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O QUE É SERVIÇO SOCIAL "Ana Maria R. Estevão"

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Por:   •  30/4/2014  •  1.276 Palavras (6 Páginas)  •  8.835 Visualizações

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RESENHA

O QUE É SERVIÇO SOCIAL

“Ana Maria R. Estevão”

ALUNA: ELIANE DE OLIVEIRA SANTOS

INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Ana Maria R. Estevão faz uma critica a dois elementos que são utilizados para definir o Serviço Social: a moça e o pobre.E para reforçar seus argumentos, ela descreve a história e o desenvolvimentos da profissão, revelando suas tensões e ambigüidades. Mostrando que seu principal objetivo que a leva a escrever, é porque apesar de toda a problemática envolvida na questão, acredita no Serviço Social.

DAS DAMAS DE CARIDADE A MARY RICHIMOND E A INFÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL

No primeiro capítulo a autora vai revelar como foram os primeiros passos e a institucionalização do serviço social. Sendo que estes dois nascem em um ambiente capitalista, que tem como consequência, profundas crises,desigualdades sociais e a pobreza e uma população marginalizada devido a industrialização e o crescimento acelerado da cidade.

É nesse contexto que surge as damas de caridade, mulheres ricas e religiosas que praticavam caridades com os pobres, mais que exerciam esse papel de uma forma não sistemática e voluntaria.

Tentando atender as novas demandas da sociedade industrializada assistência social passa se apresentar de forma mais organizada e no ano de 1869 ocorre um marco importante com fundaçãoda Organização da Caridade em Londres, colocando em pauta a necessidade da

especialização de profissionais na área de assistente Social, se tornava urgente institucionalização da profissão.

E por volta de 1899 que é inaugurada a primeira escola de Serviço social em Amsterdã, deixando de lado explicações religiosas, tornando-se cientifica e critica, trazendo métodos e técnicas que são copiados dos Estados Unidos e sua metodologia fundamentada na Sociologia.

Já no inicio do século XXMary Richmond apresenta sua contribuição teórica escrevendo sobre o que é serviço social e como ele deve ser praticado.Para ela o Serviço social teria que trabalhar a personalidade da e o meio social.Seus textos foram de grande importância, pois ajudaram na secularização da profissão.

O FEIJÃO E O SONHO: O SERVIÇO SOCIAL DESCOBRE A LUTA DE CLASSE

No importante capítulo a autora procura organizar seu texto de forma curiosa, no qual o divide em três períodos que são organizados de forma peculiar, procurando fazer um balanço do desenvolvimento do Serviço Social na America latina e no Brasil,para depois falar das primeiras origens da profissão em território brasileiro nos anos de 1920 a 1930 para depois falar da questão social no período de 1940e 1950.

Esse primeiro momento de 1960 tanto o Brasil como a América Latina viviam momentos de crise econômica no qual a população de baixa renda vivia em situações de estrema pobreza. Aproveitando essa problemática países desenvolvidos tentam

implantar nesse ambiente questões desenvolvimentista,levando a modernização para países de Terceiro Mundo, conseqüentemente a industrialização, métodos e praticas de países capitalistas e desenvolvidos,. e como o Serviço Social tem o sonho de “curar todas as feridas da sociedade” aceita o projeto desenvolvimentista entendendo que deviam contribuir para o crescimento econômico e social do país. E nesse ambiente que aparece os primeiros questionamentos sobre a profissão e seus principais princípios, pois o atual sistema os aprisionavam em departamentos públicos e privados no qual passavam a viver alienados sem perceber averdadeiras questões social a qual deveriam está focados, percebem dois pontos importantes, que é inviável adequar métodos e técnicasas que foram transportados de países desenvolvidos para países com uma realidades totalmente diferente, e não devem se manter neutros diante das problemáticas sociais encontradas.Nesse momento percebem que não tem as soluções do mundo.

É a parti dessa questão que surge os primeiros passos revolucionários, chamado Geração 1965, no qual o Serviço social descobre as lutas de classe e a necessidade de um Movimento de Reconceituaçãoda profissão que na América Latina ocorreu de forma mais critica e borbulhenta, resultando em mudança de nome da profissão passando a ser chamada Trabalho social, reproduzindo ideologias marxistas com métodos pautados

no materialismo histórico e dialético. Já no Brasil devido a ditadura militar imposta no pais doutrina passou a ser apenas uma adequação aos reais interesses do Estado, no qual o papel do assistente social era apenas aliviar as tensões e controlador social, passando este a desenvolver uma consciência infeliz, pois seu trabalho não estava sendo desenvolvido em sua plenitude.

Feito esse balanço no Ana Maria faz uma retrospectiva do Brasil nos anos 1920 e 1930 procurando argumentar sobre a questão social vivida nessa época, pelo qual o proletariado impõe encontrar seu lugar na vida política e O Estado vendo movimentos revolucionários surgirem, faz repressão com força policial, mais nãocapaz de solucionar o problema , sendo assim, uni suas forças com a igreja católica com o intuito de acalmar os revolucionários, essas primeiras

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