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Placas Senis

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Por:   •  28/10/2014  •  1.136 Palavras (5 Páginas)  •  424 Visualizações

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Sobre indicadores da Doença de Alzheimer: as Placas Senis

A Doença de Alzheimer (DA) ainda não apresenta causas bem definidas. Entretanto, sabe-se que a mesma está relacionada com a perda progressiva das sinapses químicas entre as terminações axo-dendríticas dos neurônios cerebrais e consequente redução dos níveis do neurotransmissor acetilcolina. Níveis cada vez mais baixos de acetilcolina, em virtude da morte gradual dos neurônios cerebrais, criam mudanças comportamentais e emocionais típicas do quadro clínico no início da evolução da Doença de Alzheimer, tais como: perda de memória recente e das funções cognitivas, associadas com alterações de humor e comportamento, bem como dificuldade de manuseio de objetos comuns (Apraxia ideomotora) e contratura muscular (Ocorre quando da contração de maneira incorreta do músculo e, consequentemente, este não consegue retornar ao seu estado normal de relaxamento. É comum após realização de exercícios intensos ou quando um indivíduo se encontra sob estresse emocional.).

Um importante indicador histopatológico que se acumula no cérebro com a perda das sinapses químicas foi analisado no estudo da fisiopatologia da doença de Alzheimer em camundongos: as Placas Senis (PS).

As Placas Senis são formadas a partir do acúmulo extracelular de proteínas insolúveis provenientes da clivagem anormal da Proteína Precursora de Amiloide (PPA). Desse modo, são formados os monômeros de proteína B-amiloide que se aglomeram, e aos poucos formam as Placas Senis maduras. Tipos diferentes de depósitos de B-amiloide foram identificados no cérebro de indivíduos acometidos com Doença de Alzheimer. Tais Placas apresentam um cerne de proteínas B-amiloide e outras substâncias.

Foram identificadas três mutações genéticas na PPA. A primeira é uma mutação no cromossomo 21 próxima ao sítio de tradução da enzima alfa-secretase, com manifestação dos sintomas clínicos de Alzheimer antes dos 65 anos e que torna a proteína mais deletéria quanto mais próximo o sítio de tradução de PPA estiver do sítio de tradução da enzima alfa-secretase (Enzima que produz uma Proteína Precursora Amiloide solúvel.). A segunda mutação acontece na proteína Presenilina-1 com início da manifestação dos sintomas clínicos da DA entre os 40 e 70 anos e com porcentagem de número de familiares afetados chegando aos 20%. Já a terceira mutação ocorre no sítio de tradução da proteína Presenilina-2, com expressão de sintomas clínicos entre 30 e 60 anos e incidência de 70 a 80% dentro da família. Observa-se, nesta situação que cada filho tem uma chance de 50% de herdar o gene anormal da PPA e desenvolver a Doença de Alzheimer.

Conforme um experimento realizado recentemente com camundongos por pesquisadores do Instituto Scripps, nos Estados Unidos, descobriu-se que as placas de proteína B-amiloide eram originárias do fígado e que, a partir deste, migravam para o cérebro. Essa nova descoberta sugere que a expressão gênica da Beta-amiloide em seres humanos é feita no fígado, e não no cérebro, como se acreditava; e, pois, possibilita aos cientistas o desenvolvimento de drogas terapêuticas e de formas de intervenção em mecanismos de regulação de genes que bloqueiem a síntese de proteína B-amiloide no fígado. Mais, do que isso: a Barreira Hematoencefálica (Aquela que separa a vascularização sanguínea do cérebro da do restante do corpo) não seria mais um impedimento às práticas terapêuticas que poderiam ser adotadas!

http://anatpat.unicamp.br/bineualzheimer.html

Na imagem acima, Placa amiloide ou Senil do Córtex Cerebral presente na Doença de Alzheimer. A Beta-amiloide é um Peptídeo com 42-43 aminoácidos. A PPA (Proteína Precursora de Amiloide) contém 700 aminoácidos. Parece que a síntese de Beta-amiloide está relacionada com clivagens anormais da PPA.

- Deficiência das capacidades cognitivas;

- Deficiência da memória recente e perda da capacidade de fazer cálculos;

- Apraxia ideomotora (incapacidade de usar objetos comuns);

- Contraturas musculares (estágio avançado).

Obs. Morte por complicações devido à imobilidade: pneumonia e embolia.

Fisiopatologia –

Atrofia acentuada do córtex cerebral – perdas de neurônios corticais e subcorticais.

Histopatologia: acúmulos esféricos da proteína beta-amilóide e formação de novelos fibrilares (proporcional à deficiência cognitiva).

Neuroquímica: perda de neurônios colinérgicos (região dos núcleos basais de Meynert – substância inominata).

Papel do beta-amilóide –

O beta-amilóide é um peptídeo com 42-43 aminoácidos. A precursora desta proteína foi clonada (PPA), proteína com 700 aminoácidos, que se expressa amplamente por neurônios em cérebros normais. Parece que

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