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O Caso Dos Exploradores De Caverna - Relatório

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Por:   •  2/6/2013  •  1.146 Palavras (5 Páginas)  •  3.249 Visualizações

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RELATÓRIO JURÍDICO

Trata-se de recurso, a ser julgado na Suprema Corte de Newgarth, do Caso dos Exploradores de Cavernas, a respeito da morte de Roger Whetmore por quatro membros da Sociedade Espeleológica (organização amadorística de exploração de cavernas), anteriormente processados e condenados no Tribunal do Condado de Stowfield, no Ano de 4300.

Em princípios de maio do ano 4299, os quatro acusados e a vítima (à época também membro da Sociedade) penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária, do tipo que se encontra do Planalto Central. Já distantes da entrada, ocorreu um desmoronamento de terra e a única entrada abertura foi bloqueada. Não voltando às suas casas, o secretário da Sociedade foi notificado pela família. A equipe de socorro foi prontamente enviada ao local, uma vez que as indicações da localização da caverna havia sido deixada pelos exploradores na sede da sociedade. A tarefa se mostrou extremamente difícial e foi necessário suplementar as forças originais de resgate. Um enorme campo temporário de trabalhadores, engenheiros, geólogos e outros técnicos foi montado na remota e isolada região. Tendo o trabalho sido repetidamente frustrado por novos deslizamentos de terras. Em um destes, dez operários contratados morreram.

No vigésimo dia a partir da ocorrência do desmoranamento que deixou os exploradores presos, soube-se que eles haviam levado consigo um rádio transitorizado e prontamente estabeleceu-se comunicação com o interior da caverna. Os exploradores foram informados que demoraria ainda, pelo menos, dez dias para que fossem libertados e que, após descreverem suas condições e rações de que dispunham, a probabilidade de sobrevivência por tal lapso de tempo era mínima. O rádio silencioua partir daí por oito horas e quando a comunicação foi reestabelecida, Whetmore, falando em seu próprio nome e em representação, perguntou ao presidente da comissão comissão de médicos, se era possível sobreviver por mais dez dias se alimentando de carne se um dentre eles, o que foi respondido em sentido afirmativo. Indagou em seguida se seria aconselhável que tirasse a sorte para se determinar qual deles seria sacrificado. Os médicos não responderam, então Whetmore perguntou se havia algum juiz ou outra autoridade governamental ou, ainda, um sacerdote que se dispusesse a responder àquela pergunta, ficando sem resposta. Depois não houve mais contato com os homens presos na caverna.

Das declarações dos acusados aceitas pelo júeri, soube-se que após muita discussão, os exploradores chegaram a um acordo sobre o método a ser empregado para a solução do problema, os dados. Mas, mesmo que Whetmore tivesse proposto o plano em que os outros concordaram, antes do lançamento dos dados, declarou que havia desistido do acordo e queria esperar mais uma semana. Os outros o acusaram de violação do acordo eprocederam ao lançamento dados. Quando chegou a vez de Whetmore, um dos acusados lançou os dados em seu lugar e lhe pediu para fazer qualquer objeção quanto a correção ao lanço, mas nada tendo declarado e a sorte lhe sido adversa, no vigésimo terceiro dia após a sua entrada na caverna, foi morto e servido de alimento a seus companheiros, mas não se soube como isto se procedeu.

Após o resgate, e depois de terem passado um tempo no hospital onde foram submetidos a tratamento para de desnutrição e choque emocional foram denunciados pelo homicídio de Roger whetmore. No julgamento, o júri, através de seu porta-voz, advogado, indagou se havia culpabilidade dos réus e emitiu longo vericto especial em que os acusados sendo declarados culpados deveriam ser condenados. O juiz decidiu que os réus eram culpados e em consequência sentenciou-se a forca. Dissolvido o júri, seus membros enviaram petição conjunta ao chefe do poder executivo para que a sentença fosse comutada O juiz endereçou petição similar à mesma autoridade.

O presidente da Suprema Corte, em seu voto, após as exposições dos fatos, seguiu o raciocínio do júri e juiz da primeira instância, em que declarou os réus culpados deixando que fosse aplicado o princípio da clemência executiva para mitigar os rigores da lei, acreditando que tais requerimentos de clemência fossem atendidos, como declarou “Penso que podemos, portanto, presumir que de alguma forma de clemência será concedida aos acusados”.

O juiz Foster, pede que

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