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O Arco E O Cesto

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Por:   •  10/8/2014  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  1.910 Visualizações

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O Artigo “O Arco e o Cesto”, extraído do quinto capitulo do livro A Sociedade contra o Estado de Pierre Clastres, faz uma análise etnográfica da cultura dos Guaiaquis dando ênfase na dimensão simbólica que atua na vida sociológica da tribo. Clastres inicia o texto falando que a Tribo dos Guaiaquis é nômade e que a vida tribal é bem definida, a divisão de papeis dos homens( arco extensão do corpo) caçadores sustentáculos da existência dos Guaiaquis e o papel das mulheres( cesto carregado na testa) encarregadas de coletar os alimentos escassos, cuidar das crianças e ser responsável pela logística e transporte das mudanças de Acampamento. O CLASTRES explica a importância do Arco que é símbolo de masculinidade e identidade própria como caçador abençoado por Tupã com cantos solos épico e do cesto símbolo de feminilidade da mulher poliândrica, multisserviçal, portadora de cânticos de lamentações, pelos infortúnios vivenciados no dia-a-dia. A divisão de papeis dos GUAIAQUIS começa na tenra idade da infância pueril, onde os curumins recebem os seus instrumentos de trabalho e identidade de gênero, através dos utensílios sagrados, onde os meninos conscientes da força da PANÉ ou maldição jamais pega em um cesto símbolo feminina sagrado das meninas que se tornam mulheres a parte dos doze anos, conscientes da força da pané que gera maldição e azar na caça e evita deixar o seu arco longe de seu corpo, porque se torna uma extensão até o momento de partida em que são cremados juntos, evitando que uma mulher pegue e transmita a pané que amaldiçoa o arco e o seu portador, ameaçando a sustento e perpetuidade da tribo desde a infância com os ritos de iniciações coletivas. Clastres expõe o fato concreto da força da pané na vida de dois índios que eram panemas e carregavam o cesto. O homem viúvo conhecido pelo no Chaehubutawachugi sendo panema perde os privilégios de caçador passa a carregar o cesto no peito para se distinguir das mulheres, proibido portar o arco símbolo da masculinidade, é rejeitado pela tribo e desprezado pelas mulheres da tribo, proibidas de ter relação poliândrica com um panema e de se interessava pelo viúvo, desprovido do poder de caçar com arco. Chaehubutawachugi era motivo de piada na tribo.

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