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Madeleine Leininger

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Por:   •  24/8/2014  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  456 Visualizações

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Madeleine Leininger era uma enfermeira norte americana, dedicou-se aos estudos de relação entre Antropologia e Enfermagem.E sua maior publicação foi a da Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Cultural, que teve como objetivo refletir sobre a contemporaneidade desta teoria numa perspectiva geo-historica, fundamentada numa busca de respostas para questionamentos que fogem aos limites da disciplina de Enfermagem.

Foram analisados os contextos de duas épocas distintas e peculiares da Historia da humanidade: o período que compreende a década de 1950 e o que se estende de 2000 a 2009.

Este aspecto geo-historico referem-se aqueles que contribuíram para construção da diversidade cultural dos EUA , que foi onde surgiu a teoria. Essa construção deu-se através dos padrões, de imigração ao longo do ano, e o estudo foi através desse movimento populacional.

Em 1950, os EUA recebeu mais imigrantes, do que qualquer outro pais. Este foi marcado pela Guerra Fria e pelo crescimento das tensões diplomáticas e militares, pela explosão demográfica e pelo inicio do movimento feminista no pais.

Nesta mesma época, o campo da Antropologia, vivia o crescimento da Escola Relativista Cultural Norte-americana. A antropologia americana se opõe ao Evolucionismo e elabora uma perspectiva teórica, o Relativismo Cultural, que acentua as diferenças culturais, afirmando que toda expressão, toda crença, tem significado e validez apenas no contexto cultural ao que pertence. Os diferentes elementos de cada cultura requer uma interpretação, já que a teoria Relativista, permite a objetividade.

A maior parte das pesquisas na área de medicina, tenderam a adotar uma postura muito mais empírica, o que permitiu que as minorias étnicas, os grupos de imigrantes, as populações de origem mexicana as classes sociais pobres fossem amplamente estudadas.

Neste contexto diversificado, e acometido por mudanças e processos de ordem mundial, que a enfermeira Madeleine Leininger sensibilizou-se para o estudo, que posteriormente daria origem a sua teoria.

A experiência que despertou Leininger para seus estudos foi a percepção de diferentes comportamentos recorrentes entre as crianças portadoras de transtorno mental, de um lar de orientação infantil onde trabalhava. Ela concluiu que essas diferenças tinham uma base cultural, e o conhecimento sobre a cultura dos indivíduos era o elo que faltava na enfermagem para compreender essas variações.

Depois da Segunda Guerra Mundial, passou a ser premente a adequeção da Enfermagem àquele momento de transcrição que o mundo vivenciava. Apartir destas vivencias, Leininger ingressou no doutorado e Antropologia da University of Washington, sendo a primeira enfermeira profissional do mundo.

Nos anos de 1960, funda uma nova área de estudo dentro da enfermagem: a Enfermagem transcultural. E uma das diferenças desta é o método de pesquisa nela empregado também desenvolvido por Leininger, a etnoenfermagem, sendo que refere-se a um método de pesquisa qualitativo de enfoque naturalístico, aberto e descobertas e principalmente indutivo, para documentar, descrever, explicar e interpretar as visões de mudo, significados, símbolos e experiências de vida dos informantes como seus comportamentos diante de fenômenos de enfermagem atuais ou potenciais.

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