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Lendas Urbanas da Região Carbonífera

Por:   •  22/7/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  825 Visualizações

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I.E.C.M Instituto Estadual Couto de Magalhães

Carla Silveira

Bianca Lacerda

Laura Ribacki

Joseane Pizzio

Lendas Urbanas da região carbonífera

Arroio dos Ratos/RS

2014

Carla Silveira, Bianca Lacerda, Laura Ribacki, Joseane Pizzio

Lendas Urbanas

Projeto de pesquisa apresentado como exigência parcial para a aprovação na disciplina de Seminário Integrado na mostra dos projetos de pesquisa do Ensino Médio Politécnico

Professora Orientadora: Tânia Bruschi

Arroio dos Ratos/RS

2014

  1. Introdução

Lendas Urbanas, mitos urbanos ou lendas contemporâneas são pequenas historias de caráter fabuloso ou sensacionalista, amplamente divulgadas de forma oral, por e-mails ou pela imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. São frequentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um “amigo de um amigo” ou de conhecimento público. Muitas delas já são bastante antigas, tendo sofrido apenas pequenas alterações aos longos dos anos.

Rosa Branca

Paulo (nome fictício) conta que quando era menino ouviu suas colegas falarem que na última cabine do banheiro último banheiro da escola Osvaldo Cruz nasceu uma roseira branca cheia de espinhos e que uma vez uma menina que foi no último banheiro, sozinha, foi morta pelos espinhos.

Até hoje contam a historia, porém dizem que para invocar a menina, é preciso que se bata na parede do último banheiro, e chamar rosa branca, até que ela apareça.

Fantasmas da volta do Osvaldo Cruz 

Conta o Jorge (nome fictício) que em uma das noites, como ele sempre descia do ônibus vindo do trabalho, desceu em uma parada, perto do Osvaldo Cruz, e avistou um homem todo de branco, parado ali, então o cumprimentei, ele também me cumprimentou, até então tudo bem. Mas  foi só eu me virar para pegar a carteira que havia caído, quando levantei novamente e me virei para perguntar onde esse homem morava e o que ele fazia ali, já que era tarde e não havia mais ônibus, o homem havia sumido. Corri feito louco até chegar em minha casa, pois estava muito assustado. Dormi pensando no que tinha acontecido, pois não era possível um homem estar ao meu lado e em cerca de segundo ele sumir repentinamente.

A noiva 

Segundo a entrevistada Lúcia Ribacki, conta que há muito tempos atrás existiu uma mulher que ficou noiva, mas acabou se suicidando enforcada, ali na árvore da cinza que desce para o poço 4. O motivo do suicídio foi amor não correspondi, pois seu noivo havia à abandonado no altar e foi embora com outra mulher. Então ela ficou triste demais, pois ela o amava muito, o casamento era o sonho dela desde que era criança, ela sempre sonhou com o grande dia, e ser abandonada, na frente de todos à deixou muito arrasada, acabou ficando desiludida, e cometendo o suicídio. Há boatos que lá pela meia noite em ponto, perto da árvore, ela sai à procura do seu marido que ficou noivo dela, porém ele a abandonou no altar.

Fantasma do cemitério

Segundo Wadenir Azambuja, o idoso de 69 anos, conta que certa vez estava passando em frente ao cemitério de bicicleta sem ninguém na rua, quando de repente um homem desconhecido pediu carona para ele, então ele disse que não, pois nem sabia quem era aquele homem, ou quais eram suas intenções. Então continuou andando, quando subitamente sua bicicleta parou de andar, então ele pedalou com mais força, e de repente sentiu como se alguém tivesse dado um pulo, e estivesse subido na bicicleta, então, um pouco assustado olhou para trás, até que ele vê o tal homem sentado em sua garupa. Conta o idoso que se  arrepiou e desceu logo da bicicleta, saiu correndo, com muito medo, e quando olhou para trás novamente, parou de correr e ficou sem reação, pois o homem havia sumido.

Essa é a lenda do fantasma do cemitério, que assombrava todos que por ali passavam.

Lobisomem (Nair Eunice Silveira Lacerda – 66 anos)

Muito tempo atrás quando eu era criança, estava brincando no quintal e então os cachorros começaram a latir, então fui ver o que estava acontecendo. Quando me deparei com diversos porcos batendo as orelhas uma na outra, e o porco começou a se transformar em um lobisomem. Quando me viu, subitamente saiu correndo para dentro de um mato e desapareceu.

Mineiros que arrastam correntes (Marli Ribacki)

Meu pai dizia que aconteceu um acidente na mina que matou vários mineiros, e ele foi um dos poucos que conseguiu sair ileso da tragédia, foi por pouco, mas conseguiu. Foi logo quando ele subiu, a outra turma desceu, foi nesse instante que ocorreu o acidente. Dizem que a alma dos mineiros que ficaram presos lá dentro, assombram a entrada da mina, e também se ouve um barulho de correntes sendo arrastadas, como se os mineiros estivessem as arrastando.

A luz da Vila Garcia (Edgar Freitas Gonçalves)

Diz a lenda, que em noites escuras, aparece uma luz, do tamanho de uma bola de futebol, e cada vez que alguma pessoa chegava perto, ela se afasta, mas ela costuma acompanhar as pessoas pelo alto. Ninguém sabe essa luz estranha é a alma de alguém, ou um fantasma, a luz apenas surgiu. Ela não faz mal pra ninguém, apenas acompanha o caminhar das pessoas que passam pela rua.

Mula sem cabeça (Edgar Freitas Gonçalves)

Na Vila Pinho, existe uma mula sem cabeça, que na verdade ela tem cabeça, mas a cabeça é em um formato de uma luz grande, como uma bola de fogo. A mula persiste em correr atrás das pessoas que passam por ela, com a intenção de assusta-las.

Negrinho que não foi batizado (Edgar Freitas Gonçalves)

Uma família de negros, foram atravessar uma pinguela, em um arroio, em época de enchente, mas acabaram caindo na agua e nenhum deles sabia nadar, então morreram todos afogados. Entre eles havia um menino recém nascida que não havia sido batizada, então a alma dele aparecia em volta das casas das pessoas, e as pessoas contavam que ouviam um choro de bebe recém nascido, um choro de angustia e desespero. Então resolveram chamar o padre da cidade para batiza-lo. O padre fez o batismo em volta de algumas casas, então um ou dois dias depois o chorou sumiu.

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