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Treinamento de prática de linguagem de sinais brasileira

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Por:   •  27/11/2013  •  Tese  •  3.272 Palavras (14 Páginas)  •  325 Visualizações

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CURSO DE PEDAGOGIA

Turma do 1º ano de pedagogia e licenciatura.

Novembro de 2012

Língua Brasileira de sinais na prática Docente

Introdução

O “diagnostico da surdez, traz junto com ele os pré-construidos culturais em relação ao” “ser surdo”: a incapacidade de conseguir um bom emprego, insucesso na escola, a impossibilidade de falar, de aprender etc.

Neste tema da surdez tem muitos aspectos envolvidos: alguns deles são de ordem médica, (sobre a etiologia, o diagnóstico e a cirurgia de implante coclear), de ordem linguística, de e de ordem terapêutica. Existem duas bases em disputa, que procuram uma melhor solução para o problema da surdez, de um lado a o oralismo do outro o bilinguismo

A sociedade vem lutando para implantar a inclusão escolar e social de todos os cidadãos, independente de sua raça, cor, classe social, diferenças, inclusive as linguísticas. Para tanto tem desenvolvido políticas públicas que visam o atendimento educacional a crianças, adolescentes, jovens e adultos, a partir de levantamento de dados, de planejamento de ações que possam ser institucionalizadas, como as que se referem às pessoas surdas ou com deficiência auditiva. A realidade educacional vem procurando se adaptar a essa nova proposta inclusiva, que se refletirmos veremos que já existe por muitos anos, pois somos seres humanos, todos diferentes e desde sempre estamos incluídos em um único meio, aprendendo uns com os outros.

Temática da surdes em seu aspecto médico, cultural e social

Por muito tempo a escola ignorou os alunos surdos e insistiu em trabalhar com eles da mesma forma que com os ouvintes. Os mesmos materiais eram usados, com as mesmas exigências, desconsiderando-se que os alunos surdos apresentam diferenças lingüísticas que devem ser valorizadas em seu processo educacional. A inclusão de pessoas com surdez na escola regular requer dos docentes novas estratégias para que ocorra de fato a aprendizagem. O professor tem a tarefa de ensinar e assim ajudar o aluno a dar um passo adiante e progredir na construção de seus conhecimentos. Os professores precisam conhecer e usar a Língua de Sinais, mas deve-se considerar que a simples adoção dessa língua não é suficiente para escolarizar o aluno com surdez. Os alunos surdos precisam de ambientes educacionais estimuladores, que explorem suas capacidades, em todos os sentidos.

As pessoas com surdez enfrentam inúmeros desafios para participar da educação escolar decorrentes da perda da audição e da forma como se estruturam as propostas educacionais nas escolas. Muitos alunos podem ser prejudicados pela falta de estímulo adequado ao seu potencial cognitivo, sócio-afetivo, lingüístico e cultural e ter muitas perdas em seu desenvolvimento e aprendizagem.

Vários estudos realizados por diversos pesquisadores na última década do século XX e inicio do século XXI, oferecem contribuições à educação de alunos com surdez na escola regular incentivando a valorização das diferenças no convívio social e o reconhecimento do potencial de cada aluno. No entanto, existem posições contrárias à inclusão de alunos com surdez nas turmas comuns, em decorrência das representações da surdez como incapacidade ou das propostas pedagógicas desenvolvidas sem considerar a diversidade lingüística.

Diante dessas questões que geram polêmica, é importante buscar nos confrontos promovidos na relação entre as diferenças, novos caminhos para a vida em coletividade.

A inclusão de pessoas com surdez na escola regular requer dos docentes, novas estratégias para que ocorra de fato a aprendizagem os alunos surdos precisam de ambientes educacionais estimuladores e que explorem suas capacidades sentidos.

A proposta de educação escolar inclusiva é um desafio, que para ser efetivado faz-se necessário considerar que os alunos com surdez têm direito de acesso ao conhecimento e que o educador precisa se aprofundar em seus estudos.

Diante dessas considerações iniciais, o objetivo do presente trabalho foi descrever a surdez, a história da educação de surdos, a escola inclusiva e a importância das LIBRAS na formação dos professores.

O deficiente auditivo apresenta uma série de dificuldades no seu dia-a-dia, sendo que o tipo de grau da perda auditiva e a idade na qual ela ocorre têm diferentes conseqüências para o indivíduo.

A surdez pode causar problemas emocionais e psicológicos, alterações no aprendizado, alterações de fala, problemas profissionais no trabalho, insatisfação e solidão e é a principal causa de distúrbio de comunicação no homem.

A audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).

As práticas onde se exercitavam a fala e a leitura labial, em extensos treinamentos Fonoarticulatórios eram inscritas em um movimento geral de medicalização das condições vistas como “doenças”. A surdez deixa de ser considerada irreversível sendo, portanto, passível de tratamento. As práticas onde se exercitavam a fala e a leitura labial, em extensos treinamentos fonoarticulatórios, eram inscritas em um movimento geral de medicalização das condições vistas como “doenças”. A surdez deixa de ser considerada irreversível sendo, portanto, passível de tratamento.

Assim, na educação das pessoas surdas, foram feitos inúmeros investimentos para equipar as escolas especiais com aparelhos de amplificação sonora, possibilitando aos surdos treinarem a oralidade.

Foi na década de 1960 que começaram a surgir estudos sobre as línguas de sinais utilizadas pelas comunidades surdas. Apesar da proibição do uso de gestos e sinais pelos oralistas, raramente se encontrava uma escola ou instituição para surdos que não tivesse desenvolvido, às margens do sistema, um modo próprio de comunicação através de sinais.

Na década de 90, dois outros modelos de educação para as pessoas surdas começaram a emergir no Brasil: o modelo da Educação Bilíngue e o modelo da Escola Inclusiva.

A criança

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