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Os Quatro Princípios Da Razão Na Quimica

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Por:   •  12/5/2014  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  505 Visualizações

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RAZÃO FILOSÓFICA

A razão é a melhor maneira de organizar a realidade para que ela se torne compreensível. A razão ordena o nosso pensamento e deve ordenar nossas ações. Todo ser humano é racional, embora muitas vezes deixe a razão de lado e use as emoções, o que pode ser prejudicial (ex: xingar alguém alguém num momento de raiva ou até matar).

A razão opõe-se a algumas atitudes mentais:

a- conhecimento ilusório: a simples opinião, o senso comum, a achologia, etc.

b- as emoções, sentimentos, paixões: somos seres emocionais e ninguém é desprovido de emoção, mas as emoções podem nos enganar e nos arrastar para outros problemas, como os vícios, a violência, etc.

c- a fé: a fé opera no campo da crença no que não se vê nem se pode provar materialmente. A fé sem uma base racional pode nos levar a cometer atos insanos como odiar alguém ou até matar só porque não professam nossa fé. Outro exemplo neste sentido é ser enganado por líderes religiosos, deixando de lado a atitude crítica e o questionamento.

d- o êxtase místico: as visões e aparições, as profecias, os mistérios sobrenaturais, etc.

e- O dogmatismo: dogma é uma afirmação que não se deve questionar, mesmo sem comprovação... É uma tendência a crer que o mundo é do jeito que aprendemos...geralmente é usada na religião. Ex: os dogmas da transubstanciação, imaculada conceição, assunção de Maria, de Cristo na eucaristia católica.

f – O Anacronismo: consiste em julgar o passado a partir da realidade do nosso presente. Ex: condenar a escravidão ou o machismo grego. Significa também recorrer sempre a uma antiga ideia ou tecnologia, mesmo existindo recursos mais modernos. Ex: o uso da velha caderneta escolar.

OS QUATRO PRINCÍPIOS DA RAZÃO:

1- Identidade: ex: A é A, jamais pode ser outra coisa. Você é 123.579.000-0 (CPF).

2- Não contradição: é impossível afirmar e negar a mesma coisa ao mesmo tempo. Ex: A é A, não pode ser B...uma árvore não pode ser e não ser árvore...você é Maria, logo, não pode ser Lady Gaga.

3- Terceiro Excluído: não há terceira opção. Ex: ou você é Sócrates ou não é Sócrates...ou faremos a guerra ou faremos a paz...ou digo a verdade ou estou mentindo...ou você está grávida ou não está...ou você está amando ou não está.

4 – Razão suficiente ou Causalidade: tudo o que existe e acontece origina-se de alguma causa, ou seja, deve existir uma razão para sua explicação.

Muitos modelos de causalidade são utilizados para explicar os fenômenos. Alguns exemplos desses modelos são:

A) Causalidade linear ou simples: Ocorre quando uma causa provoca um efeito proporcional (isto é, linear). Ex: Se uma bola está parada no chão e outra bola se choca com ela, o efeito é proporcional à causa. Se alguém dá um chute numa bola e ela é atirada ao longe, a causa do seu movimento foi a força muscular aplicada à bola através do chute. Se uma maçã cai da árvore, a causa de sua queda foi a força de gravidade.

B) Gatilho: ocorre quando uma causa provoca um efeito desproporcional (não-linear). Ex: um empurrão numa imensa rocha em equilíbrio instável sobre uma montanha destrói uma casa na base da montanha... uma faísca pode provocar um enorme incêndio numa mata ou numa casa.

C) Efeito dominó, cascata ou em cadeia: ocorre quando uma causa provoca um efeito de proporção diferente (não-linear) em sua proximidade, o qual acarretará outra mudança e assim por diante, em seqüência linear. Ex: a eliminação de um predador da cadeia alimentar poderá provocar a multiplicação de pragas que antes tinham sua população controlada pelo predador.

AS QUATRO CAUSAS DE ARISTÓTELES: o filósofo acreditava que toda questão "por quê?" pode ser respondida de quatro diferentes maneiras, que são os quatro tipos de causas:

1-Causa material de uma coisa é o material que constitui algum objeto ou ser (por exemplo, a causa material de uma mesa pode ser a madeira);

2-Causa formal de uma coisa é a sua forma, ou seja, um determinado arranjo de sua matéria (ex: a forma de uma árvore);

3-Causa eficiente de uma coisa é a "causa primária de mudança ou repouso" ou a coisa que pode levar outra coisa a existir. (ex: um incêndio pode ter como causa eficiente um raio; uma mesa é a causa eficiente do trabalho manual do carpinteiro).

4-Causa final é o propósito ou objetivo de uma coisa.

A ATITUDE RACIONAL E SUAS MODALIDADES:

I – INTUIÇÃO: É a ação que de uma só vez capta por inteiro o objeto a ser conhecido. É a visão direta e imediata, sem necessidade de maiores provas para conclusão. É a compreensão de uma verdade, objeto ou fato. É um ato intelectual de discernimento e compreensão. Ex: um médico que faz um diagnóstico e identifica a doença e o modo de tratá-la; o estudante que identifica o enunciado e a melhor maneira de responder a questão.

II-DEDUÇÃO OU SILOGISMO: é um raciocínio que parte de uma premissa (Ideia ou fato inicial de que se parte para formar um raciocínio ou um estudo) geral ao qual se subordinam todos os casos particulares iguais. A dedução assegura a inferência (conclui-se uma nova afirmação a partir de afirmações anteriores já conhecidas). Exemplo: A existência da pena de morte devia ser abolida porque pessoas inocentes podem ser executadas.

Analisando o argumento:

P1 – O que pode erradamente causar a morte de pessoas inocentes deve ser abolido.

P2 – Não há garantias de que sempre serão executados apenas os verdadeiros culpados.

C – Logo, a pena de morte devia ser abolida.

III-A INDUÇÃO: realiza o caminho inverso ao da dedução, pois parte de premissas particulares em busca de uma dedução. Ex: todos os líquidos expostos ao calor evaporaram. Induzimos desses casos particulares que o calor possui a propriedade de evaporar líquidos. Exemplo: Todos os cachorros conhecidos até hoje eram mamíferos. Logo, todos os cachorros são mamíferos.

IV- ABDUÇÃO ou inferência a favor da melhor explicação: é uma espécie de intuição, mas que não se dá de uma só vez, indo passo a passo até chegar a uma conclusão. A abdução é a busca de uma conclusão pela interpretação racional de sinais, indícios, signos. Ex: o modo como os detetives

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