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Por:   •  10/11/2014  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  732 Visualizações

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FACULDADE REGIONAL DE RIACHÃO DO JACUÍPE - FARJ

IRAILMA ALMEIDA RIOS

JAINÁ LIMA RIOS

RESUMO

MAIRI-BA

2012

IRAILMA ALMEIDA RIOS

JAINÁ LIMA RIOS

RESUMO

Trabalho apresentado ao Curso de graduação em Administração, Faculdade de Riachão do Jacuípe, sobre a orientação da Professora Rosana Claudia Ferreira.

MAIRI-BA

2012

O preconceito linguístico tem sido reforçado cotidianamente pelos meios de comunicação, livros didáticos e ainda pela gramática normativa, mesmo de forma implícita e por trás das “boas intenções”. Assim, cria-se fantasias e mitos acerca da língua falada.

Mito I- A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente. A escola não leva em consideração a extensão territorial e a injustiça social, impondo uma norma lingüística padronizada, desrespeitando a variedade do português não- padrão.

Mito II- Brasileiros não sabe português só em Portugal se fala bem português.Retrata o pensamento da existência de uma língua inferior á outra e que o brasileiro não sabe falar português e que em Portugal se fala bem o português.

Mito III- Português é muito difícil.O ensino brasileiro é fundamentado na gramática de Portugal, as regras ensinadas na escola não corresponderam á língua falada e escrita, criando assim o mito que o português é difícil.

Mito IV- As pessoas sem instrução falam tudo errado.Retrata o

preconceito sofrido por aqueles que não têm acesso a educação formal e que sua língua é considerada feia, diferente da língua ensinada na escola.

Mito V-O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão.O autor aborda a questão de local específico “melhor” ou “pior” fala português.

Mito VI- O certo é falar assim porque se escreve assim. Mostra o mito em que muitos acreditam que a pronuncia da forma que se escreve éa mesma que se fala.

Mito VII-É preciso saber gramática para falar e escrever bem. Mostra a gramática como a “Bíblia”, o único instrumento para o domínio da língua culta.

Mito VIII-O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social. O autor mostra o domínio da norma culta como um instrumento de ascensão social.

Os mitos analisados são transmitidos por mecanismo chamado de círculo vicioso do preconceito linguístico que é formado pela união de três elementos: a gramática tradicional, os métodos tradicionais de ensino e os livros didáticos. Porém existe vários elementos como os livros, redações, programas de rádio e de televisão, colunas de jornais e revistas entre outras. Seria muito importante se esse poder dos meios de comunicações fossem usados para a destruição dos mitos do preconceito linguísticos, mas não é assim.

O professor Napoleão Mendes de Almeida maior propagador do preconceito linguístico além de manifestar em seu texto o seu profundo preconceito social, ele defendia que o estudo da

linguística é fixar e realizar suas ideias sem nenhum fundamento científico.Na mesma linha de pensamento Luiz Antonio Sacconi publicou o livro “Não erre mais” onde apresenta inúmeros erros de conduta.Dad Squarisi ele consegue exercer todas as formas de preconceito lingüístico, e encara a língua como um objeto descontextualizado, inerte, congelado, morto, fora do tempo, fora do espaço independente das pessoas que falam.

Devemos reconhecer que existe atualmente uma crise no ensino da língua portuguesa. Atualmente existe uma crise na língua portuguesa, muitos professores já reconhecem que a gramática normativa já não é uma única fonte de explicação para os fenômenos linguísticos. Podemos perceber que a norma culta como a saúde, educação, alimentação, transporte e entre outras, é algo reservado a poucas pessoas no Brasil. Por razões históricas e culturais a maioria das pessoas alfabetizadas, não desenvolvem suas habilidades lingüísticas no padrão da norma culta.

O dilema relacionado à norma culta se prende ao fato de que esse termo é usado pela tradição gramática conservadora.Para separar o ideal do real, é necessário empreender a identificação e a descrição da verdadeira língua falada e escrita pelas classes cultas do Brasil.É preciso escrever uma gramática da norma culta brasileira em termos simples para que os leitores identifiquem a língua efetivamente falada.Enquanto essa gramática não chega temos que combater o preconceito

linguístico, cada um respeitando o saber lingüístico peculiar de cada indivíduo, deixando de lado as afirmações preconceituosas.

É necessário lançar dúvidas sobre o que está dito ali, questionar validades daquelas explicações e filtrá-las.Em vez de reproduzir a tradução gramatical, o professor deve produzir seu próprio conhecimento da gramática e assim passando esses conhecimentos aos seus alunos.Precisa-se, portanto, redirecionar todos os nossos esforços, voltá-los para a descoberta de novas maneiras que permitam

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