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Macroeconomia

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Por:   •  11/5/2013  •  1.138 Palavras (5 Páginas)  •  954 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A idéia de conhecimento, saber, educação, formação, está diretamente ligada à idéia de movimento, potencializarão da vida. A partir dessa perspectiva propomos um olhar sobre a construção dos sabe-formadores, que de maneira efetiva cria territórios de segmentação dentro do espaço escolar. As diversidades que habitam o meio em que vivemos nos fazem olhar com maior atenção ao desenvolvimento das relações que são constituídas no cotidiano múltiplo que nos circundam.

A cultura é o conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange também as artes e as letras, os modos de vida, as maneiras de viver juntos, os sistemas de valores, as tradições e as crenças.

Nesta perspectiva, as instituições sociais tendem, através das relações que estabelecem imprimir idéias, crenças, valores, como fontes de verdades, propagadoras de discursos segmentadores. Entendemos nesse sentido, que, a escola, é uma dessas instituições.

A língua de um povo constitui-se como um dos seus bens mais preciosos. É na língua que se apresentam refletidas as representações e construções de uma sociedade. É pela língua que se dão as relações de poder e dominação, os consensos, as discórdias, as transmissões culturais. Assim como é pela língua que o sujeito constrói seu lugar na sociedade, também é através dela que é excluído.

Nessa medida, a problemática das diversidades, multiplicidades lingüísticas, culturais e sociais tem constituído cada vez mais em realidade o nosso cotidiano educacional, tornando-se necessário propor movimentos a estas discussões nos espaços acadêmicos. Submergindo ao espaço escolar, torna-se clara a percepção de como os discursos dos professores vão produzindo saberes relativos às identidades culturais, como esses tratam as diferenças e multiplicidades que se processam no cotidiano escolar.

2 DIVERSIDADES

2.1 Imagem 01 – Diversidade histórica

Considerando que as cidades de nossa região são formadas pela união de diversas raças e povos, é impossível ignorar que a diversidade étnica que caracteriza nosso país.

O Brasil apresenta ampla dimensão territorial e possui uma vasta diversidade. Os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos foram os primeiros responsáveis por essa diversidade. Em seguida, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, árabes entre outros contribuíram para a diversidade cultural e lingüística do Brasil.

Muitos antropólogos, historiadores e cientistas sociais já se preocuparam em definir e compreender a cultura brasileira em suas múltiplas dimensões. Todos, a par de suas diferentes posições político-ideológicas, são unânimes em concordar que a característica marcante de nossa cultura é a riqueza de sua diversidade, resultado de nosso processo histórico-social e das dimensões continentais de nossa territorialidade. Nesse sentido, o mais correto seria falarmos em “culturas brasileiras”, ao invés de “cultura brasileira”, dada a pluralidade étnica que contribuiu para sua formação.

Apesar da influência marcante da cultura de matriz européia por força da colonização ibérica em nosso país, a cultura tida como dominante não conseguiu, de todo, apagar as culturas indígena e africana. Muito pelo contrário, o colonizador europeu deixou-se influenciar pela riqueza da pluralidade cultural de índios e negros. No entanto, o modelo de organização implantado pelos portugueses também se fez presente no campo da educação e da cultura.

Apesar desse fato incontestável de que somos, em virtude de nossa formação histórico-social, uma nação multirracial e pluriétnica, de notável diversidade cultural, a escola brasileira ainda não aprendeu a conviver com essa realidade e, por conseguinte, não sabe trabalhar com as crianças e jovens dos estratos sociais mais pobres, constituídos, na sua grande maioria, de negros e mestiços.

2.2 Imagem 02 – Diversidade lingüística

Quando queremos ampliar nosso conhecimento da língua portuguesa e da realidade lingüística do nosso país, precisamos, antes de qualquer coisa, aprender a nos maravilhar com a diversidade que aqui existe.

Precisamos aprender a nos reconhecer como um país multilíngüe; precisamos abrir nossos ouvidos e olhos, sem restrições e sem pré-julgamentos, para todas as variedades do nosso português; precisamos deixar que as inúmeras maneiras de falar a língua ressoem tranqüilamente em nós e encantem o nosso coração. Isso, obviamente, não é fácil porque a nossa cultura, tradicionalmente, tem sido intolerante com muitas das variedades brasileiras do português. E transformou em fator de discriminação social o modo como parte da população fala a língua.

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