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O Nome Da Rosa

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Por:   •  14/10/2014  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  446 Visualizações

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O Nome da Rosa

O filme o nome da rosa mesmo se passando em um momento histórico dominado pelo teologismo cristão possui várias correntes de pensamento caracterizado pelos monges e pela sociedade da época. Estes sofriam alienação impostas pela igreja para seguir seus dogmas sem questioná-los. Os monges, por exemplo, eram proibidos de sorrir e de qualquer prática prazerosa.

A sociedade via os beneditinos como uma espécie de “santos”, como pessoas que não cometiam pecados e que eram sábios. Porém no filme, pode-se notar que eram pessoas normais e que também cometiam atrocidades como o homossexualismo e a violação sexual sofrida pela garota, etc.

Os monges estão enquadrados no pensamento do senso comum, apesar de saberem ler e escrever, pois a fé sobrepunha à razão naquela época. No filme, eles acreditavam na existência do “conhecimento” baseado na mentalidade mágica, que se arguia de explicações fabulosas, sem nenhuma fundamentação lógica.

No decorrer do filme observa-se uma série de assassinatos ocorridos em mosteiro da Itália Medieval. Um monge franciscano, Willian de Baskervile, chega ao mosteiro para participar de um conclave onde decidiriam se a Igreja doaria parte de suas riquezas; mas diante dos assassinatos desviou sua atenção e começou a investigar o caso acompanhado pelo seu noviço.

Com sua chegada, podemos observar que Willian representa a ciência, pois, usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade; busca pistas que não são visíveis às demais pessoas; como as frases no pergaminho, apagadas com suco de limão, que se revelam aos olhos do investigador sob a chama de uma vela. No filme, ele representa o intelectual, que se baseia em fatos e deduções, que usa a razão ao invés da fé.

Ele usa pensamentos “abstratos” para solucionar os casos, ou seja, se abstrai da realidade do cotidiano e acaba transformando essa realidade como objeto de investigação, para enfim, tirar suas conclusões sobre os assassinatos.

Naquela época no mosteiro, a biblioteca representava a fonte de saber que, para os monges, precisava ser protegida. Ela era secreta, e seu acesso era restrito, porque há ali um saber que poderia ameaçar a doutrina cristã. Dessa forma eles impediam qualquer progresso intelectual e material, com o objetivo de manter o seu domínio sobre o mundo.

Eles prezam pela conservação do conhecimento não a busca. Por isso, a biblioteca era tida como reservatório do saber, consequentemente do poder. A leitura dos livros era proibida pelo fato de acharem que nem todas as verdades são para todos os ouvidos; porque os que lessem poderiam ter uma nova interpretação da verdade e de Deus, e também pelo valor e a fragilidade desses documentos desaconselham que eles sejam manuseados por qualquer um.

Ao final do filme, William revela o resultado de sua investigação: as mortes estão relacionadas com o livro desaparecido de Aristóteles, que aborda o riso como instrumento da verdade, e que teve suas páginas envenenadas por um dos monges que odiava a comédia e via no riso uma possibilidade de dúvida sobre Deus.

Portanto, o filme aborda a questão da ciência como caminho que leva à verdade e ao saber, e a religião como o caminho da irracionalidade e do obscuro. Retrata um ambiente no qual as contradições e oposições,

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