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Pneus. As principais fontes poluidoras

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Por:   •  29/3/2014  •  Artigo  •  511 Palavras (3 Páginas)  •  597 Visualizações

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Pneus

As principais fontes poluidoras:

Os aterros sanitários da União Européia (UE) recebem em média, 80 milhões de pneus triturados anualmente. A partir de 16 de julho deste ano a Legislação da UE, por meio da norma técnica diretiva sobre os aterros 1999/31/CE passa a proibir o depósito de pneus triturados em aterros sanitários, motivo da UE a pressionar o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) para liberar a exportação dos pneus reformados.

O Brasil é um destino em potencial par os pneus usados europeus. E pneus de automóveis só podem ser reformado uma única vez por tanto tem uma vida a menos que os pneus novos e se transformarão em lixo no Brasil, se o governo brasileiro for obrigado pela OMC a permitir a entrada de pneus reformados os europeus encontrarão no território brasileiro uma alternativa para os seu aterros sanitários.

Conseqüências:

O resíduo de pneu é um problema crescente e grave de saúde pública, particularmente em países de climas tropicais, já que empilhados servem de criadouros para mosquitos transmissores de dengue, febre amarela e malária. A queima desse resíduo também cria uma ameaça perigosa. Ela libera óleo pirolítico, que contém produtos químicos tóxicos e metais pesados capazes de produzir efeitos adversos a saúde, como perda de memória, deficiência no aprendizado, supressão no sistema imunológico, danos nos rins e fígado. Esse óleo pode viajar longas distâncias contaminando solo e água além de penetrar lençóis freáticos. Estudos demonstram que a poluição de águas causado pelo corrimento derivado da queima de pneus pode durar até 100 anos.

A queima do pneu emite ainda fumaça tóxica e pode representar riscos de mortalidade prematura, deterioração das funções pulmonares, problemas do coração, depressão do sistema nervoso e central. A céu aberto, ela é 13000 vezes mais mutagênica que a queima de carvão em instalações bem desenhadas e operadas apropriadamente. E a incidência de incêndios de pneus é comum. O armazenamento de pneus em aterros não é seguro do aspecto ambiental: “eles tendem a voltar a superfície e quebrar as coberturas das camadas, prejudicando o assentamento da terra no longo do prazo e a sua reabilitação”. Podem “ainda “lixiviar substâncias químicas orgânicas potencialmente prejudiciais” e porque o aço dentro deles“ pode danificar as camadas da geomembrana”.

Utilizados como combustível em fornos de cimenteiras, em função do alto conteúdo energético, os pneus não deixam de emitir poluentes para a atmosfera na incineração. A diferença da queima a céu aberto é a presença de controles de emissões, que reduzem, mais não eliminam o volume de poluentes. A reciclagem também é difícil por não ser possível obter materiais, a partir do pneu, com propriedade similares às dos materiais originais usados na sua produção. O custo para o corte a trituração e a granulação é alto. Além disso, o uso de grânulos finos no asfalto ainda não teve o impacto ambiental totalmente avaliado. A Europa utiliza apenas 1% de seus grânulos de borracha para a superfície de estradas. Há ainda outros usos dos resíduos de pneus, como a fabricação de solas de sapatos e de campos de golfe indoor, mais ainda permanecem em caráter experimental.

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