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Macroeconomia E Microeconomia

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Por:   •  2/11/2014  •  2.629 Palavras (11 Páginas)  •  417 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA DO RIO GRANDE DO SUL E IDENTIFICAÇÃO DO SEU GRAU DE CONCENTRAÇÃO.

Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem. Correntemente, o termo é também utilizado para analisar a formação dos preços dos vários produtos objeto de troca.

Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade (respeitante ao número de vendedores e de compradores presentes no mercado), nove possíveis formas (ou estruturas) de mercado: concorrência, oligopólio, monopólio, oligopsónio, oligopólio bilateral, monopólio condicionado, monopsónio, monopsónio condicionado e monopólio bilateral.

Focaremos de seguida, resumidamente, as quatro estruturas mais importantes.

1. Concorrência perfeita é, acima de tudo, uma estrutura caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a que se chama price-takers). Outras características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar (real ou ficticiamente) o produto (que é, portanto, homogéneo), a livre entrada e saída de empresas do mercado (indispensável aos ajustamentos de longo prazo conducentes ao lucro nulo), a perfeita mobilidade dos fatores de produção a longo prazo, a ausência de influências governamentais e o perfeito conhecimento, por parte de todos os intervenientes, das condições do mercado. O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto.

2. Num mercado monopolista, por seu lado, existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto (que não apresenta sucedâneos próximos). É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Há várias causas conducentes ao aparecimento de um monopólio: a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações governamentais para produzir, exclusividade da tecnologia de produção (que será ainda mais restritiva se estiver protegida por patentes), imposições governamentais quanto à dimensão do mercado (condicionamentos da dimensão da indústria) ou questões relacionadas com economias de escala (que geralmente levam à existência de monopólios naturais).

3. No oligopólio, existem poucas empresas e poucos consumidores. Há interação entre as empresas: as ações de umas são afetadas pelas (re)ações de outras, que por sua vez são afetadas pelas ações das primeiras. De facto, a característica central do oligopólio é a de que cada empresa toma em consideração o comportamento de todas as outras, ao tomar as suas decisões quanto ao preço a praticar e ao volume da produção. Logo, na determinação do equilíbrio tem um interesse fulcral a estabilidade da atuação das empresas, isto é, o estado verificado quando terminam as reações de todas elas.

No estudo do oligopólio, considera-se em muitos casos a situação particular deduopólio (oferta formada por duas empresas). É neste contexto que surgem variadíssimos modelos, de entre os quais citaremos, a título de exemplo, os mais importantes, como os clássicos modelos de Cournot (duas empresas seguidoras na quantidade produzida), de Bertrand (duas empresas seguidoras nos preços), de Stackelberg (uma empresa líder e outra seguidora na quantidade), aos quais se juntam o de liderança de preço (uma empresa líder e outra seguidora nos preços), a solução de conluio ou o modelo generalizante da variação conjetural.

4. Num mercado de concorrência monopolística, existe (tal como em concorrência pura) um elevado número de empresas, cada uma das quais a produzir um produto que é um substituto imperfeito dos das outras empresas. Esta estrutura está situada entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas introduz dados novos, como a possibilidade de diferenciação do produto e a alteração dos gostos pela publicidade. É um mercado em que também existe a possibilidade de entrada e saída de empresas. Os modelos de concorrência monopolística mais importantes são o de Chamberlin e os modelos espaciais.

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2.2 O CRESCIMENTO DOS SUPERMERCADOS GAÚCHOS

A crescente busca do consumidor por confiabilidade, conveniência e facilidade nas formas de pagamento foram fatores decisivos para que o setor supermercadista tenha apresentado um crescimento real de 7,39%, no Rio Grande do Sul, no ano passado. O dado, já deflacionado pelo IPCA/IBGE, é um dos resultados do Ranking AGAS 2013, levantamento realizado entre janeiro e março e apresentado nesta terça-feira (1/4) à imprensa pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS,), Antônio Cesa Longo.

Em valores nominais, o crescimento do setor em 2013 foi de 13,3%. Participaram do levantamento as 331 maiores empresas supermercadistas gaúchas, oriundas de 144 municípios do Estado. As empresas mais destacadas serão premiadas pela AGAS em jantar no dia 8 de abril, durante cerimônia marcada para as 19h30 no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. A novidade da cerimônia, neste ano, é um prêmio destinado às quatro agências de publicidade e propaganda que mais contribuíram para o crescimento do varejo de autosserviço gaúcho no ano passado.

O setor supermercadista em números

As 331 empresas gaúchas participantes do levantamento acumularam um faturamento bruto total de R$ 17.979.566.428. Estas companhias representam, de acordo com estimativa da AGAS, 81,8% do faturamento total do segmento supermercadista gaúcho. Ao todo, portanto, o setor atinge no estado um faturamento de R$ 21.969.002.712, representando 7,05% do PIB do RS estimado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que foi de R$ 310,5 bilhões em 2013.

A representatividade do RS no total do setor supermercadista brasileiro também cresceu de 7,7% em 2012 para 8,0% no ano passado. "O setor supermercadista brasileiro registrou um faturamento de R$ 272,2 bilhões em 2013, um crescimento real de 5,8% na comparação com 2012", lembra Longo.

Empregos

No total, as 331 empresas participantes do Ranking AGAS 2012 empregam diretamente 66,1 mil funcionários, distribuídos em 933 lojas. Conforme Longo, o número total de empregados

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