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Morfologia Dos Fundos Oceânicos

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Por:   •  29/4/2014  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  288 Visualizações

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Escudos ou cratões – extensas áreas continentais que se mantiveram estáveis durante muitos milhões de anos (com idade superior a 600 milhões de anos), com rochas que se apresentam intensamente dobradas e metamorfizadas.

Escudos – são vastas extensões em que afloram rochas de idade pré-câmbrica que formam os núcleos de cada continente (zonas aflorantes dos cratões) O exame detalhado da estrutura dos escudos revela que houve sobreposições complexas de rochas sedimentares e magmáticas, que foram em seguida intensamente deformadas e metamorfizadas. Os escudos são as raízes, na maior parte dos casos, de montanhas erodidas desde há muito tempo.

Plataformas estáveis – correspondem a zonas dos escudos que não afloram porque estão cobertas por sedimentos. Estes sedimentos são de origem marinha, tendo sido depositados no decurso de fases de subida do nível das águas do mar.

Os continentes atuais representam 36% da superfície terrestre (29% emersos e 7% imersos) e têm uma espessura que varia entre 20 e 70 Km.

A área total dos mares e oceanos perfaz cerca de 70% da superfície do globo terrestre. A morfologia do fundo oceânico é irregular e o seu conhecimento mais pormenorizado deve-se a inúmeras sondagens realizadas desde 1920.

Segundo o critério mais antigo, as regiões oceânicas eram subdivididas de acordo com a profundidade, sem ter em conta a sua topografia. Todas as regiões situadas abaixo de 1000 metros eram consideradas abissais, e entre esta cota e o nível de 200 metros existia a zona batial ou hipoabissal. A zona situada acima dos 200 metros era designada por zona nerítica.

A partir de 1920 começaram a utilizar-se sondas eletroacústicas para a investigação submarina. Estas sondas (sonares) utilizam ondas ultrassónicas que se refletem no fundo do mar e permitem registar a chegada da onda refletida. Registando o tempo que as ondas demoram a atingir o fundo do mar é possível calcular as profundidades oceânicas.

Além dos sonares, podem ser utilizados sismógrafos e magnetómetros.

A informação obtida pelos diversos aparelhos permite organizar mapas e cartas mostrando a topografia dos fundos oceânicos, com detalhe idêntico ao que se consegue nos mapas topográficos dos continentes.

Os fundos oceânicos podem considerar-se divididos em quatro zonas com características claramente definidas:

1. A plataforma continental, que é como que um prolongamento do continente para baixo do oceano. A profundidade máxima varia entre os 150 e os 500 metros, com declives em geral pouco acentuados. Esta plataforma representa cerca de 9% do total dos fundos oceânicos e pode considerar-se como zona de transição entre os continentes e o mar. Os sedimentos que nela se encontram procedem dos rios e das costas.

Nela observam-se fenómenos de erosão terrestre, o que faz supor que em épocas geológicas passadas estiveram total ou parcialmente emersas. Uma vez que a luz solar atinge os fundos, esta zona tem uma fauna e uma flora abundantes e características. Enquanto algumas plataformas continentais - por exemplo, as que rodeiam o oceano Atlântico - mergulham por vários quilómetros e não têm grandes declives, outras, como as que rodeiam o oceano Pacífico, são muito mais estreitas e apresentam desníveis acentuados.

2.

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