Logística no Brasil

2.1.1 Logística no Brasil

De acordo com Novaes (2007), a abertura da economia e a globalização fez com que as empresas brasileiras buscassem novos referenciais para sua atuação, inclusive no domínio da Logística. Muitas empresas trabalham ainda controlando os fluxos logísticos através de estoques e tendo seus diversos setores atuando de forma isolada, não com a integração necessária ao funcionamento da cadeia de suprimentos. As empresas cada vez mais tem buscado aumentar o nível de relacionamento com seus fornecedores, de forma a integrar o planejamento necessário à boa execução de suas operações.

“Uma das limitações observadas nas empresas brasileiras, quanto às possibilidades de evolução em termos logísticos, é sua estrutura organizacional.” (NOVAES, 2007, p. 55)

Ainda segundo Novaes (2007), essa limitação se deve à clássica divisão da empresa em setores girando em torno de atividades como manufatura, finanças, marketing e armazenagem não permite o tratamento sistêmico e por processo das operações logísticas.

Wilson (2005 apud NOVAES, 2007) estimou em 8,6% a participação da Logística na economia americana, em 2004. Segundo o Centro de Estudos em Logística da Coppead, os custos logísticos domésticos nos Estados Unidos equivalem a 8,26% do PIB (LIMA, 2006 apud NOVAES, 2007). Para o Brasil, estima-se em 12,6% do PIB os custos logísticos, dos quais 7,5% são representados por transporte de carga (LIMA, 2006 apud NOVAES, 2007).