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Os Dez Mandamentos

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Por:   •  13/9/2013  •  1.667 Palavras (7 Páginas)  •  692 Visualizações

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1. Amar a Deus sobre todas as coisas e não tomar Seu Santo Nome em vão:

Amar a Deus sobre todas as coisas: O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nEle e a amá-Lo acima de tudo. Por isso mesmo, a superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus, é uma espécie de idolatria.

Alguns cristãos dizem que o culto que prestamos a imagens é uma idolatria que contraria este mandamento, mas isso não é verdade. Deus proibe ídolos, ou seja, imagens que são adoradas como se elas fizessem milagres.

As nossas imagens são como fotografias: nos lembram a pessoa amada. Além disso, no livro do Êxodo, capítulo 25, vemos que o próprio Deus mandou que se fizesse imagens de dois querubins paraque fossem colocadas sobre a Arca da Aliança. Também no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 14 vemos a passagem do Antigo Testamento onde, por ordem de Deus, Moisés fez uma serpente de cobre e colocou-a sobre um poste. Essa imagem era prefiguração do Cristo, e todos os que para ela olhavam ficavam curados.

Há também, nas catacumbas de Priscila, em Roma, local onde os primeiros cristãos se escondiam dos perseguidores, a pintura da Virgem Maria com o menino Jesus em seus braços. Essa pintura é do sécuo III. Não é possível que os cristãos do ano 200 fossem idólatras.

Um outro aspecto é o fato de este mandamento proibir o culto a deuses estrangeiros. Jesus Cristo é Deus verdadeiro, portanto a veneração de Sua imagem não traz malefício algum.

2. Não tomar Seu Santo Nome em vão:

Este mandamento proíbe o uso inconveniente do nome de Deus, de Maria e dos Santos.

As promessas feitas a outra pessoa em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridade divinas. Devem, pois, em justiça, ser respeitadas.

A blasfêmia consiste em proferir contra Deus palavras de ódio, de ofensa, de desafio, em falar mal de Deus. É também blasfemo recorrer ao nome de Deus para encobrir práticas criminosas, orpimir os povos, torutar ou matar.

3. Guardar domingos e festas de guarda e honrar pai e mãe:

Guardar domingos e festas de guarda: No Antigo Testamento, o mandamento prescrevia que se guardasse o sábado. No entanto, esse dia foi substituído pelo domingo através da Ressurreição de Cristo que, dessa forma, deu início a uma Nova e Eterna aliança com a humanidade.

O domingo deve ser guardado em toda a Igreja como o dia de festa de preceito por excelência (Código de Direito Canônico, cânon 1246, 1). No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa (Código de Direito Canônico, cânon 1247), para isso os fiéis devem se afastar das atividades e/ou negócios que os impeçam o culto a ser prestado a Deus nesses dias.

Nenhum fiel pode tentar impedir sem necessidade que outro cumpra este preceito.

4. Honrar pai e mãe:

De acordo com este mandamento, Deus quis que, depois Dele, honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade.

"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."

Os filhos devem aos pais respeito, gratidão, justa obediência, e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.

Os pais devem ser responsáveis por educar os filhos na Igreja e têm o dever de atender, na medida de suas condições, às necessidades físicas e espirituais dos filhos.

Os pais também devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos. Lembrem e ensinem que a primeira vocação do cristão é seguir a Jesus.

5. Não matar e não pecar contra a castidade:

Não matar: Este mandamento, na verdade, é muito amplo. Entende a Santa Igreja que ele abrange não apenas a morte em si, mas uma série de outros itens:

a) A intenção em se destruir uma pessoa, mesmo que não se consiga;

b) Abrange também pessoas que em seus negócios provocam a morte ou a fome a outras pessoas e também àqueles que instituem leis ou estruturas sociais visando à degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa;

c) O aborto em qualquer situação, exceto quando um tratamento médico para uma outra enfermidade, por exemplo o câncer, acarreta em um aborto contra a vontade da mãe;

d) A eutanásia voluntária (prática segundo a qual se abrevia o sofrimento de um doente portador de enfermidade incurável tirando-lhe a vida de maneira indolor);

e) O suicídio;

f) O escândalo (quando, por ação ou omissão, se permite deliberadamente que o outro peque gravemente;

g) Quando se omite ajuda a alguém;

h) Provocar guerra;

i) A corrida armamentista (investimento em armas ao invés de condições melhores aos menos favorecidos).

Este mandamento não engloba a defesa armada de uma nação em caso de ataque, pois se trataria de uma legítima defesa.

A legítima defesa consiste em impedir que alguém tire nossa vida, uma vez que esta é o bem mais precioso que possuímos na terra. Não é pecado, mesmo que acarrete na morte do agressor, se esta for a única forma de defesa.

O Catecismo da Igreja Católica menciona como pecado contra o quinto mandamento até mesmo um professor que se ira contra os seus alunos.

6. Não pecar contra a castidade:

Ao criar o ser humano o Senhor dá, ao homem e à mulher, de maneira igual, a dignidade pessoal. Cada um deve reconhecer e aceitar sua identidade sexual, de acordo com o sexo que o indivíduo possua.

Jesus, Maria e José são modelos perfeitos de castidade e devem ser imitados. Ser casto consiste em integrar a sexualidade na pessoa. Inclui também a aprendizagem do domínio pessoal.

O uso de roupas provocantes com a intenção de se chamar a atenção de alguém do sexo oposto leva a pessoa a cometer este pecado. Em Fátima, Maria fala que ela deve ser modelo

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