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OS PILARES DA EXPRESSIVIDADE ARTISTICA

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Por:   •  3/10/2013  •  2.863 Palavras (12 Páginas)  •  1.047 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

EMERSON. A. SALES RA: 339352

LUCIENE LISBOA RA: 339223

SUZETE GOMES DUTRA RA: 337479

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

SÃO SEBESTIÃO / DF

2012

EMERSON. A. SALES RA: 339352

LUCIENE LISBOA RA: 339223

SUZETE GOMES DUTRA RA: 337479

COLETÂNEA

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) apresentada ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito de nota parcial da disciplina: Letramento e Alfabetização. Orientadora: Tutora a Distância Marinês Soratto, Professor: Mª Rosemeire.

SÃO SEBASTIÃO / DF

2012

INTRODUÇÃO

Atualmente, parece que de novo estamos enfrentando um desses momentos de mudança é o que prenuncia o questionamento a que vêm sendo submetidos os quadros conceituais e as práticas deles decorrentes que prevaleceram na área da alfabetização até os dias de hoje. Dentro de nossa pesquisa procuraremos mostrar a diferença entre letramento e alfabetização, o alfabetizar e o que venha a ser um ser alfabetizado. Também estar inserido nesse trabalho atividades que desenvolvidas em sala de aula contribuem para o processo de ensino e aprendizado das crianças. Usamos as mais deferentes atividades como, parlendas, trava-lingua, contos literários e abordamos alguns textos que nos fazem refletir sobre o processo de alfabetização e letramento dentro de um contexto mais completo voltado para a educação infantil.

DESENVOLVIMENTO

ESTAR ALFABETIZADO

Nos diferentes cenários da sociedade atual, a relação entre cultura e educação sugere novas formas de interação entre pessoas e conhecimento. Tais relações têm sido cada vez mais mediadas pelas tecnologias e, consequentemente, novas linguagens estão sendo construídas e que nos levam à pergunta: o que é estar alfabetizado hoje?

Além de dominar a leitura e a escrita, é necessário pensar nas possibilidades de ver, interpretar e problematizar de maneira crítica as imagens da TV, dos filmes, das publicidades, das notícias e dos jornais - saber usar o computador, operar as diversas funções do celular, navegar pelas redes da Internet de forma segura, e compartilhar conteúdos de forma responsável. Nesse universo, a mediação educativa é um dos grandes desafios da mídia-educação.

Sabemos que as mídias hoje são elementos importantes de práticas culturais das pessoas e asseguram formas de socialização e transmissão simbólica; por isso, entender a mídia como cultura e mediação implica reconhecer certas tensões entre o tecnológico, o industrial e o social, como destaca Roger Silverstone, em seu livro Por que estudar a mídia.

Nesse quadro, as mídias clássicas e digitais e suas tecnologias da informação e comunicação não podem mais estar excluídas das experiências escolares de ensino-aprendizagem. É uma condição da cidadania - seja ela de pertencimento, seja instrumental, diz Rivoltella. E a mídia-educação significa uma possibilidade de educar para/sobre as mídias, com as mídias e através das mídias, a partir de uma abordagem crítica-reflexiva, metodológico-instrumental e expressivo-produtiva. Ou seja, precisamos trabalhar educativamente com esse universo midiático de forma crítica, aprender a operar com seus diferentes códigos, a nos expressar utilizando as múltiplas linguagens e compartilhar tais produções de forma responsável.

O QUE SIGNIFICA ESTAR ALFABETIZADO

A alfabetização deve ser compreendida como processo que vai muito além da aquisição do código. Estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. Segundo Gordon Wells3, estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertório de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado.

A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Os adultos não alfabetizados, apesar de não dominarem o código escrito, estão imersos em um universo letrado que oferece pistas e possibilidades para um pensamento alfabetizado.

Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educando deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.

No campo da alfabetização de adultos, essa concepção ainda é muito frequente. Mesmo os adeptos da análise da realidade, quando no trabalho com a escrita, retrocedem ao ensino hierarquizado (primeiro, letras, depois, sílabas, palavras etc.).

O processo de ensino e aprendizagem da língua visa ao desenvolvimento da competência discursiva (ampliar a capacidade de produzir e interpretar textos orais e escritos), para possibilitar a resolução de problemas do cotidiano, a participação no mundo letrado, contribuindo para o exercício pleno da cidadania. Os textos orais e escritos e seus usos sociais e comunicativos assumem relevância como unidade básica do ensino. O trabalho com a língua escrita na escola deve estar estreitamente vinculado a suas funções comunicativas e sociais, aspectos discursivos e finalidade, sem anular suas características intrínsecas É através do trabalho com a produção e interpretação de textos de uso social (orais e escritos) com a prática de leitura e escrita que a competência textual é desenvolvida nos adultos pouco escolarizados.

Existem formas de discurso e competências apropriadas

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