Manual De Relato De Falhas

A manutenção é necessária para evitar inconvenientes e contribuir para a segurança quando ocorrem falhas críticas de equipamentos durante sua utilização.

A revolução eletrônica permitiu também a utilização de sensores de baixo custo e controles para ser integrado em mais equipamentos contribuindo na eficiência do manual. Isto inclui indicadores de diagnósticos, sensores de fluídos, sensores de temperatura, sensores de controle da ignição, de escape, sensores de tensão, e equipamentos de monitoração que indicam quando é necessária a manutenção. Existem também sensores que são geralmente localizados em locais inacessíveis que não podem ser observados durante a operação normal, sendo então, necessário o trabalho intensivo de manutenção periódica para inspecionar tais indicadores.

O manual fornece um método estrutural que revela e corrigi acontecimentos de falhas nos sistemas de operação ao piloto ou a qualquer pessoa que seja habilitada ao uso ou manuseio da mesma.

O manual de relato de falhas (FRM) é feito principalmente para as tripulações e as tripulações de cabine. Ele contém duas listas alfabéticas de falhas, com um código para cada falha. Entretanto, existe também o manual de isolamento de falhas (FIM), que é específico para as equipes de manutenção; A FIM contém listas alfabéticas e índices numéricos de todos os defeitos indicados no FRM e também tem um procedimento de isolamento para cada uma das falhas.

Os manuais estão ligados por um código de falha única de oito dígitos para cada falha. A seção de falhas é em ordem alfabética por descrição da falha. Para cada descrição da falha, temos um código no manual, e uma palavra-chave, sendo possível que usuários que pensem em palavra-chave diferente, encontrem a falha específica na lista. Por exemplo, você vai encontrar cada uma dessas descrições de falha na lista, porém com o mesmo código de falha:

A) Disjuntor de luz no painel: não vamos.

B) A luz do painel, disjuntor: não vamos.

C) Luz, painel de disjuntores de circuito: não vamos.

Para cada sistema, cada componente há uma lista alfabética. Uma série de possíveis problemas e um código de falha para cada problema.

1.3. REGISTRANDO AS REVISÕES TEMPORÁRIAS.

Remova todas as revisões temporárias que têm uma data anterior à data da presente revisão. Não remova quaisquer revisões temporárias (TRs) que tenham uma data posterior à data desta revisão. TRs com uma data posterior serão incorporados à próxima revisão do manual (a menos que eles são substituídos por uma TR subseqüente). Um relatório de status TR é enviado com cada TR. O relatório de status da TR tem uma lista de todas as TRs que estavam, e enviou para este manual durante os dois últimos ciclos de revisão. No topo da lista é a data em que a mesma foi criada. Quando você tem mais de uma TR, o relatório de status TR com a última data e hora dá a você as informações mais atuais.

Todas as revisões temporárias para este manual serão acompanhadas por uma folha de rosto tendo o número de revisão temporária. Digite o número de revisão temporária em ordem numérica, juntamente com a data de revisão temporária.

A data da revisão temporária é inserida com as iniciais do arquivamento que foi feito pela pessoa. Quando a revisão temporária é constituída ou cancelada, e as páginas são removidos, introduzir a data das páginas são removidas e as iniciais da pessoa que tivesse removido à temporária revisão.

1.4. TIPOS DE FALHAS.

Nos manuais são abordados dois tipos de falhas: falhas observáveis e as falhas de cabine.

1.4.1. FALHAS OBSERVADAS:

Falhas observadas são os sintomas/problemas detectados pela tripulação de voo ou a equipe de manutenção. Estes são os tipos de defeitos observados:

A) As falhas que mostram em painéis dos pilotos e displays:

- Luzes de falha;

- Falhas e bandeiras de alerta;

- As mensagens de alerta;

- Indicações de valores que não são normais.

B) Observações da tripulação durante inspeções no compartimento de vôo, ou durante pré-flight.

C) Observações da tripulação à manutenção.

1.4.2. FALHAS DE CABINE:

Falhas de cabine são os sintomas/problemas que podem ocorrer com os sistemas e equipamentos na cabine de passageiros. A lista de falhas na cabine é dividida em seções por sistemas. Os sistemas de cabine são:

- Comunicações;

- As portas / janelas;

- Equipamento de Emergência;

- Equipamento de entretenimento de bordo;

- Luzes;

- Assentos;

- Sanitários / Lavatórios.

CAPÍTULO II – RELATANDO AS FALHAS.

2.1. RELAÇÃO ENTRE PILOTO E A MANUTENÇÃO.

Algumas organizações têm eliminado a maioria das manutenções periódica de trabalho intensivo, após a implantação de projetos que utilizam os sensores de indicadores de falhas. A manutenção requer três ações: falhas descobertas, isolamento de falhas, recuperação de falhas. Dessa forma, o piloto passou a contribuir com a manutenção reportando as falhas.

2.2. USANDO O FRM PARA RELATAR FALHAS.

Quando ocorre uma falha, a tripulação deve fazer todos os procedimentos do Manual de Operações, antes de utilizar o FRM.

Para encontrar uma falha no manual, é necessário encontrar a seção aplicável e analisar o texto que coincide com a falha. O código de falha deve ser localizado na mesma linha onde há a descrição da falha; Este código deve ser escrito no livro de registro do avião. É possível enviar o código da falha ao destino com rádio de voz ou Communications Addressing