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Paulo Freire

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Por:   •  26/5/2013  •  1.797 Palavras (8 Páginas)  •  1.194 Visualizações

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PAULO FREIRE

O educador Paulo Freire tinha uma preocupação fundamental com as classes pobres, chamadas também de classes dominadas e exploradas pelo sistema capitalista, fossem eles trabalhadores do campo ou da cidade.

Para Paulo Freire esses trabalhadores quando tinham acesso a escola e a educação, eles eram obrigados a aprender as idéias da classe dominante não as idéias da classe dominada, portanto politicamente as escolas tradicionais passavam valores e conhecimentos para os trabalhadores que tinham acesso a essa escola que eram dessa forma em primeiro lugar alfabetizados por meio de uma cartilha que apresentava frases para o aprendizado silábico desconectadas da realidade histórica e social dos trabalhadores.

Nas séries seguintes o conhecimento privilegiado pela escola era o da burguesia, que entre outros problemas não prezava a interdisciplinaridade, ou seja, cada disciplina é apresentada como uma “gaveta” de conhecimentos que ao invés de auxiliar o trabalhador a entender o mundo na sua totalidade e contradições, acabava alienando suas idéias.

Quando falamos em educação para jovens e adultos não podemos deixar a obra A pedagogia do oprimido sem mencionar, por ser ela uma proposta educacional, principalmente de alfabetização do trabalhador adulto que, segundo declarou um trabalhador, citado por Paulo Freire em seu livro, tira-o da ingenuidade que é a própria alienação e favorece o mesmo a oportunidade de desenvolver um pensamento crítico sobre a realidade para a transformação, não somente da sua condição sócio-econômica, mas também da transformação de toda a sociedade, tornando-se um cidadão ativo, que conhece os seus direitos, mas também que desenvolve um sentimento de solidariedade para com os demais trabalhadores, desenvolvendo uma verdadeira consciência de classe.

O trabalhador deixa de ser uma classe “em si”, ou seja, explorada e alienada, para se tornar uma classe “para si”, que é consciência de classe conforme explicada por Karl Marx e Friedrich Engels no “Manifesto do Partido Comunista” publicado originalmente em 1848.

Paulo Freire é um cristão, e por isso ele prioriza a solidariedade, mas também um pensador influenciado pelo pensamento marxista, não no sentido de propor uma revolução armada sob a liderança de um Partido Comunista, mas no sentido de tornar a economia, a sociedade e a cultura, instrumentos e meios da realização da justiça, da democracia e da igualdade social.

Da condição de oprimido pela classe dominante, que é a burguesia, donos de fábricas, e dos latifundiários, donos de grandes fazendas, tornar-se-á um cidadão consciente de seus direitos e capaz de decidir sobre o seu futuro com base na liberdade.

Paulo Freire pode ser representado simbolicamente como a personagem Sidarta (Buda), do romance de Hermann Hesse, que orienta sua vida para múltiplas experiências, mas que no final faz uma opção e torna-se um barqueiro que transporta às pessoas de uma margem a outra do rio.

PAULO FREIRE

O educador Paulo Freire tinha uma preocupação fundamental com as classes pobres, chamadas também de classes dominadas e exploradas pelo sistema capitalista, fossem eles trabalhadores do campo ou da cidade.

Para Paulo Freire esses trabalhadores quando tinham acesso a escola e a educação, eles eram obrigados a aprender as idéias da classe dominante não as idéias da classe dominada, portanto politicamente as escolas tradicionais passavam valores e conhecimentos para os trabalhadores que tinham acesso a essa escola que eram dessa forma em primeiro lugar alfabetizados por meio de uma cartilha que apresentava frases para o aprendizado silábico desconectadas da realidade histórica e social dos trabalhadores.

Nas séries seguintes o conhecimento privilegiado pela escola era o da burguesia, que entre outros problemas não prezava a interdisciplinaridade, ou seja, cada disciplina é apresentada como uma “gaveta” de conhecimentos que ao invés de auxiliar o trabalhador a entender o mundo na sua totalidade e contradições, acabava alienando suas idéias.

Quando falamos em educação para jovens e adultos não podemos deixar a obra A pedagogia do oprimido sem mencionar, por ser ela uma proposta educacional, principalmente de alfabetização do trabalhador adulto que, segundo declarou um trabalhador, citado por Paulo Freire em seu livro, tira-o da ingenuidade que é a própria alienação e favorece o mesmo a oportunidade de desenvolver um pensamento crítico sobre a realidade para a transformação, não somente da sua condição sócio-econômica, mas também da transformação de toda a sociedade, tornando-se um cidadão ativo, que conhece os seus direitos, mas também que desenvolve um sentimento de solidariedade para com os demais trabalhadores, desenvolvendo uma verdadeira consciência de classe.

O trabalhador deixa de ser uma classe “em si”, ou seja, explorada e alienada, para se tornar uma classe “para si”, que é consciência de classe conforme explicada por Karl Marx e Friedrich Engels no “Manifesto do Partido Comunista” publicado originalmente em 1848.

Paulo Freire é um cristão, e por isso ele prioriza a solidariedade, mas também um pensador influenciado pelo pensamento marxista, não no sentido de propor uma revolução armada sob a liderança de um Partido Comunista, mas no sentido de tornar a economia, a sociedade e a cultura, instrumentos e meios da realização da justiça, da democracia e da igualdade social.

Da condição de oprimido pela classe dominante, que é a burguesia, donos de fábricas, e dos latifundiários, donos de grandes fazendas, tornar-se-á um cidadão consciente de seus direitos e capaz de decidir sobre o seu futuro com base na liberdade.

Paulo Freire pode ser representado simbolicamente como a personagem Sidarta (Buda), do romance de Hermann Hesse, que orienta sua vida para múltiplas experiências, mas que no final faz uma opção e torna-se um barqueiro que transporta às pessoas de uma margem a outra do rio.

PAULO FREIRE

O educador Paulo Freire tinha uma preocupação fundamental com as classes pobres, chamadas também de

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