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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO À METRÓPOLIS?

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Por:   •  27/10/2014  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  754 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ – UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Renata Basso Mamede

O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO À METRÓPOLIS?

Maringá, 2014

Renata Basso Mamede

O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO À METRÓPOLIS?

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média na dependência de filosofia.

Maringá, 2014 

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO................................................................................................................... 4

2-DESENVOLVIMENTO..................................................................................................... 5

3-CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................7

4REFERÊNCIA.................................................................................................................... 8

1 INTRODUÇÃO

Busco através deste, evidenciar a realidade brasileira quanto ao uso abusivo de drogas sejam licitas e ilícita um problema social evidente.

Tanto no contexto social, familiar, político, e a sociedade “refém” com o aumento da violência. 

02 DESENVOLVIMENTO

Hoje a sociedade brasileira convive com o uso abusivo de drogas no contexto social, familiar e político na nossa realidade.

Sempre tivemos problemas com o aumento considerável da população. A partir do século XIX houve grande aumento populacional, uma quantidade maior de pessoas, em um determinado local sem estrutura urbana, o que significa pessoas morando em casa coletivas precariamente sem qualquer espaço e local apropriado, pessoas passando necessidade;

Que diferença teria na contemporaneidade?

Continuamos com um numero maior do que a estrutura urbana e em locais inadequados, pessoas sem condições das necessidades básicas, e uso de drogas infelizmente faz parte dessa realidade, existe hoje o que podemos chamar de epidemia do crack. O uso abusivo de droga tem levado cada vez mais pessoas para as ruas e tendo em vista as que já “residem” na mesma, temos verdadeiras populações de dependentes químicos, que contínua se proliferando e dividindo espaços coletivos, porque não podemos chamar de casas nesses espaços vulgarmente chamados de “cracolândia”.

Com esta tal situação temos uma divisão na sociedade; as famílias dos dependentes que sentem o problema de perto, que sabem que é uma doença e estão impotentes diante tamanha problemática, as pessoas que não tem esse problema em casa também sofrem com o aumento da violência que a dependência trás, conseqüentemente vendo esta pessoa de forma marginalizada e optando pela repressão, como forma de coibir o uso e tratando o dependente e o traficante da mesma forma achando que pela força vai resolver um problema de doença e as instituições no geral que oferecem tratamento mesmo que sem viabilidade pública apenas com recursos próprios.

Recentemente tivemos o exemplo o governo de São Paulo que para acabar com a “cracolândia” invadiu o bairro espalhando os dependentes para outras regiões usando a força da destruição de forma “terapêutica” bem na verdade resgatando a minoria para tratamento, que diante tamanha opressão muitos ficaram com medo de aceitar.

E o outro lado do problema?

O outro lado do dependente?

Para lidar com essa situação é preciso que profissionais possam fazer uma abordagem onde se conquiste a confiança do dependente, ele não acredita em ninguém ele vive cada dia como sendo o ultimo;

O Assistente Social pode ajudar desenvolvendo sei papel através de uma abordagem terapêutica e cognitiva teria condições através de uma escuta promover seu histórico de vida, saber e entender a sua condição, muitos tem família mais estão fora de casa há muito tempo e resgatando este vinculo pode se ter a família como grande aliada ao tratamento, outros já vieram de uma condição de vulnerabilidade social; Como recuperar uma pessoa que não tem para onde ir depois do tratamento.

O uso abusivo de drogas nos traz outra realidade que são as comorbidades e dos transtornos mentais, ou seja, uma questão de saúde. A ONU classifica o uso de drogas como uma doença.

A recuperação de dependente químico teria êxito quando se conciliar o tratamento na perspectiva de vida, hoje existe não existe uma política publica definida no que diz respeito ao uso abusivo de drogas quanto ao combate, prevenção, tratamento e recuperação. Até o momento um censo atual para mapeamento quantitativo de uso e de dependentes não temos, o ultimo feito pela SENAD- OBI foi no ano de 2005. O quanto essa realidade já mudou desde então? Afinal já se passaram nove anos.

Para isso as políticas públicas têm que ser formuladas pensando no todo, porém nessa realidade é de leis que são colocadas na teoria mais na prática não funciona; vivemos hoje um acumulo de conseqüências e de descaso de séculos passados, toda essa problemática, talvez sem maiores alardes já existisse, e o que foi feito?

Não nos cabe tão somente cobrar medidas publica e não fazermos nada como sociedade, a epidemia do crack é de responsabilidade de um conjunto que podemos chamar de quatro poderes, o Executivo, Legislativo, o Judiciário e a sociedade, essa mesma epidemia não pode ser tratada só como o ato de intervenção direta do dependente, tem que ser vista como um todo, desde sua estrutura familiar e social inicial, até o seu retorno depois de tratado. Toda essa ausência de direitos constituídos, falta de moradia descente, falta de alimentação adequada ou nenhuma alimentação, falta de estudo, etc.. o que resulta em se ter um quadro evolutivo ruim.

03 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de tal situação, qual a perspectiva de vida desse dependente e seu familiar?

Um problema coletivo, precisa de soluções no coletivo. Esse é nosso papel enquanto sociedade.

Fazer valer direitos, resgatar valores, agir de forma prática diante a uma realidade.  

04 REFERÊNCIAS

• SENAD- OBI

• http://trabalhosgratuitos.com/print/O-Uso-Crack-Um-Problema/33741.html

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