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Por:   •  20/3/2015  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  189 Visualizações

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TEMA

Neste artigo será abordado o tema trabalho e mão de obra no Brasil, correlacionando os dois temas e mostrando os impasses entre os mesmos. Como objeto de estudo irá se avaliar como o processo de trabalho ao longo dos anos influencia na mão de obra que chegam as empresas atualmente.

JUSTIFICATIVA

Este estudo é de grande importância visto que essa discussão merece aprofundamento pois há necessidade de se entender o processo de trabalho ao longo dos anos e como isso refletiu na oferta de mão de obra que encontramos atualmente no mercado.

O interesse em pesquisar o assunto veio desde o período acadêmico, perpassando pelas experiências profissionais, que culminou na vontade de ingressar na especialização em Gestão de Pessoas onde pude ter contato com professores e matérias que colaboraram e despertaram ainda mais o interesse pelo tema.

PROBLEMATIZAÇÃO

O presente artigo tem por objetivo abordar o trabalho desde o seu surgimento, passando pelo seu aperfeiçoamento, até chegar aos dias de hoje, destacando também as novas formas que o trabalho tomou. E posteriormente entender como a mão de obra vem acompanhando esse processo e qual é a mão de obra encontrada hoje nas empresas.

Alguns aspectos de maior relevância foram detectados e desenvolvidos no artigo, tais como, a evolução do macaco ao homem, a descoberta e o aperfeiçoamento do trabalho, a comunidade primitiva, e a passagem desta para o escravismo, logo depois para o feudalismo e por fim para o capitalismo com sua instauração e consolidação. Em todos estes modos de produção o trabalho teve sua forma diferenciada, bem como a forma de propriedade e das relações de produção.

No mundo em que vivemos, todos os animais buscam formas para melhor viver e se adaptar ao meio ambiente, e para faze-lo, estes trabalham, a fim de alterar a natureza para melhor servi-lhes.

Tanto Braverman (1977) quanto Engels (2004), concordam na idéia de que tanto o homem quanto os animais desempenham operações que podemos chamar de trabalho, porém, o que os diferencia, é que a abelha na construção de seu cortiço, o faz por instinto, já o homem na construção de um prédio, por exemplo, tem a capacidade de projetar na sua mente e até mesmo em um papel, para depois começar a obra, ou seja, este tem na sua mente a capacidade de idealizar o produto final, já os outros animais não. Desta forma, podemos concluir que o trabalho dos animais é instintivo, já o do homem é orientado pela inteligência, devido ao seu trabalho ser consciente e proposital, sendo esta uma característica da espécie humana.

O fato de o trabalho humano ter um resultado previsível, se dá pelo poder do pensamento conceptal, que consiste na obtenção do humano, de um sistema nervoso central, porém, algumas experimentações do comportamento animal revelou que estes não são totalmente destituídos da capacidade de aprender, mesmo que de forma rudimentar, desse modo, percebemos que a diferença entre o homem e os outros animais, não é em espécie, mas em grau.

O animal não-humano quando desempenha sua atividade instintiva, está agindo de forma natural, já se algum dia o homem possuiu um trabalho instintivo, estes foram atrofiados ou afogados pelas formas sociais. Com isso, o trabalho humano diretamente exercido ou depositado em produtos como ferramentas, representa o recurso exclusivo da humanidade para sobreviver na natureza, pois estes possuem a força de trabalho.

Com a evolução, houve vários progressos sobre o domínio da natureza, inclusive o progresso do desenvolvimento das mãos, que se deu pela necessidade de trabalhar e desta forma ampliar os horizontes e descobrir coisas até então desconhecidas, deste modo o trabalho passa a ser fundante para a criação do próprio homem. O desenvolvimento do trabalho, também contribuiu para multiplicar o processo de

ajuda mútua e da atividade conjunta. E é a partir do desenvolvimento do trabalho, que se desenvolve também a linguagem. Desta forma, estes foram os dois estímulos principais já ocorridos, que influenciou o cérebro do macaco transformando-o gradualmente em cérebro humano, e é a partir do desenvolvimento deste cérebro que se desenvolve também os órgãos dos sentidos.

Com a clareza de consciência se desenvolvendo cada vez mais, com a capacidade de abstração e de discernimento cada vez maiores o homem foi se desenvolvendo cada vez mais entre os diferentes povos e épocas, até surgir o aparecimento do homem acabado, que culminou no aparecimento da sociedade, que substituía a caça e a pesca pela agricultura, o aparecimento das artes e das ciências ao lado do comércio e dos ofícios, apareceram também o direito e a política, e inclusive a religião. Com tal evolução, já se podia até obrigar outra pessoa a realizar um trabalho que não era seu, e tudo isso se deu ao desenvolvimento e a atividade do cérebro. Porém a exploração do trabalho de outros animais também ocorre, como exemplo, na utilização de bactérias para fermentação do vinho, porém destes só se pode canalizar as forças e suas resistências naturais, ou seja, utiliza-se o seu trabalho e sua força de trabalho.

Tanto o homem, quanto os animais, com sua atividade modificam a natureza, porém, quanto mais o homem se afasta dos animais, mais a sua ação na natureza adquire um caráter intencional, planejado e de dominação, de modo que este devasta uma vegetação afim de obter um melhor proveito para ele, chegando certas vezes a deslocar plantas e animais para outras faunas, já os animais modificam a vegetação pelo mero fato de sua presença nela. Para ilustrar tal situação, cabe aqui um exemplo:

“Os homens que, na Mesopotâmia, na Grécia, na Ásia Menor e outras regiões, devastavam os bosques para obter terra para cultivo sequer podiam imaginar que, eliminando com os bosques os centros de acumulação e reserva de umidade, estavam assentando as bases da atual aridez dessas terras.” (ENGELS, 2004)

Porém, mesmo com nossas falhas, é de grande relevância que façamos mudanças na natureza, ou será que se até hoje nós humanos não tivéssemos mudado nada ainda estaríamos existindo?

Diante desta situação, como vimos acima, a natureza adota sua vingança, porém, com o avanço das ciências naturais, já se pode prever algumas conseqüências naturais que os nossos atos podem causar, já que o que mais tardou a percebemos, foram as conseqüências sociais que estas também podem trazem, como por exemplo, doenças que são adquiridas através da ingestão de alimentos.

A propriedade em um modo de produção pode ser coletiva, como era na comunidade primitiva, onde as

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