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Motivação

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Por:   •  11/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  6.216 Palavras (25 Páginas)  •  137 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Motivo, motivação, mover, movimentar e motor são todas as palavras modernas que têm a mesma origem e estão associadas à mesma ideia: do latim moveres, que significa aquilo que movimenta, que faz andar.

A palavra motivação representa, então, uma causa que movimenta a natureza humana na busca de algo, estando diretamente ligada com o comportamento das pessoas por oferecer a energia necessária para a ação praticada.

As teorias de conteúdo motivacional estudam quais fatores agem sobre as pessoas para mover seu comportamento. Seus estudos retroagem aos filósofos gregos, nas discussões sobre o conceito de felicidade com base na teoria hedônica, que entende o comportamento do homem voltado para o prazer.

As teorias motivacionais modernas ainda se inspiram nessas antigas ideias que identificaram três tipos principais de motivos e hipóteses correspondentes sobre a natureza do homem: o ganho material, o reconhecimento social e a realização pessoal.

1. AS PRINCIPAIS TEORIAS DA MOTIVAÇÃO

As Teorias da Motivação foram desenvolvidas na segunda metade do século XX, e estão em constante pesquisa. Muitos estudiosos caracterizam estas teorias como do estudo da “satisfação”, pois, visam medir o índice de motivação das pessoas, baseadas em suas necessidades.

De acordo com Lashey e Lee-Ross (2003: 93) essas “teorias podem ser separadas em dois grupos, dependendo se focam a satisfação das necessidades dos indivíduos ou o processo cognitivo envolvido a quando da criação de prioridades com as suas necessidades motivacionais”. Abaixo, falaremos um pouco de cada uma dessas teorias as quais compõem esses dois “grandes” grupos das teorias motivacionais.

1.2. Teoria das necessidades

O grupo das teorias das necessidades dos indivíduos, como explicação do processo de motivação dos indivíduos, destaca as necessidades internas das pessoas e o comportamento resultante do esforço por elas realizado para reduzir ou saciar essas necessidades. As teorias das necessidades com maior relevância são:

 Teoria das Necessidades de Maslow;

 Teoria das Necessidades de Frederick Herzberg;

 Teoria das Necessidades de Alderfer;

 Teoria das Necessidades de McClelland.

1.2.1. A Teoria das Necessidades de Maslow

Proposta por Abraham Maslow (1908-1970), esta teoria parte da ideia das necessidades subdivididas em grupos, que serão transpostos pelas pessoas ha medida que forem satisfeitos os níveis inferiores.

Bem por isso é representada por um triângulo configurado em níveis de hierarquia, sendo um modelo rígido de desenvolvimento contínuo, onde as pessoas “sobem” ao nível mais alto, alcançando a auto-realização.

Na base inferior da pirâmide proposta por Maslow, representada na figura abaixo, encontram-se as necessidades fisiológicas, com grande ênfase na preservação e sobrevivência do ser humano por serem inatas ou orgânicas, como, por exemplo, fome, moradia (abrigo), repouso, sexo, etc.

O nível seguinte constitui o segundo nível em prioridade, procurado quando as necessidades básicas estão relativamente satisfeitas, se insere no contexto da necessidade de segurança, a exemplo da proteção contra qualquer perigo real ou imaginário, a doença, o desemprego, o roubo.

As necessidades sociais, que são as relacionadas com a vida associativa do indivíduo com outras pessoas, só serão consideradas para o comportamento humano quando as necessidades anteriores - fisiológicas e de segurança - estiveram relativamente satisfeitas. Exemplo deste nível são necessidades de associação, participação e aceitação por parte dos colegas, tal como amizade, afeto e amor.

O nível posterior às necessidades sociais é o nível das necessidades de estima, relacionadas com a maneira pela qual a pessoa se vê e se avalia, como auto-avaliação e auto-estima. Envolve a auto-apreciação, a autoconfiança, necessidade de reconhecimento e aprovação social, como status, prestígio e consideração.

O último nível, as necessidades mais elevadas no topo da pirâmide de hierarquia, é denominado de necessidades de auto-realização, podendo ser satisfeita somente pelo próprio indivíduo ao interpretar seu “eu”. Esta análise interior expressa pelo impulso interno de desejar ou querer algo mais, estão relacionadas com a plena realização daquilo que cada pessoa tem de potencial e considera questões como autonomia, independência, autocontrole e competência.

Para Maslow, a satisfação plena de um determinado nível de necessidade jamais será alcançada, porém, estando relativamente satisfeita não significa maior motivação. Resta então para o administrador identificar em qual nível desta hierarquia encontra-se determinada pessoa, para concentrar ações que satisfaçam suas necessidades referentes àquele nível ou ao nível superior.

1.2.2. Teoria das Necessidades de Frederick Herzberg

Esta teoria foi apresentada pelo psicólogo Frederick Herzberg (1923-2000) na década de 50. Distingue-se da teoria de Maslow na medida em que Herzberg identifica somente duas classes de fatores, que no seu entender, são os mais importantes para analisar o comportamento das pessoas no trabalho, chamando-os de fatores higiênicos e de fatores motivacionais.

Os fatores higiênicos são os “fatores que impedem que uma pessoa esteja insatisfeita com o seu trabalho, mas que não contribuem diretamente para a satisfação no trabalho” (Lockwood & Jones, 1994: 53), sendo estes: o salário, o status, a segurança, as condições de trabalho, as políticas da empresa, a supervisão e as relações interpessoais. Em certa medida estes fatores podem ser comparados com as necessidades de primeiro, segundo e terceiro nível de necessidades de Maslow.

Os fatores motivacionais são os que contribuem diretamente para a satisfação no trabalho e englobam a realização pessoal, como o conhecimento, o desenvolvimento, o crescimento das responsabilidades e o trabalho a realizar. Estes fatores são equiparados com o quarto e quinto nível da pirâmide das necessidades de Maslow. De acordo com a teoria de Herzberg os únicos fatores capazes de motivar os indivíduos, contribuindo para elevados níveis de satisfação, são os fatores motivacionais sendo que os fatores

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