Lingua De Sinais

1 Libras? Que língua é essa?

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por Patricia Battistini em 8 de Novembro de 2012 252

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Transcrição de Libras? Que língua é essa?

Libras? Que língua é essa? É uma língua exclusivamente icônica? A língua de sinais é um código secreto dos surdos? A língua de sinais é o alfabeto manual? A língua de sinais tem suas origens históricas na língua oral? Curso de Dança A língua de sinais é uma versão sinalizada da língua oral? - Existe um grau elevado de sinais icônicos, porém esta característica não é exclusiva das línguas de sinais. Ex.: onomatopeias (pingue-pongue, ziguezague, tique-taque) - Durante séculos os surdos foram privados de se comunicarem pela língua de sinais. Em 1988, a maioria das escolas proibiam o uso dessa língua, forçando os surdos a falar e fazer leitura labial. - O alfabeto manual não é uma língua, e sim um código de representação das letras alfabéticas. - A língua de sinais é independente de qualquer língua oral, pois tem estrutura própria. É autônoma. - Cada língua de sinais tem suas influências e raízes históricas a partir de línguas de sinais específicas. “O inglês, se comparado ao português, tem uma construção distinta na conjugação dos verbos, mas isso não significa dizer que uma língua seja simplificada e outra complexa. O mesmo serve para as línguas de sinais. Afinal, a complexidade é inerente a todas as línguas humanas e naturais.” - Mesmo sinais mais icônicos tendem a se diferenciar de uma língua de sinais para outra. A língua é um fenômeno convencional mantido por um “acordo coletivo tácito” entre os falantes de uma determinada comunidade. - A língua de sinais tem gramática própria e está estruturada como as línguas orais, em todos os níveis (fonológico, morfológico, sintático e semântico). Pode-se, também, encontrar outras características, como: a produtividade (combinar unidades para formar novos elementos); a flexibilidade (se refere à mobilidade visível nos diversos usos de uma língua); a descontinuidade (como exemplo, as diferenças mínimas na forma entre duas palavras, que mudam totalmente seu significado); e a arbitrariedade (é dizer que as línguas são convencionadas e regidas por regras específicas). - Este recurso é usado para soletrar nomes próprios de pessoas ou lugares, siglas, e algum vocábulo não existente na língua de sinais que ainda não tenha sinal. - O bimodalismo – a língua de sinais é um recurso para ensinar a falar a língua oral, funcionando como uma mescla dos sinais e da fala. “A relação entre as línguas, entretanto, não é, nem nunca foi neutra ou simétrica. Como no caso de quaisquer outras línguas que estão em contato, há sempre em jogo questões de poder e as decorrentes situações de conflito.” “A relação é justamente inversa: na história da evolução do homem, constata-se que o uso de sinais pelas mãos como forma de comunicação do homem é anterior ao da fala vocal – uma das evidências linguísticas para afirmar que o homem tem uma capacidade inata, instintiva para desenvolver linguagem." - Na década de 1980 foi fundada a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS). - Em 1957 foi fundado o Instituto Nacional de Educação de Surdo (INES) no Rio de Janeiro por um surdo francês, com o apoio do Imperador Dom Pedro II. - A língua americana de sinais (ASL) e a língua brasileira de sinais (LIBRAS) têm suas origens na língua francesa de sinais. Natália Raineri (10105272)

Patricia Battistini (10103254) 6º semestre

Língua de Sinais

Uma língua de sinais (português brasileiro) ou língua gestual (português europeu) é uma língua que se utiliza de gestos, sinais e expressões faciais e corporais, em vez de sons na comunicação. As línguas de sinais são de aquisição visual e produção espacial e motora. São as línguas naturais de cada comunidade de Surdos, ao redor do globo. Há no mundo muitas línguas de sinais usadas como forma de comunicação entre pessoas surdas ou com problemas auditivos. Muitas delas receberam reconhecimento oficial em vários países.

As línguas de sinais no Mundo

Assim como entre os idiomas falados, é grande a variedade de línguas de sinais ao redor do mundo.

Muitos linguistas se dedicaram a estudar diferentes línguas gestuais, concluindo que estas apresentavam diferenças consideráveis entre si. Deve-se levar em conta que diferenças culturais são determinantes nos modos de representação

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