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Pesquisa Sobre Massagem

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Por:   •  24/1/2013  •  2.859 Palavras (12 Páginas)  •  1.454 Visualizações

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Pesauisa sobre massagem

A História da Massagem

A massagem é usada pelos seres humanos desde os tempos imemoriais. Estudos arqueológicos indicam que, já na Pré-História, o homem promovia o bem-estar geral e adquiria proteção contra lesões e infecções por meio de fricções no corpo. Seriam os primórdios do que hoje se entende por massagem. A massagem é tão antiga que a etimologia da palavra é incerta, podendo advir do Grego Arcaico “massin” (amassar), do Árabe “mass”, ou do Hebraico “mashesh” (pressionar).

O uso de técnicas de massagem em muitas culturas antigas está registrado em documentos pictóricos e escritos; mencionada na literatura desde tempos remotos, sendo a referência mais antiga a que aparece no NEI CHING, o Livro de Medicina do Imperador Amarelo, escrito por volta de 2600 A.C. Esta obra contém descrições detalhadas de procedimentos semelhantes à massagem, o seu uso e benefícios. Quase todas as grandes culturas antigas do mundo descreveram com certo detalhamento os usos benéficos da massagem, que frequentemente eram combinadas com outros tipos de tratamentos tradicionais, sobretudo os tratamentos por banhos. As culturas egípcia, persa e japonesa, em particular, enfatizavam o uso da massagem e destes tratamentos correlatos. Os gregos antigos usavam amplamente a massagem para manter a saúde física e para assegurar uma beleza duradoura. Homero descreveu na ODISSÉIA como soldados “dilacerados pela guerra” eram massageados, o que lhes trazia de volta à saúde. Os romanos herdaram boa parte da tradição da massagem dos gregos e essa prática era amplamente utilizada, especialmente em conjunto com os banhos quentes. Galeno recomendava enfaticamente que, na preparação para um combate iminente, os gladiadores deviam ser friccionados em todo o corpo até que suas peles ficassem vermelhas. Ele escreveu aproximadamente 16 livros relacionados com a prática da massagem. Entre 619 a 907 d.C. eram reconhecidos quatro tipos de praticantes da medicina: médicos, acupunturistas, massagistas e exorcistas.

O uso da massagem teve continuidade no início da Idade Média (Idade das Trevas), porém sua prática sofreu algum declínio na Europa e na Ásia devido à influência religiosa da época. O uso da massagem como prática clínica desapareceu durante a Idade Média. Nessa época, a Igreja pregava que a massagem tinha uma conotação sexual. O cirurgião francês Ambroise Paré começou a incentivá-la novamente no século XVI.

Depois disso, nos próximos três séculos que se seguiram, a prática da massagem espalhou-se por outros países, tendo como contribuinte mais notável o sueco Per Henrik Ling, que organizou a massagem e os exercícios terapêuticos em um sistema chamado de ginástica médica. Pessoas que acreditavam no trabalho de Ling propagaram a sua ideia pela Inglaterra, França, Áustria, Alemanha e Rússia.

A partir de 1900, a massagem iniciou-se nos Estados Unidos com a influência de escritos de um médico de Boston, Douglas Grahm. Outras novas técnicas foram sendo descobertas no ocidente nos 50 anos que se seguiram. Mennell e Cyriax, ingleses, utilizaram uma forma específica de massagem com fricção profunda para estruturas articulares profundas que se encontravam machucadas em condições agudas e crônicas.

Cornelius, um médico alemão, pesquisou uma variante de massagem em zonas reflexas, aplicado com os polegares, fazendo uma pressão profunda em pontos específicos, uma digitopressão, o que chamou de massagem em pontos nervosos. Assim surgiu o tratamento oriental de acupressura ou Shiatsu, que foi descrito na literatura médica ocidental.

Nos anos 70 e 80 a acupressura recebeu mais atenção que qualquer outra modalidade de trabalho físico. A tendência atual parece sugerir o aumento da popularidade da massagem e de terapias relacionadas para redução de estresse e de problemas musculo-esquelético crônicos. A massagem pode ser considerada uma parte da medicina manual e através da história ergueu-se independentemente para promover a saúde.

Em pleno século XXI, a massagem tem se tornado cada vez mais popular graças às terapias relacionadas ao corpo e ao autoconhecimento. Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Manual, a massagem é definida como “uma manipulação dos tecidos moles do corpo por meio de técnicas especificas que tem como objetivo promover e restaurar a saúde”.

A História da Aromaterapia

Os cheiros sempre fascinaram a humanidade desde a aurora da civilização. Inicialmente, serviam como alívio diante das imensas incertezas de sobrevivência do homem num ambiente hostil. Atualmente, continua servindo como valioso apoio, mas agora na relação com os subprodutos das “facilidades” criadas para “amenizar” a vida moderna.

As civilizações Indu, Árabe, Chinesa e do Mediterrâneo são as que possuem destacada atuação no desenvolvimento da aromaterapia.

Na Índia, as águas perfumadas, os métodos de tratamentos ayurvédicos à base de plantas naturais, os perfumes, todos foram largamente empregados há mais de 5000 anos na medicina Védica. A canela, o cardamomo, o manjericão, o gengibre, o coentro, a mirra e muitas outras plantas estão presentes nas formulações de numerosas receitas terapêuticas, como banhos, massagens, etc.

Há 3500 anos, na China, extraíam-se os óleos essenciais das plantas por maceração em óleos vegetais, para serem utilizados em massagens.

No Egito Antigo as plantas aromáticas eram utilizadas em rituais espirituais. Destilarias rudimentares eram usadas para se obter as preciosas gotas aromáticas, muitas comercializadas ao mesmo preço do ouro ou pedras preciosas. Foram amplamente utilizadas em vinhos aromáticos, como anestésicos e no processo de embalsamento que usava cedro, manjericão, mirra, canela, cipreste, olíbano, cravo, gengibre, consagrou os egípcios. O poder antisséptico dos óleos essenciais é tão grande, que os tecidos ainda se apresentavam em bom estado milhares de anos depois de haverem sido embalsamados.

Os egípcios também reconheciam a importância da saúde, beleza e higiene, e conheciam como ninguém os efeitos das substâncias aromáticas (perfumes e unguentos) no corpo e na mente humana, tendo como uma de suas principais representantes, sua rainha Cleópatra, que se imortalizou através da beleza, com as receitas aromáticas para os cuidados do corpo.

Gregos e Romamos também utilizaram os aromas para perfumarem vestes, templos, vinhos, suas casas e seu mobiliário. Eles acreditavam que o perfume das plantas era formulado pelos deuses do Olimpo.

Os Árabes, especialistas

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