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Resenha Crise E Administração Política No Tempo Do Conde Dos Arcos (Bahia, 1810-1818)

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Por:   •  28/10/2013  •  898 Palavras (4 Páginas)  •  510 Visualizações

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O artigo Crise e administração politica no tempo do Conde dos Arcos é uma obra da autora Maria Aparecida Silva de Souza escreveu o artigo Crise e administração política no tempo do Conde dos Arcos. Aborda detalhadamente o contexto histórico social encontrado na Bahia no Século XIX atentando-se minunciosamente acerca da influência politica do Conde dos Arcos.

A vinda para o Brasil do Príncipe regente D. João e parte da família real portuguesa, alavancaram mudanças e reorganizações notáveis no território do Brasil. Ocorreram alterações físicas nas estruturas das cidades, como também mudanças na dinâmica social e econômica. Entre as mudanças mais notáveis, observam-se melhorias nos sistemas de iluminação na capitania da Bahia, uma vez que tal cidade receberia a corte portuguesa, abertura dos portos a nações amigas, criação de fábricas, estradas, entre outros avanços tecnológicos e comerciais.

A viagem da família real portuguesa ao Brasil foi influenciada diretamente pela ameaça vinda por parte de Napoleão Bonaparte, que no contexto já havia tomado o controle da Espanha e apreendido seu respectivo monarca. A corte se consolida no território americano em um momento de instabilidade politica das monarquias absolutistas.

A corte no ano de 1810 nomeia Marcos de Noronha e Brito o 8° Conde dos Arcos como governo da Bahia. Em vista da situação de decadência do sistema politico absolutista, Portugal percebeu a necessidade de um comando que servisse como mediador entre o príncipe português e os residentes da capitania da Bahia, que por sua vez era de grande importância para a dinâmica econômica das terras do Brasil.

O conde dos Arcos destacou-se por suas características de estrategista e inovador. No período em que esteve á frente da capitania da Bahia consagrou-se por grandes avanços no campo econômico e comercial da mesma. O artigo apresenta de forma clara e objetiva alguns desses saltos, entre eles a criação do segundo jornal impresso do Brasil, a gazeta Idade d`ouro do Brazil, que foi de grande importância para a construção das notícias e disseminador de idéias na sociedade baiana, assim também como a nova biblioteca na cidade Salvador, que servia de marco na difusão das informações dos letrados. A construção da Praça do Comércio se deu como um feito notável, pois os investidores e comerciantes lá se reuniam para tratarem dos negócios, organizarem as atividades econômicas, propiciando maiores facilidades e atratividades para as transações mercantis entre ambos.

O conde dos Arcos atuava como mediador e agente de aproximação entre Coroa e Povo. Conseguiu reter minunciosamente as particularidades e singularidades da sociedade da Bahia, agindo perfeitamente no controle das questões politicas em tal contexto. As festas, celebrações cívicas e religiosas, eram utilizadas como eventos de aproximação da população americana para com seu Monarca. Tais eventos funcionavam como práticas politico-pedagógicas.

Devido o contexto de instabilidades e alterações políticas na Europa, Conde dos Arcos é forçado a investir e procurar melhorias em seus sistemas de defesas, se atentando para o perigo interno que neste momento seria as rebeliões dos escravos quanto para o externo. Para tal organização Felisberto Caldeira Brant Pontes é colocado á frente da guarda e nomeado Inspetor geral. Conde dos Arcos e Brant Pontes tinham ideias divergentes principalmente com relação ao controle

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