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Politica Sustentavel

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Por:   •  23/5/2014  •  1.846 Palavras (8 Páginas)  •  244 Visualizações

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Política sustentável

O que é Sustentabilidade?

Numa conjuntura mundial atual encontramos diversas definições de sustentabilidade, em síntese sustentabilidade representa a harmonia das relações que travamos em todos os âmbitos da vida, seja político, social, econômico, cultural ou ambiental. Provém de sustentável que por sua vez, vem do latim sustentare (sustentar, defender, favorecer, apoiar, conservar, cuidar).

Para Ezio Manzini e Carlo Vezzoli (2008) “O conceito de sustentabilidade ambiental refere-se às condições sistêmicas segundo as quais, em nível regional e planetário, as atividades humanas não devem interferir nos ciclos naturais em que se baseia tudo o que a resiliência do planeta permite e, ao mesmo tempo, não devem empobrecer seu capital natural, que será transmitido às gerações futuras”.

Meio Ambiente

O assunto em questão trata das primícias de utilizarmos os recursos naturais de forma consciente sem prejudicar o abastecimento destes recursos para as gerações futuras.

Desta forma precisamos entender o que é o meio ambiente e o seu contexto.

“Meio Ambiente é tudo o que tem a ver com a vida de um ser ou de um grupo de seres vivos. Tudo o que tem a ver com a vida, sua manutenção e reprodução. Nesta definição estão: os elementos físicos (a terra, o ar, a água), o clima, os elementos vivos (as plantas, os animais, os homens), elementos culturais (os hábitos, os costumes, o saber, a historia de cada grupo, de cada comunidade) e maneira como estes elementos são tratados pela sociedade. Ou seja, como as atividades humanas interferem com estes elementos. Compõem também o meio ambiente as interações destes elementos entre si, e entre eles e as atividades humanas. Assim entendido, o meio ambiente não diz respeito apenas ao meio natural, mas também às vilas, cidades, todo ambiente construído pelo homem.” (NEVES, e TOSTES, 2008, p.72).

Conforme o autor acima define, o meio ambiente trata-se do homem e o ambiente que o rodeia.

O despertar

Em 1973 dois pesquisadores chamados Maurice Strong e Ignacy Sachs desenvolveram um conceito chamado eco desenvolvimento. Que neste conceito eles defendiam outra forma de desenvolvimento diferente da utilizada até este momento, e este desenvolvimento deveria contemplar três fatores que são: economia, meio ambiente e social.

Este conceito despertou o interesse mais a fundo da ONU (Organização das Nações Unidas), a qual convocou uma comissão de 40 especialistas de todo o mundo para examinar os impactos no meio ambiente ocasionados pelos seres humanos.

O resultado foi um relatório publicado em 1987 pela comissão mundial sobre o meio ambiente e desenvolvimento (CMMAD) chamado nosso futuro comum, mais conhecido como relatório de Brundtland para o desenvolvimento sustentável. (STADLER, Adriano, 2011, p.111).

No qual foi definido desenvolvimento sustentável como “o processo de desenvolvimento que permite às gerações atuais satisfazerem as suas necessidades sem colocar em perigo a satisfação das necessidades das geraçõ0es futuras”. (ONU, 1998).

Rio-92

No ano de 1992 o Rio de Janeiro foi o palco da segunda conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento, esta conferência contou com a presença de representantes de 178 países para debater sobre o assunto.

Nesta reunião foi examinada a situação ambiental do planeta desde 1972 e as mudanças que ocorreram desde então. O que resultou em algumas declarações de suma importância para o estabelecimento da sustentabilidade, como, Declaração de Princípios sobre Florestas, Convenção sobre mudanças climáticas, convenção da Biodiversidade, Agenda 21 e Carta da terra.

Agenda 21

Segundo STADLER 2011, “a agenda 21 é um dos mais importantes documentos resultantes da Rio-92. Ela indica uma série de compromissos e metas de curto, médio e longo prazos que deverão ser adotados e cumpridos. Firmada por 179 chefes de Estado e de governo, propõe uma variedade de indicações plausíveis a serem seguidas, buscando indicar de forma sólida e gradual e negociada mudanças nos processos utilizados para o desenvolvimento mundial”.

Além do documento Agenda 21, a RIO-92 resultou no estabelecimento de outros protocolos importantes.

Protocolo de Kyoto

Em Kyoto no Japão em 1997, em que ficou estabelecido que os países industrializados devessem reduzir a emissão de gás carbônico para diminuir o efeito estufa, devendo chegar em com níveis de 5,2% inferiores a de 1990.

Este documento foi boicotado pelos Estados Unidos, que é o maior poluidor mundial, 35% de todas as emissões, somente sendo implantado em 2004, quando a Rússia assinou o referido protocolo, depois de utilizar a assinatura como meio de entrada na Organização Mundial do Comercio (OMC).

Tripé da sustentabilidade (The Triple Botton Line)

Neste conceito as empresas não são focadas apenas no valor econômico que produzem, mas também nos valores ambientais e sociais que produzem ou destroem.

Neste sentido, muitas empresas falham em não reconhecer que o sucesso financeiro não é igual ao sucesso econômico, e que as suas escolhas econômicas são críticas para a realização de resultados social e ambiental, uma vez que, por natureza, o pilar econômico é intrinsecamente ligado aos pilares sociais e ambientais (MONAGHAN et al.,2003).

A dimensão econômica da sustentabilidade refere-se aos impactos da organização sobre as circunstâncias econômicas de seus stakeholders e os sistemas econômicos nos níveis local e global. Assim, o desempenho econômico engloba todos os aspectos das interações econômicas da organização, incluindo as medidas tradicionais usadas na contabilidade financeira e os valores intangíveis que não aparecem sistematicamente nas citações financeiras (GRI, 2003).

Essencialmente, a ideia do tripé da sustentabilidade é que as empresas obtenham sua licença para operar não somente satisfazendo os seus acionistas através de lucros e dividendos (tripé econômico), mas pela satisfação simultânea de outros stakeholders da sociedade (empregados, comunidades, clientes e outros), através do melhor desempenho nos tripés ambiental e social (SIGMA PROJECT, 2002).

Em termos estratégicos, esse modelo propõe que através de um bom gerenciamento do seu desempenho e dos seus impactos econômicos, ambientais e sociais, as empresas aumentam

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