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Nao Especificado

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Por:   •  8/3/2014  •  353 Palavras (2 Páginas)  •  312 Visualizações

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A educação moderna ocupa cada vez mais o papel de primeira importância na sociedade, que é, por assim dizer, a formação do cidadão. A Modernidade, em sua versão inicial, isto é, na época do Renascimento, retoma o modelo clássico de Paidéia, ou seja, o modelo de Isócrates, de Platão e dos estóicos e neoplatônicos. Essa retomada é, também, uma tentativa de circunscrição do novo ideal da Modernidade, a partir dos valores clássicos numa versão moderna.

Na nova versão curricular, estudos políticos e religiosos e as disciplinas de matemática e ciências assumiram o papel de protagonistas, sobretudo após o ano 1600. Na medida em que o Estado nacional moderno se tornou um fato, na formação pedagógica do homem moderno, entraram disciplinas como história e geografia, com o propósito de torná-lo consciente das suas raízes históricas e de seu mapa nacional.

Os primeiros passos da modernidade, na versão renascentista, manifestam progressivo rompimento dos paradigmas econômicos e políticos vigentes no modelo estático da época medieval. Cabe dizer que a modernidade é fruto de uma revolução multifacetal econômica, política, social, ideológica, geográfica e, não por último, pedagógica.

As profundas alterações no Velho Continente colocam um grande desafio diante da educação, à qual se atribui a missão de produzir o homem novo, apto a compreender, a aceitar e a atuar nos novos modelos e paradigmas.

As principais questões que a Modernidade levantou no âmbito da educação giram em torno da institucionalização do ensino, buscando modelos e programas que melhor correspondam aos desafios da época. Assim, na França, por volta de 1518, surgiu uma nova instituição de ensino conhecida como Colégio Real da França. As disciplinas com destaque nessa instituição pedagógica eram: filosofia, retórica, direito civil, botânica, medicina e línguas. Nesses colégios, o ensino era gratuito, mantido e coordenado, inicialmente, pela ordem dos dominicanos e, mais tarde, pelos jesuítas. O domínio clerical sobre o ensino público tendia, no entanto, a retornar ao modelo escolástico em sua versão medieval. Essa tendência iria se tornar alvo da crítica feroz por parte dos humanistas franceses. Os principais protagonistas dessa crítica foram François Rabelais e Michel Montaigne. Vamos tentar, a seguir, conhecê-los e recuperar suas ideias pedagógicas

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