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Língua de sinais brasileira

Tese: Língua de sinais brasileira. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/3/2014  •  Tese  •  2.199 Palavras (9 Páginas)  •  351 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO DE PEDAGOGIA

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Francine Garcia de Almeida 400139

Jaine Rodrigues da Silva 400142

Marlene Ap. Carriel Cleto 400151

Raquel Ap. P. Vieira da Cunha 401175

Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS)

entregue com o requisito para a conclusão

da disciplina “Língua Brasileira de Sinais”, sob

orientação do professor-tutor a distância

Camila Andiotti

ARAÇOIABA DA SERRA

NOVEMBRO

2012

Introdução:

A linguagem é fundamental para que haja a interação com o mundo, com as pessoas com qual vivemos e com o meio em que convivemos. Também para o desenvolvimento social, cultural, intelectual.

Como as pessoas surdas se comunicam? Através do uso da Libras - Língua Brasileira de Sinais. A seguir iremos falar de forma mais detalhada o que é,

e quando se deve aprender etc.

Também iremos abordar a inclusão, porque incluir?

Trataremos também de atividades que podem ser realizadas em uma sala onde há alunos surdos e alunos ouvintes para que haja a aprendizagem de ambas as partes.

1° Relatório

A surdez tem três pontos de vista a serem considerados: médico, cultural e o educacional (social).

A surdez no ponto de vista médico se divide em três tipos e se subdivide em graus:

-Condução: Existe um bloqueio no canal que conduz o som até o estribo

-Percepção: Existe um problema no mecanismo de percepção do som desde a cóclea até o cérebro.

-Mista: Quando os dois mecanismos estão alterados.

E os graus são:

-Perda auditiva leve: Não há necessidade de se fazer o uso de aparelhos se a surdez não apresentar nenhum avanço.

-Perda auditiva moderada: A audição é um pouco mais afetada, mas isso ainda não impede a pessoa de falar.

-Perda auditiva severa: Interfere no desenvolvimento da fala, mas se fazendo o uso de aparelhos ainda é possível ouvir sons da fala humana.

-Perda auditiva profunda: A fala dificilmente ocorrerá, pois a pessoa não pode ou vir nenhum som da fala humana.

Do ponto de vista cultural, a surdez é vista como uma diferença linguística tem sua própria identidade cultural. O principal elemento de sua cultura é a Língua de Sinais, a língua natural dos surdos.

Do ponto de vista educacional a criança surda é incapaz de aprender a falar naturalmente por meio da audição.

A Libras (Língua Brasileira de Sinais), já é reconhecida como língua, e os surdos já conquistaram o direito de ter aulas ministradas em sinais, ou que haja um interprete de sinais em sala de aula, isto já está decretado em lei.

2° Relatório.

“O ser humano se constrói através da linguagem, e através da interação com outro”...

Antigamente os surdos eram considerados incapazes de aprender, isso foi mudando ao longo do tempo.

Para que as pessoas surdas pudessem se comunicar e interagir com outras pessoas, foi criada uma nova língua: a Língua Brasileira de Sinais que teve seu reconhecimento como língua oficial em Abril de 2002.

Ela possui cinco parâmetros: Configuração de mãos, Ponto de articulação, Movimentação, Expressão facial e/ou corporal e Orientação.

A língua de sinais é considerada natural ao sistema linguístico, e não um problema do surdo. Ela apresenta todos os níveis como qualquer outra língua possui: sintaxe (como compomos frases), semântico (vocabulário), morfológico (formação das palavras), fonológico (sons) e o pragmático (como usamos as palavras dando sentido).

Através das Libras que os surdos expressam suas emoções e também falam dos mais diversos assuntos.

É fundamental que a criança surda tenha contato com outras pessoas surdas para que ocorra o conhecimento da língua desde cedo. Também é fundamental que os pais aprendam a língua de sinais assim que descobrirem que tem uma criança surda, pois o papel dos pais é primordial, o lar é onde tudo se inicia na vida de um surdo.

Isso não ocorre, pois 95% das crianças surdas no Brasil são filhas de pais ouvintes e não dominam nenhuma língua.

Na escola os alunos com necessidades especiais devem ser incluídos numa classe regular, precisam se envolver com outras crianças para um melhor aproveitamento escolar. Se colocados em classes separadas especiais, se sentiriam isolados da sociedade e perderiam a oportunidade de mostrar suas habilidades.

Em uma classe regular o aluno já se prepara para uma vida em comunidade. A frequência de um aluno surdo na escola o ensinará progressivamente as coisas que a sociedade impõe. A escola deve adotar uma proposta curricular que se baseie na interação de sujeito-objeto desde o início, o incluindo.

O professor deve estar atento ao aluno enquanto ele realiza as atividades, providenciando os materiais, dessa forma o ajuda em grande parte do aprendizado. Ele também deve realizar atividades com o aluno que sejam visualmente interessantes, a comunicação visual bem trabalhada geram grandes resultados, pois os surdos são bastante visuais.

Com o aluno deficiente em sala regular é feita

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