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PROPRIEDADES PERIÓDICAS E APERIÓDICAS

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Por:   •  12/9/2013  •  1.944 Palavras (8 Páginas)  •  711 Visualizações

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PROPRIEDADES PERIÓDICAS:

As propriedades periódicas são características ou tendências que certos elementos químicos podem relevar segundo a sua posição na tabela periódica, entre elas, destacam-se:

1- RAIO ATÔMICO:

O Raio Atômico é a distância entre o centro de um átomo e os limites da sua nuvem de elétrons. Ao contrário do que se poderia pensar, o raio atômico não depende apenas do peso do átomo e/ou da quantidade de elétrons presentes na nuvem. É também fortemente afetado pela eletronegatividade de cada elemento.

Simplificadamente, o raio atômico é a distância entre o centro do átomo e a sua camada de valência, que é o nível de energia com elétrons mais externo deste átomo. Como conseqüência do átomo não ser rígido é impossível calcular o seu raio atômico exato. Deste modo, calcula-se o seu raio atômico médio.

Devido a dificuldade em obter-se o raio de átomos isolados determina-se ( através de raio X ) a distância entre os núcleos de dois átomos ligados do mesmo elemento, no estado sólido. O raio atômico será a média da distância calculada.

Energia ou potencial de ionização é a energia mínima requerida para arrancar um elétron de um átomo. Em uma família cresce de baixo para cima, a medida em que as camadas eletrônicas diminuem, sendo o elétron mais fortemente atraído pelo núcleo. No período, cresce da esquerda para a direita, acompanhando o crescimento do número atômico (Z), o que faz a camada de valência ficar mais próxima do núcleo.

A eletronegatividade (também denominada de caráter ametálico) é uma propriedade periódica que mede a tendência relativa de um átomo ou molécula em atrair elétrons, quando combinado em uma ligação covalente. Com sentido oposto à eletronegatividade usa-se o termo eletropositividade.

Os valores da eletronegatividade são determinados quando os átomos estão combinados. Por isso, para os gases nobres, que em em condições normais são inertes, não apresentam valor de eletronegatividade.Duas escalas de eletronegatividade são comumente utilizadas: a escala Pauling (proposta em 1932) e a escala Mulliken (proposta em 1934). Outra escala proposta foi a escala Allred-Rochow.

A eletronegatividade de um átomo está intimamente relacionada com o seu raio atômico:

A eletropositividade (também denominado de caráter metálico) é uma propriedade periódica que mede a tendência relativa de um átomo de perder elétrons Com sentido oposto à eletropositividade usa-se o termo eletronegatividade.

Os valores da eletropositividade são determinados quando os átomos estão combinados. Por isso, para os gases nobres, que em condições normais são inertes, não apresentam valor de eletropositividade.

2- POTENCIAL DE IONIZAÇÃO:

Quando um elétron é excitado passa de um nível mais interno, de menor energia, para um nível mais externo, de maior energia. Este salto quântico requer uma determinada quantidade de energia. Do mesmo modo, para separar um elétron do seu átomo também é necessário o uso de um conteudo de energia. Esta quantidade de energia necessária para retirar definitivamente um elétron de seu átomo isolado, no estado gasoso e no fundamental, formando um íon gasoso positivo é denominado Potencial de ionização ou Energia de ionização. Como o processo envolve uma diferença de potencial, esta energia de ionização é medida em eV ( elétrons-volt ).

O potencial de ionização é a energia mínima requerida para arrancar um elétron de um átomo. Em uma família cresce de baixo para cima, à medida em que as camadas eletrônicas diminuem, sendo o elétron mais fortemente atraído pelo núcleo. No período, cresce da esquerda para a direita, acompanhando o crescimento do número atômico (Z), o que faz a camada de valência ficar mais próxima do núcleo.

Al(g) + Energia --> Al+(g) + e- ( 5,9 eV )

Pode-se retirar um ou mais de um elétron de um átomo. Dai utilizar-se os termos primeiro potencial de ionização, segundo potencial de ionização e assim em diante, para cada elétron arrancado.

1º Potencial de ionização:

Al(g) + Energia --> Al+(g) + e- ( 5,9 eV )

2º Potencial de ionização:

Al+(g) + Energia --> Al2+(g) + e- ( 18,8 eV )

3º Potencial de ionização:

Al2+(g) + Energia --> Al3+(g) + e- ( 28,4 eV )

A cada novo elétron que se retira do átomo, maior é o potencial de ionização. Isso ocorre devido o aumento da sua carga. É mais fácil retirar um elétron de um átomo neutro do que de um íon positivo, já que, quanto maior a distância do núcleo para o elétron, menor é a força de atração entre eles.

Numa tabela periódica o primeiro potencial de ionização tende a crescer nos:

Períodos, da esquerda para a direita. Nesse sentido aumenta a carga nuclear ( número atômico ) dos átomos, portanto, aumenta a atração do núcleo sobre os elétrons.

Grupos de baixo para cima. Nesse sentido diminui o tamanho do átomo, aumentando a atração nuclear sobre os elétrons.

3- ELETRONEGATIVIDADE

A Eletronegatividade (também denominada de caráter ametálico) é uma propriedade periódica que mede a tendência relativa de um átomo, em uma molécula, em atrair elétrons, quando combinado em uma ligação covalente. Com sentido oposto à eletronegatividade, usa-se o termo eletropositividade. Os valores da eletronegatividade são determinados quando os átomos estão combinados. Por isso, os gases nobres, que em condições normais são inertes, não apresentam valor de eletronegatividade. Duas escalas de eletronegatividade são comumente utilizadas: a escala Pauling (proposta em 1932) e a escala Mulliken (proposta em 1934). Outra escala proposta foi a escala Alfred-Rochow.

A eletronegatividade de um átomo está intimamente relacionada com o seu raio atômico:

Quanto menor o raio atômico, maior a atração que o núcleo do átomo exerce sobre o elétron que vai adquirir, portanto maior a sua eletronegatividade. Como conseqüência, essa propriedade tende a crescer na tabela periódica:

Nos

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