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Por:   •  14/9/2014  •  2.531 Palavras (11 Páginas)  •  148 Visualizações

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A Comunicação nas Coalizões

O que é e como desenvolvê-la

Habilidades para a comunicação são importantes para estabelecermos relacionamentos pessoais e profissionais. Relacionamentos se iniciam e crescem através da comunicação, e a qualidade das comunicações influencia a qualidade dos relacionamentos. Talentos efetivos para a boa comunicação são portanto essenciais. Sem eles, a eficiência de uma pessoa - em qualquer papel da vida: pai, amigo, líder, profissional, gerente etc. - é limitada.

Coalizões já foram definidas como "indivíduos ou organizações trabalhando juntas, com um objetivo em comum, para conseguir melhores resultados com menores custos". Boas comunicações são portanto necessárias para que essas pessoas ou organizações possam discutir os objetivos em comum, compartilhar as informações, cooperar e coordenar seus esforços. O primeiro passo para desenvolver esses talentos comunicativos é compreender o que é comunicação, os meios pelos quais nos comunicamos e os métodos de comunicação. Tudo isso é particularmente importante quando lidamos com grupos.

O que é Comunicação Efetiva?

Comunicação é o que fazemos para transmitir e receber informações e compreensão. uma troca de palavras e significados, um processo de duas vias para enviar e receber mensagens.

Comunicação efetiva acontece quando o significado da mensagem é realmente compartilhado pelo receptor assim como pelo emissor. A mensagem recebida tem o mesmo significado da mensagem emitida e deve haver uma compreensão mútua entre emissor e receptor para que a

transmissão das idéias e informações seja bem sucedida.

Para os integrantes de grupos, comunicação efetiva deve ser definida como:

. Uso de linguagem apropriada ao nível de compreensão dos receptores.

. Garantia de que as mensagens estão chegando aos receptores.

. Comunicação que facilite a abertura, a confiança, a honestidade e a

cooperação.

. Garantir o feedback (comunicação de volta, retornando do receptor para

o emissor)

O Processo da Comunicação

A comunicação efetiva é quase sempre um processo de mão-dupla, que inclui:

Um emissor - a pessoa que fala ou escreve, envia a mensagem e inicia a comunicação.

Um receptor - aquele que escuta, para quem a mensagem é enviada. Os receptores estão, quase sempre, simultaneamente recebendo, interpretando e também enviando mensagens. Enquanto estão escutando, estão pensando no que responderão quando o emissor interromper, e muitas vezes estão também reagindo de modo não-verbal, com um sorriso ou uma expressão de

preocupação, tremendo as mãos ou a perna, conforme estejam interpretando a mensagem.

A mensagem - o que está sendo transmitido, o que o emissor deseja que o receptor fique sabendo. Inclui a mensagem verbal (conteúdo) e a não-verbal, relacionada mais ao contexto e ao ambiente.

Feedback - (retroalimentação ou realimentação): este é o ponto principal para garantir a efetividade da comunicação, e que diferencia uma comunicação de mão-dupla de outra de mão única. Sem feedback, os emissores e receptores têm chances muito menores para alcançar uma

compreensão mútua acerca da mensagem.

Após os primeiros segundos, a comunicação interpessoal se torna um processo simultâneo de mão dupla, enviando e recebendo mensagens. Enquanto os emissores estão enviando suas mensagens, eles estão percebendo as reações não verbais dos receptores. Quando os emissores

estão atentos a essas reações (feedback) não verbais, eles podem ajustar suas próximas mensagens de acordo. Por exemplo: podem mudar o tom da voz, falar mais alto ou usar uma linguagem mais simples. Esta habilidade resulta numa mensagem melhor compreendida e menos chance de ocorrerem mal- entendidos.

O mal-entendido: uma quebra no processo

Às vezes, pode haver uma ruptura no processo da comunicação. A mensagem que foi enviada não é a mesma que foi recebida. Isto pode ser devido a vários fatores que agem como barreiras ou interferências, impedindo a comunicação efetiva. Por exemplo:

. O meio ambiente: pode incluir o tamanho da sala, a sua forma,

iluminação e cor, temperatura e disposição do mobiliário. Por exemplo

- uma pequena sala de reuniões é melhor para reunir um grupo de seis a

oito pessoas do que um grande auditório. Ou vice versa. Se a temperatura está muito quente ou fria, se há muito barulho e interrupções, tudo isso pode ajudar a distrair as pessoas.

. Os atributos pessoais específicos de cada emissor e de cada receptor:

incluem a aparência, a formação cultural e o estado psicológico das

pessoas envolvidas no processo de comunicação, no momento em que

as mensagens são trocadas. Por exemplo: tendemos a escutar mais de

perto pessoas com aparência limpa e saudável, educadas e gentis. Uma

pessoa calma está mais apta a entender mensagens que outras agitadas

ou zangadas.

. Cultura e interferência psicológica: culturalmente, as pessoas são

diferentes e têm diferentes interpretações para os mesmos fenômenos.

Contatos entre pessoas de origens culturais muito diversas devem ser

livres de preconceitos, preferências e visões estreitas, que inviabilizariam a comunicação. Estas atitudes podem ter sido estimuladas na região ou país onde a pessoa nasceu, por sua formação familiar, étnica ou religiosa, ou por sua identidade socioeconômica.

. A tendência humana para perceber informações seletivamente: as

pessoas frequentemente só ouvem aquilo que desejam ouvir, especialmente se tais mensagens reafirmam suas crenças e valores estabelecidos ou se vêm

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