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Materiais De Construção Mecânico II

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Por:   •  22/3/2014  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  325 Visualizações

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PROCESSO NANOCERÂMICO PRÉ-TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE APLICADO AOS PRODUTOS DE AÇO

Pensando na qualidade e principalmente na redução dos impactos ambientais gerados pela empresa, a Sasazaki desenvolveu uma nova técnica de pré-tratamento de superfície de portas e janelas de aço. Atualmente, a fabricante é a primeira do país a aplicar nos produtos um conceito mais moderno e ecológico baseado na nanotecnologia.

A camada nanocerâmica propicia um revestimento uniforme ao perfil das esquadrias, aumentando a adesão da tinta de acabamento e protegendo a superfície metálica contra corrosão. O investimento demonstra, sobretudo, a responsabilidade e o compromisso socioambiental da empresa.

O revestimento nanocerâmico utiliza um composto químico à base de fluorzircônio e substitui o tratamento por fosfatização de zinco, níquel e manganês (tricatiônica), que até então era utilizado nos produtos de aço da Sasazaki. A solução atual exige menos etapas químicas (banhos de imersão) nas portas e janelas. Com isso, reduz-se também o consumo de energia e espaço utilizado no parque fabril, se comparado aos processos convencionais, resultando em aumento de produtividade e melhor custo-benefício ao consumidor final.

Para garantir ainda mais qualidade aos produtos, após o pré-tratamento nanocerâmico, todos os produtos de aço, recebem a pintura pelo processo cataforese, que é à base de água e reforça o compromisso da marca com a preservação do meio ambiente. Mundialmente testada em laboratórios credenciados, trata-se da mesma tecnologia utilizada pela indústria automobilística. Aplicado por imersão, este processo possui alto poder de penetração e forma uma camada uniforme, garantindo a proteção das partes internas e externas dos produtos de aço, inclusive cantos e bordas, e aumentando ainda mais a resistência contra corrosão.

Tratamento Fosfatização

É um processo em metalurgia de proteção superficial de metais, que consiste em se recobrir peças metálicas com fosfatos de zinco, ferro e manganês, tanto na forma de fosfatos neutros (PO4−3) quanto monoácidos (HPO4−2). Devido a pouca solubilidade dos fosfatos destes elementos químicos, depositam-se na superfície metálica na qual pretende-se a proteção na forma de fina camada de cristais após o contato com soluções destes, sob determinadas condições.

Servem como um revestimento de conversão no qual uma solução diluída de ácido fosfórico, a qual é aplicada via spray ou imersão, quimicamente reage com a superfície da parte sendo revestida para formar uma camada de fosfatos cristalinos insolúveis.

O retículo (disposição), a forma do revestimento e a velocidade de sua formação dependem dos fosfatos em questão e dos processos e condições durante sua formação.

Estas películas de fosfato possuem as seguintes propriedades principais: alto poder isolante químico e elétrico e baixa porosidade, as quais em conjunto atuarão para impedir a transmissão decorrentes elétricas galvânicas, grande aderência à superfície metálica, boa adesividade aos lubrificantes (visando melhorar a lubricidade) e tintas e vernizes, com baixo custo de aplicação. São usadas sobre peças de aço para aumentar a resistência à corrosão.

O processo de fosfatização é uma das técnicas mais indicadas para tratamento de superfície de metais. Em função da área superficial e da quantidade de peças a ser tratado, o processo de fosfatização emprega volumes elevados de água e gera consequentemente, quantidades apreciáveis de resíduos sólidos e efluentes líquidos. A captação, tratamento e a utilização de grandes volumes de água no processo industrial resultam em um consumo maior de produtos químicos com a geração de maior quantidade de resíduos sólidos e efluentes líquidos nas Estações de Tratamento.

Os despejos industriais do processo causam graves problemas de poluição hídrica por conterem metais pesados, que acima de determinadas concentrações podem ser tóxicos ao meio ambiente e ao ser humano. A reciclagem ou reuso das águas para fins diversos pode diminuir a demanda de água dos mananciais e minimizar a quantidade d efluentes lançados nas redes públicas de esgotos ou rios.

O lodo gerado no processo de fosfatização, também chamado de “borra de fosfato” é classificado segundo a NBR 10004 em Resíduos Perigosos (classe I). Existem vários métodos de disposição e tratamento dos lodos, sendo que o mais usado é o aterro industrial.

Com o intuído de reduzir os resíduos industriais e também realizar o desenvolvimento sustentável, novos processos de pré-tratamento têm sido desenvolvidos a fim de substituir o processo de fosfatização, reduzir o impacto ambiental e promover o progresso nos pré-tratamentos. Umas destas tecnologias desenvolvidas é o tratamento de superfície utilizando a nanotecnologia que possui menos consumo de energia por trabalhar à temperatura ambiente, processo

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