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Monitoramento E Avaliação

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Por:   •  22/9/2013  •  1.699 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE HIV/AIDS

Projeto apresentado a Disciplina Pesquisa em Serviço Social, como parte dos requisitos para avaliação NO 6º semestre, sob a orientação da Prof.ª Ma. Suzanir Fernanda Maia.

JUAZEIRO

2012

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO AO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA OBJETIVOS..................................................................................................................04

METODOLOGIA..........................................................................................................07

CRONOGRAMA...........................................................................................................09REFERÊNCIAS............................................................................................................10

INTRODUÇÃO AO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA

Na década de 80 o mundo foi surpreendido pelo surgimento de uma nova doençainfectocontagiosa, sem cura e causadora de milhares de mortes. Passado muitos anos e estudos, chega-se a conclusão da descoberta da Síndrome da Imunodeficiência Humana (SIDA). Após sua descoberta de fato, a doença ocasionou graves conseqüências e preocupações, tanto para sociedade quanto as diversas áreas envolvidas na busca por resposta são grande incidente de mortes na época. Por volta de 1981 foram registradas nos Estados Unidos as primeiras notificações da doença, entre as vítimas na maioria eram homossexuais que não apresentavam nenhum tipo de doenças. No Brasil os primeiros casos foram descobertos em 1982, no eixo Rio – São Paulo. Diante do fenômeno foram implantadas ações de prevenção a respostas a incidência as DST/AIDS. Surgiram novos estudos e medicamentos para o controle da doença, desbancando mitos de que a pessoa com a patologia deve ficar isolada do contato social. De acordo com o Boletim Epidemiológico (2010), a AIDS é uma doença de notificação compulsória, ou seja, é uma doença selecionada através de sua magnitude, potencial dedisseminação, erradicação. Sendo que sua notificação apóia estratégias de prevenção econtrole, devendo seguir critérios epidemiológicos. No caso da AIDS notificam-se os casos confirmados segundo os diferentes critérios dedefinição de caso para fins epidemiológicos, que são utilizados segundo as tecnologias disponíveis e segundo a faixa etária. A partir da observação destes critérios para a notificação de AIDS, é possível obter um banco de dados adequado para o monitoramento das tendências da epidemia, que será uma ferramenta valiosa para a definição de estratégias para o seu enfrentamento. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Significa que, no sangue foram detectados anticorpos contra o vírus, Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir aos outros o vírus que trazem consigo.

Segundo o Ministério da Saúde, a AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças.

A AIDS trouxe consigo vários estereótipos (doença incurável, contagiosa, letal, predominante entre homossexuais masculinos, ricos e que moravam em grandes centros urbanos) Essacategoria contribuiu para construção de uma imagem estigmatizadora que, infelizmente, permanece até os dias atuais, dificultando melhores resultados nas ações de prevenção e controle de epidemia (ROCHA, 1999). A compreensão conceitual da infecção pelo HIV/AIDS que passou, inicialmente, peloschamados “grupos de riscos”, depois por “comportamentos de risco”, atualmente tem sido olhada à luz do conceito de vulnerabilidade. Pensar nesta infecção sob a perspectiva da vulnerabilidade requer considerar os indivíduos em suas dimensões político-sociais, entendendo a complexidade da questão. De acordo com a Constituição Federal (CF) nos termos do art. 196, o direito à saúde, pressupõe que o Estado deve garantir não apenas serviços públicos de promoção, proteção e controle da transmissão vertical, estando preconizada na política do à oferta de testes anti-HIV e ações que envolvam a testarem de gestantes no pré-natal. A participação do Serviço Social na saúde iniciou-se com o movimento da Reforma Sanitáriaocorrido na década de 80, processo pelo qual marcou a renovação da profissão, emdecorrência a sua atuação a década passada, onde pouco se contribuía na articulação dos serviços da área que mais disponibilizava trabalho para profissão. Então, a partir de década de 90, apresenta alteração da práxis institucional, destacando-se como caráter focado noatendimento as vulnerabilidades e o questionamento do acesso da população aos serviços de saúde. De acordo com (Martinelli, 2000) o reconhecimento do Serviço Social como profissão na área da saúde vem se construindo através da inserção nas políticas e programas de saúde desde o seu surgimento. Ressalta que esta relação é constitutiva na construção da identidade da profissão no país, fortalecida na defesa do SUS como política pública que apresenta uma ideia do social coerente com os princípios do Serviço Social. As proposições enunciadas no projeto ético-político do Serviço Social, materializadas no Código de Ética de 1993, convergem e refletem o movimento da Reforma Sanitária brasileira visando efetivar a universalidade do acesso à saúde, por meio de políticas públicas efetivas.O interesse em estudar o tema HIV/AIDS surgiu em 2009, ao realizar um trabalho em um Serviço Especializado em HIV/AIDS (SAE) onde abordou-se a adesão ao tratamento e ações da equipe interdisciplinar. Este assunto é relevante para a saúde pública, uma vez que a doença não tem cura. Neste sentido, pretende-se dar continuidade ao estudo, mas, com o enfoque no processo de trabalho do assistente social na prevenção do HIV e não ao tratamento da AIDS, Partindo da premissa de que os serviços oferecidos aos usuários devem se adequar as suas necessidades, respaldadas pelas políticas de saúde para a prevenção do HIV/AIDS, surgiu os seguintes questionamentos: Como se dá a atuação do profissional do assistente social na prevenção de HIV/AIDS? Quais as demandas apresentadas pelos usuários? Como o

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