NBR 5732

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABNT NBR 5732:1991

Cimento Portland Comum

CP I e CP I-S

ABNT NBR 5732:1991 - Cimento Portland Comum CP I e CP I-S

Antes, algumas curiosidades sobre o Cimento Portland!

O Cimento Portland foi Patenteado por Joseph Aspdin em 1830. Antes disso, os tipos de argamassas mais próximos ao que se pode chamar de cimento, já misturavam calcário, argila e pozolana.

Em 1844 foram fixa as primeiras regras rigorosas que permitem calcular as misturas das matérias-primas e simultaneamente estabelece o controlo científico de todo o processo de fabricação.

Os primeiros registros da chegada do cimento ao Brasil datam de 1888. Contudo, apenas em 1926 a indústria do cimento de fabricação nacional tornou-se real. Desde então, o processo fabril sofreu inúmeras melhorias, acompanhado por seu crescente consumo.

Há disponível no mercado, pelo menos 11 tipos de Cimento Portland, para as mais variadas aplicações.

Segundo pesquisa recente, divulgada pela revista Valor Econômico, o Brasil saltou de 10* para 4* maior consumidor de cimento no mundo.

O cimento é hoje o material mais consumido no mundo, ficando atrás apenas da água.

Este trabalho apresentará integralmente a NBR (Norma Brasileira Regulamentadora) nº 5732, aprovada em 1991, em vigor até o presente momento e, também, seu resumo e pontos principais.

OBJETIVO

A NBR 5732:1991 estabelece condições exigíveis para o recebimento de Cimento Portland Comum, tipo CP I e CP I-S (aditivado), em suas classes 25, 32 e 40.

Para aplicação desta norma, torna-se necessário a consulta à outras normas relacionadas ao Cimento Portland em variadas tipagens e adições que, porventura, estejam diretamente relacionados à produção do CP I e CP I-S, e seus métodos de ensaio. Esta necessidade se dá pela influência direta no resultado final dos ensaios, se não respeitada a condição de observação às normas co-relacionadas.

DEFINIÇÃO

Conforme esta norma, Cimento Portland Comum é um aglomerante hidráulico, obtido pela moagem de clínquer, adicionando durante sua produção, uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Na moagem também é permitido a adição de materiais pozolânicos, escórias granuladas de auto-forno e/ou materiais carbonáticos, em teores pontuados na NBR 5736.

EMBALAGEM

A norma estabelece que o cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou a granel.

Se entregue em sacos, deve constar na embalagem, de forma bem visível, em cada extremidade, as siglas e classes correspondentes: CP I 25, CP I 32 e CP I 40, ou CP II 25, CP II 32 e CP II 40, com 60mm de altura no mínimo, com nome e marca do fornecedor, normalizada.

Os sacos devem possuir 50Kg líquidos de cimento e em perfeitas condições no recebimento.

Para entrega a granel ou em contêiner, deve acompanhar a documentação, contendo sua sigla e classe, nome e marca do fornecedor e, massa líquida entregue.

ARMAZENAMENTO

O armazenamento ou estocagem do cimento deve ser em locais secos e bem protegidos, para preservação da qualidade. Também deve estar de fácil acesso