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Liberalismo

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Por:   •  11/4/2013  •  1.052 Palavras (5 Páginas)  •  959 Visualizações

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LIBERALISMO

A palavra “LIBERAL” deriva do latim, LIBER (“livre”, ou “NÃO ESCRAVO”), e está associada com a palavra LIBERDADE ou LIBERTÁRIO.

O liberalismo surgiu durante o Renascimento e a Reforma, com a nova concepção do homem, tem sua base na distinção entre público e privado, moral e direito, que se desenvolveu com o tempo.

O Liberalismo é uma doutrina baseada na liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra as intervenções e atitudes de estabelecer pena do poder estatal. Apesar de diversas culturas e épocas apresentarem indícios das ideias liberais.

INTRODUÇÃO AO LIBERALISMO

A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal. Inicialmente as utopias construídas a partir da ideia de abolição da servidão preconizavam uma sociedade organizada sob a defesa do interesse coletivo, de cunho socialista. No entanto, os revoltos populares foram inspirados nessas ideias derrotadas (guerras camponesas europeias, à liquidação dos Levellers na Inglaterra) e acabou se implantando um processo diametralmente oposto: a eliminação das terras comunais através dos cerca mentos e sua transformação em propriedade.

Como resultado desse processo, os servos foram libertados dos liames da servidão e da terra de onde tiravam seu sustento. Para eles, liberdade passava a significar vender livremente sua força de trabalho para os detentores do meio de produção, tornando-se assalariados. Para os donos das terras à época, o principal meio de produção, liberdade era dispor de sua propriedade como bem lhe agradasse. A nova organização social baseava-se nesse duplo conceito de liberdade: liberdade do trabalho –assalariamento– e livre uso da propriedade dos meios de produção – capital.

Podendo ser resumido como o postulado do livre uso, por cada indivíduo ou membro de uma sociedade, de sua propriedade. O fato de uns terem apenas uma propriedade: sua força de trabalho, enquanto outros detêm os meios de produção não é desmentido, apenas omitido no ideário liberal.

CARACTERISTICA DO LIBERALISMO

Liberalismo clássico também conhecido liberalismo tradicional ou liberalismo laissez-faire ou liberalismo de mercado é uma forma de liberalismo que defende a liberdade individual, igualdade perante a lei, limitação constitucional do governo, direito de propriedade, direito naturais, proteção das liberdades civis e restrições fiscais ao governo, como exemplificado nos textos de John Locke, Adam Smith, Ludving Von Mises, David Ricardo, Voltaire, Montesquieu e outros. Assim sendo, é fusão do liberalismo econômico com liberalismo político do final do século XVIII e século XIX. “O núcleo normativo” do liberalismo clássico é a ideia que economia laissez-faire conseguiria criar uma ordem espontânea ou “Mão” invisível que beneficiara a sociedade, apesar de que ele não se opõe a provisão alguns produtos básicos pelo governo onde eles são vistos como limitados. A qualificação clássica é aplicada retroativamente para distinguir ele do conceito. Liberalismo social desenvolvido no século XX. Liberais clássicos suspeitam de tudo a não ser o mais mínimo dos governos e são contra o estado de bem-estar social.

Cada pensador liberal, ao seu modo e a partir de determinadas perspectivas, lançou um tipo de teoria. No entanto, em meio à diversidade de suas ideias, estabeleceu-se um conjunto de valores que integravam, liberdade, razão, individualidade e igualdade como princípios norteadores pela busca da felicidade humana.

O PENSAMENTO DE ADAM SMITH:

É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de “uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações”, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo como referência para gerações de economia, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Segundo Smith o papel do Estado na economia devia de ser reduzido, sendo esta confiada à auto-regulação do mercado. O Estado deve limitar-se a facilitar a produção privada, a manter a ordem pública, fazer respeitar a justiça e proteger a propriedade. Smith defende ainda a concorrência entre os privados, num mercado livre, acreditando que os seus interesses naturalmente

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