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O Produto

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Por:   •  4/11/2013  •  1.890 Palavras (8 Páginas)  •  277 Visualizações

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O produto

Produto Logístico é o produto em si, agregado de valores que geram, no cliente, maior nível de satisfação possível. Se o produto for um bem físico, ele também possui atributos físicos, tais como peso, volume e forma, que também têm influência no custo logístico. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis, como conveniência, distinção e qualidade.

Os produtos logísticos podem ser classificados em dois grandes grupos:

Bens de Consumo: são os bens dirigidos aos consumidores e cujas formas como os consumidores compram, local e forma de seleção, podem refletir nas seguintes classes:

• Bens de Conveniência;

• Bens de Comparação;

• Bens de uso especial.

Bens de conveniência: são os bens que os consumidores compram com mais freqüência, com pouca pesquisa, de forma impulsiva e imediata, com pouco planejamento. Devido a isso, exigem grande distribuição e, muitos pontos de venda. Possuem, normalmente, custos de distribuição e nível de serviço elevado, para que consigam a preferência. São exemplos: Saponáceos, Produtos alimentícios, itens de tabacaria etc.

Bens de Comparação: são os bens comprados por meio de comparação, por meio de pesquisa em muitas lojas, observando-se preço, qualidade, desempenho, entre outros. Possuem menores quantidades de pontos de venda e, por não haver necessidade de tão ampla distribuição, o custo de distribuição é menor, se comparado aos bens de conveniência. São

exemplos: automóveis, “roupas de moda”, mobiliários etc.

Bens de Uso Especial: fazem com que os clientes façam esforço para procurar marcas, categorias particulares de mercadorias para efetuarem suas compras. Desse modo, a distribuição não precisa ser ampla e a exigência do nível de serviço não precisa ser tão alta quanto aos demais bens. Logo, os custos de distribuição física são menores. Exemplos,

automóveis feitos sob encomenda, alimentos finos etc.

Bens Industriais: são os bens direcionados às empresas e destinam se à produção de outros produtos ou serviços. Uma forma de classificá-los leva em consideração o seu envolvimento nos processos produtivos. Eles podem ser classificados, como:

• bens que são parte de produtos acabados. Por exemplo: matérias-primas ou peças componentes;

• bens que são usados no processo de manufatura: Por exemplo: equipamentos e edifícios;

• bens que contribuem, indiretamente, no processo produtivo. Por exemplo: material de escritório ou serviços administrativos.

Quando os administradores de uma empresa lançam um produto, esperam que sua vida útil seja longa e produtiva. Contudo, eles sabem que o produto não venderá para sempre, ou seja, ele possui um “ciclo de vida”. Este ciclo é evidenciado através de quatro estágios:

• Introdução: período em que o produto é lançado no mercado, onde suas vendas vão crescendo lentamente. Não há lucros nesta fase, em virtude dos custos para colocar este produto no mercado

• Crescimento: período de aceitação rápida pelo mercado e de lucros crescentes

• Maturidade: período de baixo crescimento nas vendas. Os níveis de lucro tornam-se estáveis ou diminuem, em função dos gastos que a empresa tem para defender o produto da concorrência

• Declínio: é quando as vendas e os lucros começam a cair. O tempo que um produto permanece em cada uma das fases acima é muito variável, alguns ficam muito tempo em Desenvolvimento, outros tem um período de Maturidade muito grande e para outros, o Declínio é a fase mais demorada. Na prática pode ser difícil prever o tempo que durará cada fase ou identificar com certeza o período em que o produto mudou de “estágio”, bem como determinar os fatores que identificam essa mudança.

Algumas empresas, ao perceberem que um de seus produtos entrou na fase de Declínio, promovem intensa divulgação, fazem modificações substanciais no produto e tentam reposicioná-lo para o estágio de crescimento.

Chamado de curva ABC (ou curva 80-20). Esse conceito é reforçado pelo princípio conhecido como Curva de Pareto, que afirma: “80 % das vendas provêm de 20 % dos itens da linha de produtos, numa relação 80-20”.Segundo Ronald H. Ballou (1993): “Vil Fredo Pareto, em 1897, em estudos de concentração de renda, concluiu que maior parte da riqueza concentrava-se nas mãos de uma pequena parcela da população, em proporções de 80% e 20%, respectivamente”.

O ponto-chave da Curva ABC é ver – constatar – que as maiores parcelas do VALOR (acumulado) correspondem às menores parcelas da QUANTIDADE. Quanto mais desuniforme a distribuição, mais se acentua a Curva ABC. Mais interessante e vantajosa se torna a sua aplicação.

O produto, em razão de características próprias, quando avaliado de maneira combinada, influencia as demais atividades logísticas com implicações na estratégia de distribuição para que seus custos sejam otimizados. Essas características, que devem ser consideradas, são:

• Relação Peso-Volume – Densidade

• Relação Valor-peso

• Substitutibilidade

• Características de risco – valor, periculosidade, inflamabilidade, explosão e facilidade de roubo.

Isoladamente e, principalmente nas suas combinações, essas características indicam as necessidades de transporte, armazenagem, manuseio, estoques e processamento de pedidos.

As características de risco do produto referem-se aos atributos de valor, periculosidade, inflamabilidade, tendência a explosão e facilidade de roupa. Quando um produto mostra alto risco em uma ou mais dessas características, ele impõe uma série de restrições ao sistema de distribuição.

Com exceção de produtos transportados e a granel, a embalagem do produto pode ter diversos objetivos, alguns dos quais são:

• Facilitar manuseio e armazenagem;

• Promover

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