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O ADMINISTRADOR HOSPITALAR NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  21/8/2014  •  6.369 Palavras (26 Páginas)  •  463 Visualizações

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O ADMINISTRADOR HOSPITALAR NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE FRENTE ÀS NOVAS CONCEPÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO THE MANAGER IN HOSPITAL PUBLIC HEALTH ORGANIZATIONS TO FACE NEW CONCEPÇÕES OF ADMINISTRATION

João Augusto da Silva1 Máglice Veloso da Silva2

RESUMO: As mudanças do perfil e da prática do Administrador Hospitalar frente às recentes perspectivas conjunturais contribuem para a emergência de novos conceitos em administração nas instituições de saúde. Assim sendo, analisa-se as diferentes abordagens que influenciaram a administração e, particularmente, a administração hospitalar, considerando-se especialmente os autores clássicos como Taylor, Fayol e Mayo. Registra-se ainda que a Administração Hospitalar necessita e deve estar inserida no contexto global das instituições de saúde para validar a sua importância e responsabilidade preconizadas sobretudo no Código de Ética Profissional do Administrador Hospitalar e no novo Código Civil. PALAVRAS-CHAVE: Administração Hospitalar. Organizações de Saúde. Perfil do Administrador Hospitalar. ABSTRACT: The changes of the profile and of the practice of the Hospitalar Administrator face at recent juncture perspectives which contribute to the emergency of new concepts in Administration of the instituition of health. Thus, analyse itself the different approaches which influenced the Administration and, particularly, the Hospitalar Administration, considering itself especially, the classic authors as Taylor, Fayol and Mayo. Register yet that the Hospitalar Administration needs and must be inserted in

the global context of the institutions of health to validate its importance and responsability preached above all in the Code of Professional Ethic of the Hospitalar Administrator and in the New Civil Code. KEY-WORDS: Hospitalar Administration. Organizations of Health. Profile of the Hospitalar Administrator.

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INTRODUÇÃO Frente às recentes perspectivas conjunturais que vêm contribuindo para a

construção de novos conceitos em administração, objetiva-se apresentar neste artigo o papel do Administrador Hospitalar nas organizações de saúde em Porto

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Acadêmico do Curso de Administração Geral (Graduação) da Faculdade São Lucas (FSL). Orientadora Máglice Veloso da Silva, Professora do curso de Administração e Biomedicina, Especialização em Metodologia do Ensino Superior (Lato Sensu) pela Faculdade São Lucas, Administração Pública (Lato Sensu) pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Saúde do Trabalhador (Lato Sensu) pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e Mestranda em Biologia Experimental pela (Extricto Sensu) pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR). E-mail: magliceveloso@hotmail.com

FACULDADE SÃO LUCAS E SÃO MATEUS www.saolucas.edu.br

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SABER CIENTÍFICO, Porto Velho, Vol. 1, nº 2, Jul../Dez., 2008

Velho frente às novas concepções de administração. Como ponto de partida, analisa-se, as diferentes abordagens que influenciaram a formulação de novos conceitos sobre a administração e a administração hospitalar. Frederick Taylor, precursor da Teoria Científica (1911) e seus seguidores compreenderam que o bom funcionamento e a eficiência da empresa como um todo

dependem do desempenho da função de cada um de seus componentes de forma competente, evitando desperdícios. Posteriormente o francês Henri Fayol (1916) enfatizou que a administração deveria ser estudada e tratada como ciência, para que as organizações não fossem submetidas a improvisações (CHIAVENATO, 1993). As abordagens de Taylor e Fayol disseminavam os valores da sociedade capitalista da década de 20, demonstrando em seus postulados as necessidades de atender à demanda das organizações industriais da época, admitindo que as diferenças econômicas e sociais seriam vitais para o bom funcionamento do sistema, que teria como finalidade central a produtividade geral do trabalho visando a expansão do capital (o filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin exprime bem a crítica a esta corrente administrativa). George Elton Mayo (apud Chiavenato, 1993) contesta este modelo e defende uma proposta de administração organizacional voltada tanto para os objetivos das organizações, quanto os das pessoas. E, Mayo (apud CHIAVENATO, 1993, p. 150) explica que “[...] a pessoa humana é motivada essencialmente pela necessidade de estar junto, de ser reconhecida, de receber adequada comunicação”, diferentemente de Taylor, para quem “a motivação básica do empregado era meramente salarial”. Ainda, por volta dos anos 40, Max Weber e outros autores criaram a Teoria da Burocracia para retratar um modelo teórico da organização sob um ponto de vista estruturalista que, apoiado na racionalidade do comportamento humano, buscaria alcançar a máxima eficiência em prol da organização. Daí é importante ressaltar que no final dos anos 40 e

início dos anos 50, o planejamento passa a ser visto como um mecanismo de intervenção usado pelo Estado como fator fundamental para a manutenção e consolidação do mesmo, não se referindo apenas ao campo econômico, mas abrangendo as chamadas políticas sociais. Nesta perspectiva é adotada uma concepção de planejamento operacional, a qual “prioriza a eficiência, dá ênfase a técnicas, instrumentos, trata dos meios, aborda cada aspecto isoladamente e concebe sobretudo o planejamento como tarefa dos

administradores” (GANDIM, 1994, p. 55).

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No entanto, há de se compreender que a Teoria dos Sistemas foi inserida na Administração devido às necessidades da década de 60, quando os problemas das organizações passam a ser examinados de uma forma mais ampla e não restrita como vinha acontecendo. Logo, ao Administrador não mais caberia isolar uma situação para resolvê-la, mas, analisá-la diante de seu contexto. A partir deste quadro observa-se a evolução dos conceitos clássicos sobre a administração que, embora importantes para orientar o trabalho nas instituições de saúde, mostra-se limitado por não levar em consideração as suas especificidades. Daí, a afirmativa de que, segundo Mezomo (2001, p. 163): “A Administração não se restringe aos aspectos puramente administrativos e burocráticos, não devendo se distanciar

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