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NUTRIÇÃO

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Por:   •  26/8/2014  •  Tese  •  3.258 Palavras (14 Páginas)  •  166 Visualizações

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Tabu alimentar é o tabu acerca de alimentos (bebidas e comidas) que as pessoas evitam ingerir em função de razões religiosas, culturais ou de saúde.

Várias religiões proíbem o consumo de certos tipos de carne. Por exemplo, o judaísmo prescreve um conjunto estrito de normas, chamadas cashrut, declarando o que pode e não pode ser ingerido. Certos grupos cristãos também obedecem a essas regras ou a similares. Na prática islâmica, as leis do halal ditam, entre outras coisas, os tipos de alimento que não podem ser comidos. Hindus, jainistas e budistas freqüentemente seguem as recomendações quanto à prática do vegetarianismo e evitar o consumo de carne.

Os tabus culturais contra o consumo de alguns animais podem ser creditados à sua função de animal de estimação. Dentro de qualquer sociedade, alguns tipos de carne serão considerados tabu simplesmente porque estão fora da definição aceita como gênero alimentício, não necessariamente porque sejam consideradas repulsivas, no que diz respeito ao sabor, ao aroma, à textura ou à aparência.

Algumas autoridades impõem tabus alimentares culturais na forma da lei. Isto pode ser classificado como perseguição e infringir direitos. Por exemplo, mesmo depois da retomada do domínio chinês sobre Hong Kong, lá não houve a revogação do banimento das carnes de cães e gatos, imposta nos tempos coloniais.

Razões creditadas à saúde também contribuem para a criação e manutenção de um tabu. Comer carne de porco malcozida pode levar à teníase, enquanto muitos tipos de frutos do mar podem levar à intoxicação ou ao envenenamento alimentares.

Tabus alimentares de origem médica são vindos das instruções dadas pelos profissionais - a ingestão de determinados alimentos podem agravar doenças, tornar a pessoa vulnerável ou impedir o tratamento.

Animais de estimaçãoCoelhos

Coelhos, tais como o coelho europeu ou lebres foram transformados em animais de estimação por muitos. Sem embargo, são alimento na Europa, América do Sul, América do Norte, China e Oriente Médio, entre outros. O consumo de carne de coelho, é muito anterior à sua função de animal de estimação, não sendo o consumo desse tipo de carne tabu para muitas pessoas.

O filme Roger and Me ("Roger e eu!), de Michael Moore, mostra um senhora pobre vendendo coelhos para "animais de estimação ou alimento". A lebre é declarada especificamente como impura no livro do Levítico na Bíblia, fazendo-a um tabu para os judeus e os cristãos que seguem o Levítico.

Cães da pradaria' e EsquilosCães da pradaria e esquilos foram caçados para alimentação nos Estados Unidos até a metade do século XX, mas recentemente adquiriram o status de animais de estimação exóticos. O atrativo desses animais como alimento era sua abundância e a facilidade em capturá-los. Esquilos ainda são comidos, especialmente no sul daquele país. Cães da pradaria, assim como outros roedores, podem servir de transmissores de doenças.[1] Porquinhos-da-índiaPorquinhos-da-índia foram originalmente criados com fins alimentares, mas também se tornaram animais de estimação exóticos, embora continuem a ser parte significativa da alimentação no Peru, especialmente nos Andes, como fonte de proteína e objeto da medicina popular andina. Estima-se que os peruanos consumam 65 milhões de porquinhos-da-índia a cada ano, corroborado pelo fato de que seu consumo é tão importante que até mesmo uma pintura da Santa Ceia na catedral de Cusco mostra Jesus Cristo e seus discípulos ceando porquinhos-da-índia.

Em 2004, o Departamento de Parques da cidade de Nova Iorque agiu no sentido de impedir a venda da carne de porquinhos-da-índia no espeto em um festival equatoriano. O estado de Nova Iorque permite o consumo dessa carne, mas a cidade se baseia em Código de Saúde vago. Acusações de perseguição cultural foram levantadas na época.

CãesEm alguns países, à parte do fato de serem mantidos como animais de estimação, certas raças de cães são abatidas como fonte de carne e criadas em fazendas com este propósito em alguns países, como China e Coréia do Sul. GatosGatos são comumente comidos em partes da China. Em Cantão, a imprensa revelou o consumo de um prato com carne de gato e de cobra, chamado O Tigre e o Dragão. Em tempos de desespero, as pessoas lançam mão desse tipo de carne, como aconteceu em uma favela em Rosario, Argentina, em 1996 (embora haja informações desmentindo esse fato).

Gatos também são usados para produzir poções medicinais, como o gato líquido coreano, um remédio para as articulações feito com carne de gato cozida misturada a temperos e por sua pele.

Animais de trabalhoCavalos

A carne de cavalo não pode ser comida pelos judeus e por alguns grupos de cristãos porque, segundo a Lei Mosaica, não têm a pata fendida. Entretanto, os muçulmanos podem comer, dado que é considerada halal.

Em 732 d.C., o Papa Gregório III começou um esforço com o objetivo de impedir a prática pagã de comer carne de cavalo - com os mesmos fundamentos bíblicos dos judeus - denominando-a abominável, sendo que o povo da Islândia alegadamente expressou relutância em fazê-lo e em função disso recusou-se a adotar o Cristianismo por algum tempo

Camelos

Outro animal não utilizado como alimento em boa parte do Ocidente é o camelo, embora seu consumo não seja incomum no Oriente Médio, no Norte da África e na Ásia Central. O consumo da carne de camelo é proibido pela Lei Mosaica, porque embora os camelos sejam ruminantes, não têm a pata fendida. Mesmo não tendo cascos, há uma explicação para a proibição: a pata do camelo é dividida em duas estruturas semelhantes a dedos e pela fisiologia - sua gordura fica nas suas corcovas. Isto faz sua carne ser muito magra. Mesmo que isto seja o ideal para a remoção do calor corporal, não o é para a alimentação.

Renas

Embora as renas sejam um alimento popular em lugares como Alasca, Noruega, Suécia, Finlândia, Rússia e Canadá, muitas pessoas nos Estados Unidos e na Irlanda são enjoadiças com a idéia de comer carne de rena. Isto vem do mito popular da rena como ajudante de Papai Noel, completamente oposta à visão de vacas do norte dos países setentrionais.

Outros tabusSangue

Beber sangue é um tabu social muito forte em vários países, freqüentemente envolvido com a idéia de vampirismo (o consumo de sangue humano).

Embora o chouriço ou as tortas com sangue entre seus ingredientes sejam comuns em várias partes do mundo, também há muita repulsão. Na China e no Vietnã come-se sangue coagulado

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