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ANALISE DO FILME O NOME DA ROSA

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Por:   •  28/8/2013  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  1.492 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-UFCG

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAUDE- CES

UNIDADE ACADEMICA DE EDUCAÇÃO-UAE

Aluna: ALINE DOS SANTOS MATHIAS

Disciplina: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Turno: NOTURNO

ANÁLISE DO FILME: O NOME DA ROSA

ANNAUD, JEAN-JACQUES ; EBERTS, JAKE; EICHINGER, BERND; SCHÜHLY, THOMAS . O Nome da Rosa (em alemão Der Name der Rose). [Filme]. Produção de Jake Eberts, Bernd Eichinger, Thomas Schühl. Direção de Jean-Jacques Annaud. 1986. 130min.

Dirigido pelo cineasta francês Jean-Jacques Annaud, Der Name der Rose, O Nome da Rosa (1986) é um romance inspirado na obra do crítico literário italiano Umberto Eco que se passa na idade Média em um mosteiro italiano.

O filme se passa em meio a intensos debates religiosos. O frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville (que representa o Intelectual Renascentista, que com sua postura Humanista e Racional, consegue desvendar a verdade por trás das mortes do Mosteiro) e seu jovem auxiliar, Adso, envolvem-se na investigação das insólitas mortes de sete monges, em sete dias e sete noites. Tais crimes se irradiam a partir da biblioteca do mosteiro - a maior biblioteca do mundo cristão. Daí o título do romance: "o nome da rosa" que era uma expressão usada na Idade Média para denotar o infinito poder das palavras. Do lado oposto ao franciscano estão os monges que alimentam a idéia de que uma força sobrenatural, demoníaca, tomou conta do lugar, relacionando as mortes com a profecia do Apocalipse.

Um fato que fica bastante explicito no filme era a realidade da Idade Média. Quando se falava da biblioteca do mosteiro, por exemplo, fica visível entender como a igreja protegia alguns conhecimentos, pois a biblioteca tinha que ser secreta, porque ela incluía obras que não estão devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. O acesso a esta é restrito, porque há ali um saber que é ainda estritamente pagão e que pode ameaçar a doutrina cristã. O pensamento dominante impedia que o conhecimento fosse acessível a quem quer que seja além dos que fosse escolhido pra adquirir tal saber.

A biblioteca era um labirinto e aqueles que chegavam ao final eram mortos. Essa “prática” tem a ver com o pensamento da Idade Média, dominado pela Igreja. A informação restrita a alguns poucos representava a dominação e o poder. Era a idade das Trevas, em que se deixava todos os outros na ignorância.

No desenrolar do filme o franciscano se depara com muitas situações duvidosas e, por fim, ele revela o resultado de sua investigação: as mortes estão relacionadas com o livro desaparecido de Aristóteles, que aborda o riso como instrumento da verdade, e que teve suas páginas envenenadas por um dos monges que odiava a comédia e via no riso uma possibilidade de dúvida sobre Deus.

Neste filme vemos, portanto, a oportunidade de reflexão aberta das questões filosóficas, dos conceitos de Bem e Mal, de certo e errado. De como a igreja se impunha sobre a sociedade privando-os de conhecimentos que mudariam seu modo de vida precária e sem expectativas e de como podemos usar a ciência

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