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Pele de fototipo IV

Por:   •  9/11/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.870 Palavras (16 Páginas)  •  245 Visualizações

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6. DESENVOLVIMENTO 

Este item trata-se de uma revisão bibliográfica para explorar o tema – Discromias cutâneas.

As discromias da pele são causadas por diversos fatores, inclusive problemas de exposição à radiação solar.

O item é subdividido em tópicos como: pele, melanina, e desordens na coloração cutânea como acromia, hipocromia, hipercromia, além da questão da radiação solar, dos fotoprotetores e tratamentos cosméticos disponíveis para o profissional esteticista.

6.1- Pele

A pele é constituída por três camadas: epiderme, derme e tecido subcutâneo. A primeira camada é denominada de epiderme e atua como uma barreira de proteção, contra agentes físicos e químicos. A derme proporciona sustentação para a epiderme e é uma camada vascularizada (que possui vasos), e o tecido subcutâneo é composto por tecido conjuntivo, formado por células de gordura (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

A camada epidérmica é composta por várias camadas de células germinativas que estão justapostas, e que exercem funções nas distintas camadas. A basal é a camada mais profunda da epiderme e é responsável pela síntese de lipídeos e de proteínas. Na camada espinhosa se encontram os desmossomas, que proporcionam segurança contra as deformações mecânicas e os queratinócitos são as células que estão mais presentes nesta camada, e é essencial, pois atribuem cor à pele (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

No estrato basal, a maior parte das células é constituída por melanócitos, que são especializadas na produção de melanina (que é um pigmento escuro), sendo que todos os indivíduos possuem o mesmo número de melanócitos, apenas o que difere é a quantidade de melanina produzida, influenciada por fatores genéticos e alterações provocadas pelo meio ambiente (APPLEGATE, 2012).

A terceira camada que constitui a epiderme, que é a granulosa, possui grânulos de queratohialina, responsáveis por levar a queratina até o estrato córneo, que é o processo final de queratinização que regula as trocas de substâncias químicas na derme (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

Já a derme é formada por tecido conjuntivo denso, sendo mais espesso que a epiderme, possui resistência e elasticidade, porque possuem fibras colágenas, elásticas e reticulíneas que lhes atribui estas características. Formado por anexos cutâneos, córneos e glandulares, que desempenham proteção contra lesões, ajuda nas funções termo reguladoras e das percepções através dos sentidos (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

O tecido subcutâneo é cercado por septos fibrosos que é onde decorrem vasos e nervos. Exerce funções na manutenção da temperatura, proporciona proteção mecânica do organismo, dentre outras funções (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

Uma boa organização das estruturas que formam a pele, quando atuam de forma eficaz, proporciona saúde aos órgãos, sem causar nenhum dano ao homem (GONCHOROSKI; CÔRREA, 2005).  

6.2- Melanina, determinante para a cor da pele

“A cor da pele resulta de vários fatores: genéticos, fisiológicos e ambientais [...]” (APPLEGATE, cap. 5, 2012).

A pigmentação da pele tem enorme significância, pois proporcionam um aspecto positivo na aparência da pele, que funde com diversos fatores: as condições do estrato córneo, o número de pigmentos, a produção de melanina, as células epidérmicas e dérmicas, os vasos sanguíneos que cooperam com a coloração determinada pelo número, estado de dilatação e grau de oxigenação, em razão da hemoglobina. E os caratenóides amarelos da hipoderme, mas a sua ação de coloração vai depender da síntese da melanina (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

A melanina se forma como um polímero que se origina da oxidação da tirosina pela ação da tirosinase a DOPA, que ocorre no interior dos melanócitos, com isso são formados dois tipos de melanina, as eumelaninas e as feomelaninas  (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

Segundo Azulay; Azulzy (2008), melanócitos são células responsáveis pela produção de melanina, um pigmento que pode variar do amarelo ou vermelho (feomelanina) ao marrom ou preto (eumelanina), responsáveis pelas diferentes tonalidades de pele.

Dentro dos melanossomas com a tirosina é que se inicia a direção para a formação da melanina, onde um aminoácido é utilizado como base para a enzima tirosinase, e logo após ocorre a desidrogenação em dopaquinona, que irá se transformar em eumelanina. E a feomelanina é por meio de mudanças de via metabólicas (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

Depois deste processo, a melanina no interior dos melanossomas, é levada aos queratinócitos, por meio dos dendritos. Depois a melanina é distribuída por meio da citofagocitose, migração dos melanossomas, liberação dos melanossomas e a sua inclusão nos queratinócitos (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

“Dessa forma, a pigmentação da pele depende da natureza química da melanina, da atividade da tirosinase nos melanócitos e da transferência de melanina aos queratinócitos vizinhos” (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

A cor natural classificada como constituintes está ligada à resultados genéticos e à facultativa, esta relacionado as exposições às radiações solares, às influências hormonais e outros fatores (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

O MSH é um hormônio que estimula a pigmentação, porque acelera a síntese natural de melanina da pele.  Que incentiva a produção da melanina provocada pelo aumento de melanócitos e queratinócitos. O estrógeno e a progesterona ocasionam a hiperpigmentação devido ao aumento de melanócitos (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

Quando há exposição da pele à radiação o organismo responde, estimulando os melanócitos, que aumentam a produção de melanina protegendo as células, e por conseguinte, a pele escurece (HARRIS, 2003).

O aumento da melanina ocorre por estímulos, atuando como uma reação de defesa, contra os danos causados pela radiação solar. Os melanossomas se juntam para proporcionar proteção ao material genético da célula, agindo como um filtro solar, quando indivíduos se expõem ao sol, sem o uso adequado dos fotoprotetores (GANCHOVOSKI; CÔRREA, 2005).

A UVA oxidam os precursores da melanina, provocando uma fotoxidação sem causar lesões na pele. O UVB causa uma pigmentação por razão do aumento de melanócitos e por incentivar a tirosinase, ocorrendo eritema (GANCHOROSKI; CÔRREA, 2005).

 “A atividade dos melanócitos, contudo, é controlada geneticamente. Um grande número de grânulos de melanina resulta em pele escura; menos grânulos resultam em pele clara [...]” (APPLEGATE, cap. 5, 2012).

Uma única mutação nos genes pode levar a distúrbios, que são conhecidos como discromia, no qual indivíduos podem apresentar manchas claras ou escuras, ou ainda um esbranquiçamento geral no corpo (APPLEGATE, 2012).

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