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Linhas Explicativas Da Sociologia

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Por:   •  20/3/2015  •  1.710 Palavras (7 Páginas)  •  247 Visualizações

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MARIA DA SILVA

LINHAS MESTRAS EXPLICATIVAS DA SOCIOLOGIA

SÃO PAULO- SP

2015

SUMARIO

INTRODUÇÃO 04

DESENVOLVIMENTO 05

CONCLUSÃO 10

BIBLIOGRAFIA 11

INTRODUÇÃO

A Sociologia é uma ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela Psicologia, a Sociologia estuda os fenômenos que ocorrem quando vários indivíduos se encontram em grupos de tamanhos diversos, e interagem no interior desses grupos.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade até o comportamento religioso, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a administradores, políticos, empresários, juristas, professores em geral, publicitários, jornalistas, planejadores, sacerdotes, mas, também, ao homem comum. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, conseqüentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia e seus maiores pensadores

O surgimento da Sociologia ocorre num contexto histórico específico, que coincide com os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. Sendo que a mesma não foi criada por um único pensador, mas representa o resultado da elaboração de um conjunto de pensadores que se empenharam em compreender as novas situações que estavam em curso.

A Sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns ela representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é expressão teórica dos movimentos revolucionários. MARTINS (1994) explica:

Na verdade, a sociologia, desde o início, sempre foi algo mais do que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. Suas explicações sempre contiveram intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilização. Se o pensamento científico sempre guarda uma correspondência com a vida social, na sociologia esta influência é particularmente marcante. Os interesses econômicos e políticos dos grupos e das classes sociais, que na sociedade capitalista apresentam-se de forma divergente, influenciam profundamente a elaboração do pensamento sociológico.

Na concepção de um de seus fundadores, Augusto Comte, a sociologia deveria orientar-se no sentido de conhecer e estabelecer aquilo que ele denominava leis imutáveis da vida social, abstendo-se de qualquer consideração crítica, eliminando também qualquer discussão sobre a realidade existente, deixando de abordar, por exemplo, a questão da igualdade, da justiça e da liberdade.

A oficialização da Sociologia foi, portanto, em larga medida, uma criação do positivismo de Comte, e uma vez assim constituída procurará realizar a legitimação intelectual do novo regime. MARTINS (1994) afirma:

Não será a Sociologia, criada e moldada pelo espírito positivista, que colocará em questão os fundamentos da sociedade capitalista, já então plenamente configurada. Também não será nela que o proletariado encontrará a sua expressão teórica e a orientação para suas lutas práticas. É no pensamento socialista que o proletariado buscará seu referencial teórico para levar adiante as suas lutas na sociedade de classes. É nesse contexto que a sociologia vincula-se ao socialismo e a nova teoria crítica da sociedade passa a estar ao lado dos interesses da classe trabalhadora.

A motivação da obra de Comte repousa no estado de “anarquia” e de “desordem” de sua época histórica. Segundo ele, as sociedades européias se encontravam em um profundo estado de caos social. Para haver coesão e equilíbrio na sociedade seria necessário restabelecer a ordem nas idéias e nos conhecimentos, criando um conjunto de crenças comuns a todos os homens.

Na teoria positivista a sociedade é perfeita (estrutura), o seu humano é que deve se enquadrar, pois, seu comportamento não está de acordo com a ordem social. Já a teoria marxista de Marx, crítica esse sistema e identifica contradições nessa sociedade tida como perfeita por Comte. A principal diferença entre a teoria de Comte e Marx é essa idéia de sociedade e a dinâmica da vida social.

A Sociologia e o positivismo estão interligados nas obras de Comte. O positivismo procurou oferecer uma orientação geral para a formação da sociologia ao estabelecer que ela deveria basicamente dedicar-se à busca dos acontecimentos constantes e repetitivos da natureza.

Comte considerava um dos principais pontos de sua Sociologia a reconciliação dos termos: ordem e progresso, pregando a necessidade de integração entre esses dois elementos para a sociedade tornar-se perfeita.

Também para Durkheim a questão da ordem social seria uma

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