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O USO DO CRACK, UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?

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Por:   •  9/11/2014  •  1.664 Palavras (7 Páginas)  •  534 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este estudo vem com o papel de apresenta um pouco da situação da das drogas no Brasil, colocando em foco o crack com o objetivo de analisar os problemas que o acompanham e ainda as pequenas soluções a serem proporcionada as estas pessoa e a suas família.

Logo este trabalho vem como um meio de aprendizagem no que diz respeito a algo que permeia o cotidiano da sociedade e para poder compreender a historia das drogas. Pretendendo melhorar o nosso conhecimento sobre este assunto, já que o uso dessas substâncias psicoativas tem ação estimulante do sistema nervoso. Alterando em todos os sentidos a posição da sociedade.

2 DESENVOLVIMENTO

Após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, o governo o federal aplicou grandes investimentos na infraestrutura das indústrias da região Sudeste, que consequentemente, tornou-se um grande centro populacional, devido à quantidade de migrantes que a região recebeu, que eram trabalhadores sem qualificações e mal remunerados, que preferiam ir morar em favelas no centro das metrópoles. Com as condições precárias geram uma desigualdade entre as pessoas. Acredita-se que o uso de drogas aumento devido a essa realidade, principalmente o crack por ser de baixo custo.

Dentro da historia da humanidade podemos observa que muitas coisas eram realizadas por os índios no território brasileiro, o uso de substâncias químicas, sem compreender que com o tempo poderia causar um problema de nível universal. Com a chegada do homem branco em meados de 1808, os hábitos dos índios que aram consumir cocaína (fola da coca) ou a maconha (canabis sativa) nas cerimonias para invocar espíritos ou depois de um dia de trabalho, foram mudados e adequados de acordo com o pensamento da burguesia.

Hoje o uso banalizado das drogas especificamente o crack, passou a ser um problema de ordem pública, pois no momento da entrada do crack no Brasil, as autoridades não deram a importância necessária a este problema, pois não acreditavam que o crack sairia do consumo dos moradores de rua, mas a situação se agravou e com isso o seu consumo foi se alargando e saltou para toda sociedade, conquistando todas as classes, das mais pobres as mais ricas, invadido casas, escolas, empresas, espaços públicos, comprovando que não tem limite em fazer novos reféns, entre crianças, jovens e adultos, por ter um custo extremamente barato e de poder de dependência com isso o organismo humano leva menos de oito segundos para absorver, e esse efeito durar pouco, fazendo com que o viciado queira doses cada vez maiores, para suprir o prazer, transformando em uma problemática de domínio nacional, destruindo em abundância vida de pessoas que se tornaram vitima deste problema social.

Junto ao o uso da substância vêm outros vários problemas, aumentando espacialmente a violência urbana, o numero de famílias destruídas até mesmo problemas de saúde. Contribuindo para a elevação dos números de acidente de trânsito, maiores gastos com tratamento médico e internamento hospitalar, até mesmo causando a mortes prematuras. Que está trazendo admirável repercussão social e econômica para a sociedade dia após dias. Tornando uma grande preocupação universal que traz inúmeros efeitos tanto sociais como pessoais para o futuro da sociedade especialmente dos jovens. Já que as drogas estão presentes em todas as classes sociais e a cada dia se torna um dos mais extensos problemas da atualidade, pondo em risco os valores econômicos, sociais e políticos.

Diante dessa situação, o Brasil necessita de uma atenção maior, pois é preocupante a questão do consumo de substâncias psicoativas, principalmente o avanço do crack, que vem se configurando como um dos graves problemas sociais do mundo.

Perante o poder viciante do crack e do despreparo do Poder público em tratar tantos dependentes químicos, surgi como uma possível solução o tratamento obrigatório que se consolidou em um convênio entre o governo, Ministério Público, Tribunal de Justiça e a Ordem dos Advogados do Brasil como uma forma de sobrevivência para aqueles que estejam em vulnerabilidade.

O censo de 2010 traz um novo dado alarmante: o número de usuário já estaria em 2,3 milhões de brasileiros. A maior parcela dos dependentes de crack é formada por homens jovens, mas o consumo feminino vem avançando , sendo que hoje temos o registro de centenas de casos de mulheres grávidas dependentes.

(http://www.oabsp.org.br/sobre-oabsp/palavra-do-presidente/2013/182)

Esse problema requer uma abordagem interdisciplinar par que possam garantir ações de prevenção do uso, tratamento e reinserção social dos usuários. Neste sentido o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) exerce o seu papel na contribuição de amenizar esta situação, com implantações de serviços socioassistenciais do Sistema único de Assistência Social (SUAS), ampliando os atendimentos nos Centros de Assistência Social (CRAS) na prevenção e garantia de vínculos no atendimento integral da família (PAIF), além disso, existem os Centros de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS) oferecendo Proteção e atendimento especializado aos usuários que já houve a quebra do vinculo e a violação de direitos.

Usuários de drogas de vários tipos, inclusive o crack tem sido a maios demanda dos CREAS e de todo sistema de assistência social no Brasil, deixando em evidência que os assistentes sociais que atuam nessa área têm com uma maior demanda esse desafio contra o crescimento devastador de dependentes químicos.

O assistente Social tem o papel de orientar principalmente os familiares dando apoio e força para ajudar, já que as famílias buscam as instituições para serem acolhidas e acompanhada da mesa maneira que o usuário busca apoio e orientação para procurar tratamento de desintoxicação e retorno a uma vida saudável. A família é de extrema importância já que o mesmo coloca em risco e vida de todos ao seu redor, por tanto o papel familiar é de orientar para que busque tratamento e esse momento de recuperação talvez não seja eficaz sem o apoio das pessoas próximas no seu cotidiano.

As consequências emocionais afetivas dos dependentes químicos junto à família, sem sombra de dúvidas são as piores possíveis, pois, quando uma pessoa abusa do uso de drogas e se torna um dependente, perdendo gradativamente o controle de suas responsabilidades, quando, chega a hora da família começar assumi-las gerando um relacionamento adoecido porque essas pessoas sentem- se presas a uma armadilha de

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