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Organização Como Fluxo E Transformação

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Por:   •  16/5/2013  •  2.636 Palavras (11 Páginas)  •  707 Visualizações

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Este conteúdo aborda as organizações como uma metáfora que precisam desenvolver uma auto-organizadora para os constantes processos de adaptação as situações de mudanças que o desenvolvimento tecnológico requer. Revela-se que indivíduos e organização têm possibilidades de escolher o tipo de autoimagem que irá guiar suas ações e delinear o seu futuro.

Lógicas da Mudança

Teoria da Autopoiese - Tem como ideia básica um sistema organizado autossuficiente.

Teoria do caos e da complexidade- As empresas de hoje não funcionam mais como máquinas e precisam se adaptar às leis do caos se quiser sobreviver.

Cibernética- É uma teoria dos sistemas de controle baseada na comunicação entre os sistemas e o meio/ambiente e dentro do próprio sistema.

Dialéticas- É um método de diálogo cujo foco é a contraposição e contradição de ideias que leva a outras ideias e que tem sido um tema central na filosofia ocidental e oriental desde os tempos A tradução literal de dialética significa “caminho entre as ideias”.

Pontos de bifurcação: encruzilhadas no caminho da mudança

Os teóricos do caos estão particularmente interessados em entender o que acontece quando um sistema é “empurrado” para longe de seu equilíbrio, para uma situação que “beira o caos”.

Aí ele encontra “pontos de bifurcação” que são como “encruzilhadas numa estrada” levando para diferentes futuros. Em tais pontos, a energia de dentro do sistema pode-se auto-organizador por meio de saltos imprevisíveis em diferentes estados.

Os pontos de bifurcação com seus respectivos fatores de atração sempre existem como potencialidades latentes dentro de qualquer sistema complexo não linear. Eles sinalizam potenciais de auto-organização e a evolução de uma nova forma.

A famosa imagem do “efeito borboleta”, em que uma pequena mudança, tão insignificante como uma borboleta batendo as asas. Eu como disse o escritor científico Kevin Kelly, em sistemas complexos não lineares “2+2= maças”.

Mudanças quantitativas e qualitativas ocorrem de forma incrementa! Assim, 2+2 não resulta necessariamente em 4 ou 5 ou mesmo 6. Resulta no surgimento de configuração sistêmica qualitativamente nova.

Uma nova ordem emerge em qualquer sistema complexo que, devido a flutuações internas, e externas, é empurrado para situações de caos. A ordem é natural! Ela é emergente e livre! Mas, o mais interessante é que sua natureza exata nunca pode ser planejada ou predeterminada.

Não se fez menção de um administrador geral ou arquiteto chefe. Discutimos como a ordem pode evoluir sob a influência de certo número de regras simples (especificações mínimas). Mas, não fizemos nenhuma menção de qualquer ordenamento ou plano pré-concebido em termos absolutos.

Isto pode ter consequências assustadoras para os administradores que estão acostumados com o suporte de planos, estrutura, hierarquia e outros modos tradicionais de controle.

Pense nas atividades de uma equipe de trabalho auto-organizada envolvida com o desenvolvimento de um produto novo, ou um grupo de trabalho autônomo operando numa fábrica flexível que usa o método Just time.

Sob esse tipo de condições, a hierarquia e os padrões de organização e controle são condições temporárias ou resultados. São simples “pontos” numa jornada que se auto-organiza.

O papel fundamental dos administradores é modelar e criar “contextos” em que formas apropriadas de auto-organização possam ocorrer. Os administradores tem que ser capazes de ajudar a criar as “especificações mínimas” que definam um contexto apropriado permitindo que os detalhes surjam dentro dessa estrutura. O foco sobre os padrões de atração cria uma forte perspectiva para a administração da estabilidade e da mudança sugerindo que mudança transformacional em vítima análise envolve a criação de “novos contextos” que podem quebrar o domínio dos padrões de atração em favor de novos padrões.

Para quebrar o poder do patrão de atração estabelecido nosso administrador terá que encontrar maneiras de criar um novo contexto. É importante notar que o administrador que age de acordo com as ideias da teoria do caos e da complexidade não pode estar no controle na mudança. Ela ou ele não pode definir a forma precisa que o novo padrão de atração irá tomar. Embora seja possível delinear ou alimentar elementos-chaves do contexto emergente, abrindo o sistema antigo a novas informações, novas experiências e novos modos de prestação de serviço novos critérios de avaliação que qualidade e assim por diante o padrão de atração resultante encontrará sua própria forma.

O ponto importante é que o administrador ajude a criar as condições sob as quais o novo contexto possa surgir. Enquanto o sistema estiver preso no velho contexto, nenhuma mudança significativa será possível. Este é o problema – chave que bloqueia tantas organizações que estão tentando-se transformar . Devido ao poder do contexto estabelecido elas acabam tentando fazer o novo pelos métodos antigos. A resistência surge quando as forças de um padrão de atração estabelecido são mais fortes do que as de um padrão de atração novo ou de um que esteja emergindo, o desafio consiste em mudar o ponto de equilíbrio.

Isto é o que a arte de criar novos contextos nos ajuda a fazer.Novos contextos podem ser criados quando novo entendimento de uma situação ou envolvendo novas ações. O sistema pode começar a questionar e a mudar suas normas operacionais paradigmas e pressupostos e a livrar-se das armadilhas cognitivas e outras armadilhas psíquicas que sustentam seu padrão de atração estabelecido. Novos contextos também podem ser criados por meio de novas ações que ajudam a conduzir o sistema para um novo estado . A maneira convencional de pensar sobre a mudança organizacional segue esta ordem sequencial. Mas da perspectiva do caos, essa ordem geralmente precisa ser invertida: uma nova ação pode catalisar novos entendimento.

Usando pequenas mudanças para criar grandes efeitos

As mudanças para situações que beiram o caos, podem ser começadas por contextos pequenos , com críticas em momentos críticos com iniciativas possíveis e de alto poder de alavancagem que passam desencadear a transição de um padrão de atração para outro.

Os fatores de atrações concorrentes, cria pontos de bifurcação que se manifestam como paradoxo entre status quo e estados futuros alternativos, as dificuldades de gerenciar sistemas complexos que as vezes parece impossível e não se

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