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NEGAÇÃO E ISOLAMENTO

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Por:   •  7/10/2013  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  1.560 Visualizações

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NEGAÇÃO E ISOLAMENTO

A Negação e o Isolamento são mecanismos de defesas temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a Negação e o Isolamento não persistem por muito tempo.

A negação, ou pelo menos a negação parcial, é usada por quase todos os pacientes, ou nos primeiros estágios da doença ou logo após a constatação, ou, as vezes, numa fase posterior.

Há quem diga: “não podemos olhar para o sol o tempo todo, não podemos encarar a morte o tempo todo.

A negação funciona como um pára-choque depois de noticias inesperadas e chocantes,deixando que o paciente se recupere com o tempo, mobilizando outras medidas menos radicais.

O dialogo deve acontecer conforme a conveniência do paciente, quando ele estiver preparado para enfrentar, e deve terminar quando o paciente não puder mais encarar os fatos, voltando a assumir sua posição anterior de negação.

A maioria dos pacientes não se serve da negação por muito tempo. Porem conversas rapidamente sobre a realidade de seu estado e, de repente, demonstrar incapacidade de continuar encarando o fato realisticamente.

Como sabemos, então, quando um paciente não quer mais enfrentar a situação?

Ele pode falar sobre assuntos importantes para sua vida, pode comunicar idéias fantásticas acerca da morte ou da vida depois da morte (uma negação em si), só para mudar de assunto minutos mais tarde, quase contradizendo o que dissera antes.

Ouvi-lo neste momento é comparável a ouvir um paciente que sofre de pequeno mal-estar, nada tão serio que ameace sua vida.

Deixamos então que sonhe com coisas mais felizes, ainda que pouco prováveis.

Nem sempre afirmamos explicitamente que o paciente esta, de fato, em fase terminal. Antes de mais nada, tentamos descobrir as necessidades dele, tentamos nos certificar de suas forças, de suas fraquezas, e procuramos comunicações abertas ou sutis para avaliar se um paciente quer encarar a realidade em determinado momento.

Após esta fase vem à aceitação parcial, a maioria dos pacientes não se utiliza da negação por muito tempo, é um estado temporário do paciente do qual ele se recupera gradualmente á medida que vai se acostumando com a sua realidade, ele reage. Alguns pacientes utilizam da negação perante alguns membros da equipe hospitalar e até mesmo são exigentes na escolha dos familiares que podem ficar a par do seu real estado, para tanto se utilizam da negação principalmente diante daqueles familiares que ele considera mais vulneráveis a sua perda e diante de membros da equipe hospitalar que não passam confiança para o paciente.

É importante que os médicos e a equipe hospitalar não evitem esses pacientes, pois os mesmos quando sentem que devem falar abrem a alma e participam sua solidão para aqueles os quais consideram interessados em seu estado, que o respeitam. Isso reflete a necessidade de examinarmos nossas reações em nosso trabalho, pois elas se refletem em nossos pacientes contribuindo até para o seu bem estar ou piora.

A ESPERANÇA deve estar presente e ativa, dando a oportunidade ao paciente de suportar sua dor. Segundo a autora (Kübler Ross), quando um paciente não dá mais sinal de esperança é, geralmente, o prenúncio de morte iminente.

TERAPIA COM OS DOENTES EM FASE TERMINAL

O ultimo capitulo do livro “Sobre a morte e o morrer”, apesar de ter como titulo a terapia em doentes de fase terminal, a autora usa-o mais como momento para refletir e concluir o livro.

É narrado como é importante a atenção especial aos doentes em fase terminal e ao seus parentes que estão ali desamparados, ansiosos e aflitos a espera da morte de alguém tão importante. É colocado também a importância dos profissionais preparados e dispostos a partilhar momentos com um paciente moribundo, e para isso é necessário que o profissional tenha maturidade e experiência de vida, tendo este que analisar sua posição diante da morte e do morrer para que possa passar tranqüilidade e segurança ao paciente no seu estagio terminal. Foi colocado pela autora a importância do primeiro encontro entre paciente e terapeuta, médico, ou o profissional que estará naquele momento atuando como amparo e suporte ao moribundo. Citando exemplos tais como ao do Sr. E, paciente internado como grave anorexia que após exames médicos foi encaminhado ao psiquiatra residente. O profissional ao fazer a primeira entrevista com o Sr. E. detectou seu comportamento agressivo com as enfermeiras, familiares e forma como referia-se à sua esposa, não passava de sentimentos recalcados e confusos que passou a ter após a morte dela, que aconteceu enquanto ele estava viajando, e como não pode estar próximo no momento sentia-se culpado por sua ausência. Após aconselhar-lhe em arrancar de si sem se envergonhar

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