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O caso dos exploradores de cavernas: culpados ou inocentes

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Por:   •  26/2/2014  •  Artigo  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  788 Visualizações

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Exploradores De Caverna

A Promotoria baseia-se nos pensamentos de Emmanuel Kant, já que Kant parte do princípio que o ser humano não possui uma bondade natural, para ele o homem age com egoísmo, são ambiciosos, pensam 1° em si e depois no próximo. Nesse caso dos Exploradores de Caverna, foi o que para Promotoria aconteceu, os Exploradores diante daquela necessidade, eles não queriam morrer e para isso resolveram sacrificar um deles para sobreviverem e por não haver para Kant essa bondade entre os homens é que eles matam, agridem, mentem e cometem outros atos que são considerados imorais perante a sociedade.

Para Emmanuel Kant deve haver um dever moral, um dever de um ser humano para com outro, por isso que Kant não há condições que valem em uma determinada situação e não vale para outra situação, para ele todos nós temos um dever moral.

Por essa teoria acreditamos que os Exploradores de Caverna não deveriam ficar impunes pois mesmo que a Defensoria alegue que eles estavam em estado de necessidade, ainda sim deveriam ser punidos , porque não há exceções a regra é para todos em qualquer das circunstâncias, não estando os Exploradores imunes a lei deverão também serem punidos como qualquer outra pessoa que pratique homicídio.

Os homens metem e como saberíamos que os eles estavam falando a verdade, como realmente saber

o que aconteceu dentro daquela caverna, onde Whetmore faleceu e os quatro homens que são os acusados foram as únicas testemunhas.

Imperativo categórico é um conceito criado pelo filósofo alemão Emmanuel Kant O imperativo categórico é uma obrigação incondicional ou uma obrigação que temos independente da nossa vontade ou desejos.

Nossa acusação começa baseada em fatos narrados pelo caso de jovens Explorados de Caverna, os fatos quais nos fazem a levantar diversos questionamentos, como a hipótese do homicídio será que realmente esse crime não foi premeditado? A defesa rebate dizendo que eles não se encontram em seu estado nomal

A Promotoria acusa os quatro Exploradores de Caverna pela morte de Roger Whetmore, de acordo a lei daquela época todos aqueles que praticarem homicídio terão que pagar com a própria vida .

A Promotoria questiona a história contada pelos 4 sobreviventes há várias hipóteses :

o crime poderia ter sido premeditado

O caso dos exploradores de cavernas: culpados ou inocentes?

O Direito e sua aplicação na defesa dos valores humanos

Esta produção acadêmica é baseada no livro “O caso dos exploradores de caverna”, escrito por Lon L. Fuller, que narra a história de 5 jovens exploradores, membros de uma sociedade espeleológica, de natureza amadorística. Esses jovens são julgados pelo homicídio de seu colega Roger Whetmore , que foi assassinado para servir de alimento e garantir a sobrevivência de seus parceiros, que por um eventual deslizamento de terras ficaram presos no interior da caverna sem mantimentos que garantissem sua sobrevivência. A idéia de matarem alguém que ali estava que seria escolhida pelo arremesso de dados com a finalidade de servir de alimento para os que ali restassem, foi de Whetmore, que logo se arrependeu de sua idéia proposta mais ele não obteve êxito quando voltou atrás na sua decisão e por ironia do destino ele mesmo foi o alvo a ser sacrificado. A estratégia argumentativa que foi utilizada para fundamentar e discorrer o texto foi a Escola da Exegese que defende a tese que a lei e nada mais que a lei é a solução a ser aplicada na resolução de conflitos e problemas que acontecem no dia a dia e que são inerentes a vida social.

Utiliza-se a Escola da Exegese para solucionar o caso fundamentando-o com os códigos civil e penal que são os que regem as leis brasileiras.

A mesma citada acima tem a lei como expressão da razão, o seu

intuito é resolver os fatos de forma objetiva tendo como base a lei . Os autores e seguidores dessa escola também conhecida como escola filológica acreditam que a lei foi criada para ser aplicada e que ela sempre é a melhor maneira para solucionar os conflitos. Eles defendem também que a lei por mais dura que seja foi criada, discutida e aceita por todos então tem que ser colocadas em pratica. “ Hugo Grócio, primeiro expoente da Escola Clássica, defendia a tese de que o direito natural seria imutável e universal. Para ele, a essência do homem nunca mudaria com o passar do tempo, logo, se o direito é obra da natureza humana e esta não muda com o tempo, o direito também seria imutável e deveria ser respeitado”

Ao analisar com cautela os argumentos e decisões dos juízes no Caso dos Exploradores de Cavernas, e optar pela aplicação da lei (Escola da Exegese), sustento a tese de acusação tendo como base o art. 121, parágrafos 2° e 3° e seus incisos do código penal que afirma que matar alguém é crime

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