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Por:   •  30/3/2014  •  2.728 Palavras (11 Páginas)  •  275 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo mostrar como meio ambiente é constantemente modificado para suprir as necessidades do ser humano. Mas muitas vezes, o que parece ser sinônimo de desenvolvimento, pode provocar situações indesejáveis. Este é o caso da impermeabilização do solo através do asfalto ou concreto, retido na superfície, a água acumula onde não deve, provocando enchentes, desabamentos, e infiltrações que comprometem o espaço urbano.

O processo de cimentação, asfaltamento, calçamento de ruas e calçadas e outros, como a própria construção das edificações, formam uma espécie de capa sobre o solo, impedindo que a água fique em contato com este e assim possa ser absorvida. Isso ocorre não só pela construção, que passa a ocupar os canais naturais de escoamento, mas pela forma com que as pessoas ocupam o solo. O processo de urbanização é natural e inevitável, mas o problema é quando isso ocorre sem estratégias de ordenamento do território, que não levam em consideração os efeitos da perda de solos insubstituíveis, quer ao nível da produção alimentar, quer ao nível da conservação da natureza e controle de cheias. Abrem avenidas, ruas e estradas sem qualquer preocupação com a arborização. Muitas obras estão sendo feitas, mas não vemos um canteiro central, passeios ou bloquetes que são blocos pré-moldados utilizados na pavimentação e permitem algum escoamento de água para o solo.

Vamos analisar. Cada ano a impermeabilização do solo avança. Principalmente em áreas de maior crescimento são bairros da área nobre, bairros populares que têm um processo historiam de ocupação desordenada.

DESENVOLVIMENTO

A impermeabilização do solo

Significa perda da capacidade de absorção da água pelo solo. Este processo acontece principalmente nas cidades, em razão do asfaltamento, calçamento de ruas e calçadas, da própria construção de edificações e da cimentação dos quintais e jardins das casas. Forma-se assim uma espécie de capa sobre o solo, impedindo que a água seja absorvida. Assim, nas áreas urbanas, como a água não é adequadamente absorvida pelo solo e a rede de drenagem pluvial é muitas vezes insuficiente ou está obstruída.

Quando chove

A chuva faz que a impermeabilizaçao do solo e intensa ou prolongada, as águas correm pelo solo impermeabilizado, e a enxurrada vai descendo desde as partes altas, até encontrar terrenos permeáveis.

Se as várzeas também estiverem impermeabilizadas, as águas acabam chegando à calha dos rios. Se as águas chegam aos rios em volume superior ao da sua capacidade natural de escoamento (ver vazão), isto é, se a calha dos rios não fôr suficientemente larga ou profunda, o nível das águas fluviais aumenta, podendo ocorrer um extravasamento, com alagamento das várzeas impermeabilizadas e, gradativamente, a inundação de áreas próximas, como em muitos loteamentos irregulares estão localizados em áreas de preservação ambiental. E o poder público municipal que apenas toma providências paliativas quando acontecem eventos graves como enchentes, desabamentos de encostas de morros.

A evolução desse processo no agravamento de práticas ambientais predatórias, gerando erosões do solo, enchentes, desabamentos, e geralmente a impermeabilização do solo acontece a onde a população de baixa renda que por sua conta própria constrói a sua moradia.

Como também o funcionamento adequado do conjunto metropolitano. A força do padrão periférico de urbanização evidenciou: a negligência do Estado em suas diferentes instâncias, com a construção das cidades e a formulação de uma política de desenvolvimento urbano; a ilegalidade como fator estrutural na dinâmica de expansão urbana.

Os lotes urbanos precários, a casa na favela e o aluguel de um quarto em cortiços como as alternativas predominantes para resolver o problema de moradia dos pobres nas metrópoles; a ausência de uma política habitacional metropolitana; a insuficiente produção pública de moradias sociais em face da demanda; e o descaso absoluto da sociedade e do poder público com os problemas socioambientais decorrentes (GROSTEIN, 2001, p. 15).

A impermeabilização causada pela expansão urbana, sob o olhar positivo da omissão dos governantes no sentido de garantir com ruas esfaltadas moradia digna e acesso aos serviços públicos de forma planejada são destruidores de áreas de preservação do solo que são fundamentais para garantir uma melhor qualidade de vida a população.

As condições precárias de vida urbana geram problemas socioambientais e situações de risco, que afetam tanto o espaço físico quanto a saúde pública: desastres provocados por erosão, enchentes, deslizamentos; destruição indiscriminada de florestas e áreas protegidas, contaminação do lençol freático ou das represas de abastecimento de água; epidemias e doenças provocadas por umidade e falta de ventilação nas moradias improvisadas, ou por esgoto e águas servidas, correm a céu aberto, entre outros. (GROSTEIN, 2001, p. 15-16).

O poder público precisa estar atento a esse crescimento desordenado porque a cada ano avança e torna o problema maior.

Os problemas que pode causar com a impermeabilização do solo

A impermeabilização é um problema previsível, porque a urbanização da cidade nunca para, por isso a tendência é sempre aumentar. Além da falta de escoamento da água, a impermeabilização do solo provoca o aumento da temperatura com as ilhas de calor. Segundo pesquisas recentes, em meados dos anos 70 a temperatura média da cidade era um pouco maior que 19 ºC, e hoje, esta temperatura já ultrapassou 22 ºC. Além de alterações climáticas, a impermeabilização realça o frio no inverno e o calor no verão, pois os agentes impermeabilizantes têm alto calor especifico, ou seja, é necessária muita energia para alterar a temperatura destes materiais. No inverno isto não é muito percebido pela população.

Uns dos problemas também e a quantidade de poluentes presentes no rio. A forma com que esse fato ocorre é simples: devido à diminuição da infiltração da água no solo, água esta que retornaria ao rio limpa, pois, o solo que tem a propriedade de filtrá-la, acaba servindo para o transporte de poluentes e outros materiais (por exemplo, lixo). Este fato, além da diminuição da vazão e da calha do rio, aumenta a concentração de poluentes, prejudicando principalmente à fauna e flora aquáticas Quando não se permite a filtração da água ela

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