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METODOLOGIA DO TRABALHO ACADEMICO

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Por:   •  8/5/2014  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  836 Visualizações

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1. universidade através da história

1.1. Algumas lições da história geral da universidade

Na Antiguidade Clássica, o Ocidente, já dispunha de escolas tidas como de alto nível, para formar especialistas de classificação refinada em medicina, filosofia, retórica, direito. Discípulos se reunião em torno de um mestre, que possuía uma bagagem considerável de conhecimento, aos discípulos cabia aprender, o mestre era um espelho e modelo de aperfeiçoamento.

“As tumultuosas invasões bárbaras, entre os Séculos V e X, interromperam esse processo de ensino superior”

Entre os Séculos V e X, cessaram esse processo de ensino “superior”, devido as tumultuosas invasões dos bárbaros.

A universidade nasce propriamente entre o final da Idade Média e a Reforma. A Igreja Católica desse tempo foi a responsável pela unificação do ensino superior em um só órgão, a “universidade”.

Nesse tempo a Igreja Católica gerava o dogmatismo, tão a gosto dos ambientes autoritários ainda em nossos dias, nem as universidades ficaram ilesas da imposição de verdades, mas é nesse tempo que nasce o hábito de discussão abertas, dos debates públicos. “É claro que tais debates sempre aconteciam sob a vigilância do professor que, além de moderador, garantia a ortodoxia das idéias e eventuais conclusões.”

Sempre ocorriam debates, é claro que sob a supervisão de um mestre que, além de moderador, garantia a doutrina e eventuais conclusões.

É claro que não podemos falar ainda de conhecimento cientifico, ao menos como é entendido hoje, os trabalhos intelectuais daquela época giravam em torno da fé, religião e aos estudos filosóficos.

Aristóteles, Platão e outros filósofos gregos são bastante explorados pela escolástica. Outrossim, grandes pensadores surgem, organizam suas doutrinas, criam suas escolas de pensamento, sempre com a vigilância severa da Igreja Católica sobre qualquer produção intelectual da época.

Os movimentos da Renascença e da Reforma e Contra-reforma inauguraram a Idade moderna, cujo resultado foi o rápido desenvolvimento de uma mentalidade individualista e o desenvolvimento da ciência moderna. Podemos dizer mesmo que a universidade existente não acompanha o espírito difundido pela Renascença e pela Reforma.

No século XVIII surge, com os enciclopedistas, o movimento iluminista que questiona o tipo de saber estribado nas “summas medievais”. Será, porém, o Século XIX, o responsável pelo “golpe” à universidade napoleônica na França. A universidade napoleônica, além de surgir em função de necessidades profissionais, estrutura-se fragmentada em escolas superiores, cada qual isolada em seus objetivos práticos.

O marco dessa transformação ocorre em 1810, quando da criação da Universidade de Berlim, por Humboldt. A universidade moderna, enquanto centro de pesquisa, é, portanto, uma criação alemã, preocupando-se em preparar o homem para descobrir, formular e ensinar a ciência, levando em conta as transformações da época.

Em 1851, o Cardeal Newman, fundador da Universidade de Dublin, Irlanda, sonha com uma Universidade que seja lugar do ensino

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