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O ENFRETAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO

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Por:   •  28/4/2013  •  1.463 Palavras (6 Páginas)  •  900 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é relatar sobre a dependência química do crack (substância derivada da pasta da cocaína) suas causas e consequências. Trazer o entendimento da dependência e sua cronicidade. Explicar o que é, como surgiu e a representatividade dessa droga para nossa sociedade na atualidade.

Lamentavelmente, é nítido perceber que o que era conhecido apenas por usuários das grandes cidades vem se espalhando pelo interior do país.

Mostrar a importância do assistente social e a diferença que a sua atuação pode causar na recuperação do dependente. Como a atuação deste profissional traz diferenciais quando há suporte orientativo aos familiares.

Nos chama atenção para a imaturidade da nossa saúde publica para resolução efetiva do problema. Apresenta as consequências emocionais afetivas do dependente químico e seus familiares, e a importância do apoio familiar, bem como suporte no tratamento e possível reinserção social.

Amplia reflexão sobre o uso do cracke analisa o comportamento social dos atores envolvidos. Apresenta o enfrentamento a nível social.

Apresenta as consequências emocionais afetivas do dependente químico e seus familiares, e a importância do apoio familiar, bem como suporte no tratamento e possível reinserção social.

Refletir que o uso desta droga é uma realidade que não está restrito apenas nas grandes metrópoles e sim em todas as regiões do Brasil.

DESENVOLVIMENTO

No Brasil o crack chega no início dos anos 90, e a cidade de São Paulo foi à porta de entrada, podemos fazer um breve paralelo e associar a questão da urbanização versus população, visto que o crescimento desordenado nas cidades pode trazer consequências desagradáveis como: aumento da criminalidade, violência urbana, poluição, congestionamento, prostituição, tráfico de drogas, economia informal, desigualdades sociais e forte exclusão social. È fato dizer que condições sociais, econômicas e culturais limitam a capacidade de enfrentamento das adversidades.

Há de se refletir sobre a questão da pela facilidade comoencontrar este tipo de drogae por ser acessível às pessoas faz dele a substância mais procurada entre as demais drogas, este entorpecente é borra da cocaína, a amônia, o ácido sulfúrico, o querosene e a cal virgem, produtos altamente nocivos à saúde humana, que ao serem misturados e manipulados se transformam numa pasta endurecida de cor branca caramelizada, que passou a ser conhecida pelos mais entendidos, com toda razão, como sendo a pedra da morte.

Em termos de representação social do uso do crack em nossa sociedade podemos ressaltar como algo que assalta e toma a sociedade, a instalação do terror. Algo que a sociedade, ainda tem dificuldade de lidar, entender e enfrentar. O dependente do crack para manter seu vício passa a prostituir-se em troca da pedra ou de qualquer migalha em dinheiro, a se desfazer de todos os seus pertences e a cometer furtos em casa dos seus pais, dos seus parentes, dos seus amigos ou noutros lugares quaisquer, para daí logo passar a praticar assaltos, sequestros e latrocínios, sem contar que também fica nas mãos dos traficantes para cometer homicídios ou demais crimes que lhes for acertado em troca da droga. Verifica-se um descontrole social, percebe-se certa incapacidade de controle dos órgãos públicos, o “povo” fica inseguro, há situações de confronto com a polícia com a presença de armas. O terror provocado pela droga está nos crimes atribuídos à presença do crack, seja através do usuário, seja pela violência gerada na sociedade pelo tráfico da droga. A sociedade presencia a degradação pessoal e social dos usuários que deixam seus lares, seus trabalhos e passam a perambular pelas ruas destituídas do grau da condição humana, excluídos do processo de educação e trabalho formal, que os leva à marginalização, estigma, dificuldade de reinserção social e principalmente desestruturação familiar. È válido ressaltar que há um alastramento do seu uso que afeta todas as classes sociais, maso crack continua sendo associado à pobreza e mendicância,

Recentemente os meios de comunicação veicularam a desocupação da cracolândia em São Paulo, fatoque mostrou a fragilidade dos nossos governantes para gerenciar esta questão. Este enfrentamento tem que visar o a recuperação dos viciados e não a extinção aparente do problema. Neste contexto o trabalho do assistente social pode contribuir de forma positiva ao atendimento dos usuários, familiares todos os atores envolvidos nesta realidade. Vale ressaltar que os usuários do crack possuem padrão de formação educacional e sócio cultural distinto, o que dificulta um plano universal eficaz de tratamento. Não existe uma fórmula que se possa oferecer para um usuário de crack ou para a família, mas existe tratamento e reinserção social. A assistente social juntamente com uma equipe multidisciplinar vai elaborar um programa de tratamento que deverá ser constantemente avaliado e alterado de acordo com as necessidades do paciente Uma das primeiras etapas a ser iniciadas é a abordagem de cunho investigativo, conhecer a realidade social do usuário, esta etapa é importante para a elaboração de um plano de cuidados. A assistente social deverá oferecer acolhimento e gerenciamento nos déficits emocionais e sociais, o que irá representar um impacto positivo para o assistido. Paralelamente é necessária uma atuação junto à família para conhecer o perfil da mesma e, se esta tem condições o processo de tratamento e recuperação do usuário. A compreensão que a dependência química é uma doença crônica e complexa e que o tratamento pode ser lento e prolongado. Explicar aos familiares às maneiras mais adequadas de lidar com o dependente durante o processo de desintoxicação e abstinência. É fundamental que a família reconheça que o dependente está em um processo de recuperação, compreenda suas dificuldades e ofereça apoio para que ele possa reconstruir sua vida social A reintegração e a reabilitação do paciente é a principal finalidade do tratamento. È de extrema importânciaavaliar as situações que geram risco e principalmente a saúde mental do paciente (avaliação conjunta com o psiquiatra). A assistente

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