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PROBLEMAS AMBIENTAIS NA SOCIEDADE E POPULAÇÃO

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Por:   •  7/10/2013  •  2.425 Palavras (10 Páginas)  •  948 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 DESENVOLVIMENTO 5

2.1 PROBLEMAS AMBIENTAIS NA SOCIEDADE E POPULAÇÃO 5

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 6

4 REFERÊNCIAS 7

RESUMO

Nas últimas décadas os problemas ambientais e a discussão sobre o desenvolvimento sustentável assumiram uma posição de destaque nas mais diversas dimensões da sociedade mundial.

A consciência que se retrata atualmente sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável é resultado de uma construção que passou pela contribuição dos movimentos ambientalistas mundiais e pela elaboração de um pensamento oficial sobre o problema, influenciado pelas principais conferências e estudos realizados a partir de 1970. Nesse contexto, o presente artigo esboça de forma comparativa a evolução da consciência global sobre o meio ambiente e desenvolvimento, enfocando a evolução da regulamentação ambiental brasileira no papel do Estado, enquanto órgão normalizador, regulador e fiscalizador e os principais indutores da evolução da consciência mundial sobre o meio ambiente em prol da proteção, preservação e gerenciamento ecológico dos recursos naturais.

Palavras Chave: MEIO AMBIENTE. SOCIEDADE. POPULAÇÃO. PROBLEMAS

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo abordar, de forma sucinta, as tendências na análise da população mundial em relação as questões ambientais, numa perspectiva interdisciplinar, como o próprio assunto já incita, pelas diversas facetas apresentadas pelos problemas de ordem ambiental. Em seguida, a responsabilidade quanto aos problemas ambientais será objeto de análise a partir de suas diferenças. É preciso também abordar o modelo de desenvolvimento baseado na modernização, que acarreta em desigualdades profundas na sociedade. Por fim, a participação política crescente nas questões ambientais é vislumbrada, a fim de que se verifiquem as pressões da sociedade organizada na regulação das decisões e atividades de ordem ambiental.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 PROBLEMAS AMBIENTAIS NA SOCIEDADE E POPULAÇÃO

A questão ambiental vem sendo discutida de maneira interdisciplinar, nos últimos anos. Assim, ao se tratar de população, não se pode deixar de trazer à tona a abordagem da teoria populacional neomalthusiana, que estabelece uma relação direta entre crescimento demográfico e pressão sobre recursos naturais. Essa abordagem demográfica aponta para a urgência de um controle populacional através da formulação de políticas públicas nesse sentido. Isso porque, na visão desses teóricos, o tamanho e crescimento populacional são fatores determinantes para o equilíbrio ambiental.

A teoria neomalthusiana, no entanto, apresenta algumas limitações quando o assunto é meio ambiente, pois demonstra ter uma visão muito simplista, envolvendo poucas variáveis quando toca o problema dos efeitos do crescimento e desenvolvimento econômico sobre o meio ambiente. Os padrões de produção e consumo no qual a teoria neomalthusiana se funda, não são por ela discutidos apesar de serem demasiado agressivos ao meio ambiente, haja vista a poluição e a devastação causadas. Apenas a perspectiva demográfica é considerada, ou seja, o ponto de partida para se analisar os problemas econômicos, sociais e ambientais é o crescimento descontrolado populacional. Assim, a proposta de solucionar os problemas ambientais se reduziria, simplesmente, a um controle do crescimento populacional dos países pobres, melhor dizendo, a redução dessas populações.

A perspectiva populacional em consonância com os problemas ambientais é tratado por Martine (1993a) que propõe uma análise diferente da acima exposta. Segundo ela, as quedas de fecundidade já são consideráveis na população mundial, salvo algumas exceções. Entretanto, o fator inercial da dinâmica geográfica não permite que os reflexos sejam percebidos de imediato no ritmo de crescimento populacional. As percepções se darão em longo prazo, pois a estrutura populacional está definida no curto prazo, a menos que fatores externos de grande proporção alterem essas previsões como grandes guerras, pandemias ou catástrofes naturais de escala global.

Porém, destaca-se a importância do desenvolvimento para a redução acelerada e expressiva do crescimento populacional, e não do controle populacional. Assim, o cerne da relação entre meio ambiente e população está na adoção de modelos de desenvolvimento e tecnologia que se adéquam a problemas ambientais como escassez de recursos, poluição, mudanças climáticas, ocupações do solo, dentre outros.

O binômio “crescimento populacional” e “pressão sobre recursos” é constantemente ressaltado na discussão sobre os problemas ambientais em relação à população. Com o novo quadro que se apresenta mundialmente, de diminuição das taxas de crescimento populacional, o debate tem envolvido uma nova questão: a concentração populacional em dadas regiões, pode levar a problemas de sustentabilidade nesses locais.

Para reforçar essa afirmação, tem-se Martine (1993) que apresenta a idéia de que a preocupação populacional brasileira, está em relação aos espaços urbanos já ocupados e construídos.

A relação entre população, meio ambiente e desenvolvimento no Brasil deve atentar-se principalmente para esse nicho urbano, e não especialmente para os espaços naturais ou intocados, como se pode presumir. A contribuição brasileira para os problemas ambientais, estaria então, nas suas áreas de adensamento demográfico, no seu espaço urbano.

Os problemas ambientais podem ser diferenciados em dois tipos, interligados porém distintos.: os problemas ambientais globais e os problemas ambientais regionais ou locais.

Os primeiros, para Martine (1993) seriam a perda de biodiversidade, o efeito estufa, os danos à camada de ozônio, dentre outros que repercutem no mundo como um todo. Os problemas regionais estariam fortemente ligados ao desenvolvimento e à pobreza de alguns países, pois seriam exemplificados pela falta de saneamento básico, condições inapropriadas de habitação, etc. Os problemas regionais ainda estariam vinculados ao esgotamento de alguns recursos naturais como água, solo, fontes de combustíveis, etc. Assim, seria possível dizer que a responsabilidade dos países frente a esses problemas varia de

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