Metodo Teorico

O movimento de reconceituação do Serviço Social foi uma ruptura com o SS tradicional. Na década de 60 houve questionamentos em relação à posição profissional, questionando as propostas técnicas de intervenção do modelo norte americano. As reflexões e contradições sobre a própria prática levaram à profissão a necessidade de afirmação profissional.

Houve neste momento três perspectivas do SS durante o movimento: a perspectiva modernizadora, a perspectiva “intenção de ruptura do SS tradicional” e a perspectiva “reatualização do conservadorismo”.

A partir do seminário de Araxá, abriram-se os espaços para novas discussões na forma de atuação, havendo um amadurecimento dos profissionais, representando assim um marco decisivo no desencadeamento do processo critico do SS.

Após o movimento de reconceituação o referencial teórico assumido pela profissão foi o marxismo, o materialismo dialético, o qual pode garantir a construção de condições indispensáveis para a apreensão critica das determinações constitutivas da realidade social, da análise rigorosa e crítica das determinações constitutivas da sociedade capitalista, na perspectiva de desvendar as suas contradições e instrumentar as classes subalternas no seu processo de luta na construção de processos emancipatórios.

Para o SS, o movimento de reconceituação, foi o início de uma nova práxis, um novo modo de refletir, pensar e agir da profissão, com ações transformadoras, na perspectiva de construir respostas às demandas das classes subalternas.