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Objetivo Da Contabilidade De Custos

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Por:   •  10/10/2013  •  1.270 Palavras (6 Páginas)  •  759 Visualizações

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Introdução:

De acordo com Iudicíbus et al. (2006) é de grande importância para as empresas analisar o comportamento dos custos, obtendo informações mais precisas para saberem da lucratividade e do retorno dos investimentos, visando disponibilizá-las aos seus acionistas, investidores e usuários, ampliando assim o campo de atuação da gestão empresarial. A necessidade dos usuários pelas informações gerenciais vai depender do interesse que tem pela situação da empresa, variando também o grau de profundidade, análise e frequência que precisam para a tomada de decisões futuras.

As tomadas de decisão na empresa devem ser bem avaliadas e embasadas na competitividade e na permanência da mesma dentro do mercado.

Desenvolvimento

O objeto de custos é qualquer coisa para a qual se deseja mensurar o custo.

O produto (um carro de 900 cavalos)

O serviço (manutenção de computadores)

O projeto (um carro montado para a chácara chalé)

O cliente (parte dos carros comprados)

A atividade (um teste para determinar o nível de qualidade de um lote de carros)

CONCEITOS FUNDAMENTAIS E OBJETIVOS

Em sentido geral, custo está relacionado com sacrifícios. E custos é um sacrifício a ser feito quando se quer produzir ou adquirir algo. Já em sentido estrito, custos é a tradução dos sacrifícios necessários consumidos na produção e distribuição de bens e serviços.

O objetivo da contabilidade de custos é detalhar os custos e as despesas e a forma de atribuí-los a cada produto. Guerreiro (1989) liga os objetivos do sistema com os “modelos decisórios dos seus usuários”, um sistema de custeio é um conjunto de dados interdependentes que interagem na consecução de um objetivo comum, coletando, processando e gerando informações derivadas do desempenho das operações.”

Guerreiro (1989) também aborda os objetivos como uma avaliação de ativos fabricados, apuração dos resultados, analise de rentabilidade, controle de operações, subsidio para formação de preço de venda além do subsidio para o planejamento da operação.

Portanto, o sistema de custeio é um instrumento gerencial que ajuda os gestores a tomar decisões em diversas ocasiões, de modo a utilizar métodos diferenciados de acordo com a sua atividade.

Dessa forma, torna-se imprescindível conceituar e classificar os custos e seus sistemas, pois estes são diferentes de acordo com as finalidades gerenciais.

Gastos, Investimentos, Custos, Despesas, Desembolso e Perda;

De acordo com Martins (1990, p. 23-25):

• Gastos: sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos.

• Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

• Investimentos: gasto ativado em função de sua vida útil ou de beneficio atribuíveis a futuro(s) período(s).

• Custos: gasto relativo a bem utilizado na produção de outros bens ou serviços.

• Despesas: bem ou serviço consumidores direta ou indiretamente

para obtenção de receitas.

• Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.

É possível observar que custo e despesa não são sinônimos, tendo cada um sentido próprio. Um exemplo é que no ato de uma compra a matéria prima é um gasto (investimento de curto período), e à medida que é consumida passa a ser custos, podendo ocorre alguma despesa no momento de sua venda.

Martins (1990, p.50) também traz os conceitos de custos Diretos, Indiretos, Fixos e Variáveis como sendo:

Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto feito: os primeiros são fácil, objetiva e diretamente apropriáveis ao produto feito, e os Indiretos precisam de esquemas especiais para a alocação, tais como bases de rateio, estimativas etc. Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto, e sim o relacionamento entre o valor total fixado não em função de oscilações na atividade, e Variáveis os que têm seu valor determinado em função dessa oscilação.

Observa-se que o custo fixo é a parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia. Por exemplo, do aluguel. Este será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso de não se produzir nada. E o custo variável é aquele custo cujo valor se altera em função do volume de produção da empresa, um exemplo seria a matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção.

No custo direto cada centro de custo complementa uma unidade para seu desempenho de pessoal e material de consumo. E no custo indireto faz-se necessário também obter o apoio de outros setores da instituição.

Dessa forma os fixos e variáveis são aplicados tanto as despesas quanto aos custos e os diretos e indiretos só são aplicados a custos.

Bruni (2008)

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